terça-feira, 25 de março de 2014

Resenha de Ciência e Política - duas vocações (Max Weber) - Parte 2 Final





A Política como Vocação

  
No seu segundo ensaio, A Política como Vocação, é considerada como política a direção do agrupamento humano, chamado de Estado, o qual é anunciado como comunidade humana que, dentro de um território, reivindica o uso da violência física.
Cabe aos homens políticos, uma vez que os mesmos são os representantes do poder, a administração dos meios materiais de gestão e também o controle da máquina administrativa. Os políticos exercem suas funções de duas formas: ou se vive da política ou se vive para a política. Isso diferencia os que possuem por natureza uma vocação real. O desenvolvimento da função pública moderna exige funcionários qualificados que possam dar continuidade à gestão institucional. Na base dessa qualificação está a racionalização do mundo e a divisão social do trabalho.
O autor esclarece também a natureza de sentimento do poder e as condições que são exigidas para adquirir o direito de interferir na História utilizando-se da política, as quais provêm de três qualidades: sentido de responsabilidade, senso de proporção e paixão.
Weber indica fundamentalmente a condição ética da política, que está determinada pela ideia de mundo, assim como a ética da ciência. Afirma a importância desta mesma ideia de mundo ser precedida da qualidade própria ao homem público, a de responsabilidade pelo futuro.


A ética da responsabilidade e a ética da convicção



Coloca a ética da responsabilidade e a ética da convicção como questão decisiva, que se complementam apesar de parecerem opostas, analisa as consequências práticas de cada uma, relacionando-as com o instrumento da violência legítima, o qual é o meio de que se vale o Estado para efetivar suas intenções.
Para Weber, a ética da convicção é o conjunto de normativas e valores que ordenam o comportamento do político em sua esfera privada. Já na ética da responsabilidade é representado o conjunto de normas e valores que orientam as decisões do político a partir de sua posição como legislador ou governante. Assim, o político se depara com duas situações distintas, uma de suas convicções particulares e outra que enfrenta quando está a frente do governo, com suas dificuldades, limitações e exigências.


Para Weber cabe àqueles políticos responsáveis, assim como ocorre com o cientista, se apropriar do código dos valores considerados válidos e vigentes para legitimar sua posição, com senso de responsabilidade e proporcionalidade. Deste modo, a distinção que Weber faz entre uma ética da convicção e uma ética da responsabilidade não concede uma carta branca para que o político traia suas promessas de campanha, por exemplo, mas ela apenas reconhece esta necessidade de adaptação às circunstâncias do poder.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Ciência e Política - Duas Vocações (Max Weber) - Parte 1




A Ciência como Vocação


Em A Ciência como Vocação, Weber faz uma análise de como a prática científica pode ser exercida enquanto vocação, indicando as diferenças organizacionais, estruturais e de funcionamento dos modelos acadêmicos da América do Norte e da Alemanha. Weber considera que a vocação científica é direcionada por uma crescente especialização do conhecimento bem como a paixão para perseguir a "experiência viva da ciência", produzindo algo que defina valor. A intuição científica aparece como resultado do trabalho assíduo e da paixão na busca das respostas, as quais serão úteis para o avanço deste tipo de conhecimento e deverão inevitavelmente ser superadas.
Em seguida aborda o ponto fundamental de seu ensaio, qual seja aquilo que significa da ciência para o mundo moderno. Deve-se reconhecer, na compreensão de tal significado, que a racionalização e a intelectualização como elementos próprios da ciência, não conduzem a um conhecimento crescente e partilhado das condições de vida atual, mas a conclusão que os fenômenos são racionais, tendo suas explicações dominadas por meio do controle técnico e da previsão.
Weber não dá nenhuma garantia para a vocação científica. Nem mesmo a especialização é pode servir de garantia para coisa alguma. Pois, não há método para a inspiração, não há nenhum caminho seguro que conduza até ela. O autor pouco a poucos vai desfazendo toda ilusão quanto à existência de uma finalidade ou tarefa nobre para a ciência ao demostrar os limites da racionalidade.

Conclui que os cientistas com seus esforços e sua racionalidade, não conseguem conduzir ao sentido do mundo e nem a Deus. A ciência tem como pressuposto que os resultados de seu trabalho são importantes em si mesmos. Tais pressupostos são variáveis e dependentes da estrutura de cada ciência, a qual não tem condições de impor valores, pois estão sempre em contradição e se alterando com o passar do tempo.

