quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE 3



A Liberdade como Coroação da Efetivação da Totalidade Infinita


Por último, observamos a completude na tese que, no terceiro e último momento, ao ser analisada a arte no âmbito da esfera do infinito, fica também caracterizada de modo pleno, a liberdade como linha condutora entre os estágios. Aqui Hegel coloca definitivamente a estética como fundamento de suma importância em seu sistema, não mais como o simples estudo do belo, mas propõem dentro de sua dialética, a arte como mecanismo indispensável para o espírito se reconhecer como Espírito Absoluto. A arte portanto, se tornou o principal instrumento para o espírito finito compreender a semelhança e cumplicidade que se apresenta cada vez mais forte na história do pensamento até o seu ápice que é o reconhecimento da universalidade do Espírito Absoluto enquanto tese final desta apreensão da efetividade infinita, e, uma vez se dando conta de tal totalidade, enfim, encontra também a liberdade que é seu conteúdo mais sublime, quando o sujeito se torna objeto de si mesmo na efetivação do infinito. Logo, não há mais o que ser buscado, não há mais o que ser pensado, a verdade já está posta, restam apenas as lembranças deste processo, o pensamento encontrou o seu repouso em si mesmo e sua independência no Absoluto.

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