A Ciência como Vocação


Em A Ciência como Vocação, Weber faz uma análise de como a prática científica pode ser exercida enquanto vocação, indicando as diferenças organizacionais, estruturais e de funcionamento dos modelos acadêmicos da América do Norte e da Alemanha. Weber considera que a vocação científica é direcionada por uma crescente especialização do conhecimento bem como a paixão para perseguir a "experiência viva da ciência", produzindo algo que defina valor. A intuição científica aparece como resultado do trabalho assíduo e da paixão na busca das respostas, as quais serão úteis para o avanço deste tipo de conhecimento e deverão inevitavelmente ser superadas.
Em seguida aborda o ponto fundamental de seu ensaio, qual seja aquilo que significa da ciência para o mundo moderno. Deve-se reconhecer, na compreensão de tal significado, que a racionalização e a intelectualização como elementos próprios da ciência, não conduzem a um conhecimento crescente e partilhado das condições de vida atual, mas a conclusão que os fenômenos são racionais, tendo suas explicações dominadas por meio do controle técnico e da previsão.
Weber não dá nenhuma garantia para a vocação científica. Nem mesmo a especialização é pode servir de garantia para coisa alguma. Pois, não há método para a inspiração, não há nenhum caminho seguro que conduza até ela. O autor pouco a poucos vai desfazendo toda ilusão quanto à existência de uma finalidade ou tarefa nobre para a ciência ao demostrar os limites da racionalidade.
Conclui que os cientistas com seus esforços e sua racionalidade, não conseguem conduzir ao sentido do mundo e nem a Deus. A ciência tem como pressuposto que os resultados de seu trabalho são importantes em si mesmos. Tais pressupostos são variáveis e dependentes da estrutura de cada ciência, a qual não tem condições de impor valores, pois estão sempre em contradição e se alterando com o passar do tempo. 

Deus é Amor ou Justiça?




Deus é Amor ou Justiça?

Pensando aqui com meus botões, percebo que amor e justiça em Deus não são atribuições antropomórficas opostas. Primeiro tenhamos em mente que Deus é imparcial e Nele não há "sombra nenhuma de variação", logo Deus não ama, nem se ira e nem qualquer outra coisa que seja. Amor e ira são sentimentos humanos atribuídos a Deus de acordo com o entendimento do humano em relação ao seu agir para com a esta própria humanidade, ou seja, é a cosmovisão humana atribuída a Deus em detrimento da observação de seus feitos. Assim, amor e justiça são a mesma coisa em Deus, isto é, quando Deus ama está sendo justo e quando exerce sua ira com justiça está também amando o pecador. De modo que a máxima supera qualquer possível distinção entre estes dois termos quando atribuídos a Deus. Pois Deus não é em sua essência nem amor e nem justiça, mas plenitude santa e perfeita. Deus "é o que é" e o "é" sempre, sem mudança. Resta-nos apenas nos lançar em seus braços com fé, sabendo que ele nos formou e nos conhece e que toda condenação Cristo já deixou na cruz. Deus nos abençoe!!!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Cover da música Friends de Joe Satriani por Davi Gadelha



Neste vídeo tento tocar um cover da música Friends do Album The Extremist do guitarrista Joe Satriani. Foi só diversão, espero que gostem, grande abraço!!!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Cover Joe Satriani Cryin - em Perfil por Davi Gadelha


Vídeo em que estou interpretando um cover da música Cryin' de Joe Satriani. Música que contempla uma alta carga de sentimento e técnicas simples, porém de difícil execução justamente por suas nuances melódicas, trocas de captação, bands, estruturas, etc. Estou tirando o ferrugem, rsrs, espero que gostem! Gande abraço a todos!!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Onde Deus Está?

                             

Deixe para trás tudo que possa te levar a Deus
Abandone tudo aquilo que possa te afastar de Deus
Não deseje a Deus, pois você é o próprio desejo de Deus
Não queira ser quem você nunca será
Deixe-se ser quem Deus quer que você seja
O curso da vida é um caminho inevitável
E quanto mais abandonamos, mais adquirimos
  Busque Deus onde Ele não está. Lá encontrarás a Deus.

                                                              Davi Gadelha Pereira

domingo, 16 de março de 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

Esquema do Declínio da Aura da Arte de Walter Benjamin

1.       



        ARTE
·         Possui uma AURA (elemento invisível, ritualístico, sagrado);
·         Possui valor ritualístico e de exibição;
·         Possui valor de originalidade HIC ET NUNC = momento do seu nascimento
·         Possui uma característica negativa e perigosa, que é a de ter o interesse de se mostrar às multidões. Pois, isso só pode ser possível por meio de cópias através das técnicas de reprodução.

2.       O PROBLEMA DA REPRODUÇÃO
·         Sempre houve reprodução da arte, mas antes se distinguia cópia de original;
·         Agora, a cópia se apresenta como sendo a própria obra original;
·         Ocorre o declínio da autenticidade e autoridade da arte.

3.       QUAL A EXPERIÊNCIA QUE SE TEM DAS OBRAS COPIADAS?
·         Antes
Tradição Aurástica > experiência ritualística e contemplativa
·         Depois
Reprodução Técnica das Obras de Arte > Experiência distraída, divertimento e entretenimento.
·         Temos então
Da contemplação  à  à Distração
Da Reflexão à à Diversão
Da Produção de pensamentos à à Assimilação de Ideias

4.       A TRANSIÇÃO PARA O DECLÍNIO DA AURA DA ARTE
Fotografia: ocorre a partir da segunda fase da fotografia, quando esta começa a remover o rosto humano.
5.       A CONSUMAÇÃO DO DECLÍNIO DA AURA DA ARTE
Cinema: com o cinema se consolida o declínio da Aura da arte.
Pontos Negativos do Cinema
·         Promove o invisível como percepção sensível;
·         Não se pode identificar sua origem;
·         Considera o que é próximo e imediato;
·         É veículo de ideologia;
·         Difere do teatro, pois a figura do ator no cinema se torna acessório da cena. No teatro, o ator, personagem e público se introduzem na Aura da produção imediata;
·         Apela para o inconsciente visual por meio da percepção distraída;
·         Conflita a natureza dos olhos com a natureza da câmera.
Pontos Positivos do Cinema

·         Promove outro tipo de relacionamento das massas com a arte tornando-se um instrumento de renovação das estruturas sociais;

·         O cinema pode ser bem utilizado pelo proletariado tornando-se uma esperançosa ferramenta de libertação.

Quem veio de Quem?


Não curto piada machista, mas parece aquela velha problemática: de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Bom, Aristóteles já tinha esta resposta...(continua)...

sábado, 8 de março de 2014

Algo Sobre Música


Algo Sobre Música

Inexplicável a melodia musical! É "físico" no momento da produção dos sons, por haver um agente produtor, um instrumento vocal ou de acompanhamento que vibra. Até aí é possível aplicar as chamadas "leis físicas" (ou simplesmente invenções da linguagem científica). Porém o efeito que a combinação desses sons produzem na alma, me deem licença, é transcendente. Tanto a criação oriunda de uma subjetividade, como a sua captação em outra subjetividade, ou em subjetividades diferentes com impactos diferentes, só pode ter uma concepção, é sobrenatural, ou simplesmente, metafísica.

Comentário do Novo Filme RoboCop


Comentário do Novo Filme RoboCop

Simplesmente mais uma decepção!!
Mais um remaker que num tem nada haver. Não sei se estou ficando velho, e por conseguinte, saudosista com as coisas antigas, mas a verdade é que até o momento, o primeiro filme original do ROBOCOP continua eterno pra mim. Nem mesmo as outras sequencias do primeiro longa (de 1987) o superou. Então, o novo RoboCop é uma versão totalmente sem emoção, muita demora para desenrolar a história que, até depois da metade não trouxe nenhuma ação. A ideologia política foi exagerada demais, os bandidos muito secundários na trama e pouco violentos. Nada haver com aquela Detroit  com as ruas tomadas pelo crime. O primeiro Alex Murphy era um policial tipo cowboy muito massa e justiçeiro, ah, e tinha uma super parceira na luta contra o crime. De modo que era uma máquina que aos poucos ia recordando sua vida humana e não aquela confusão do novo Robocop que se apresenta como um sistema que pensa que é o Murphy já de cara, para alimentar a trama política. Sem condição! Não gostei dos efeitos. Muitos detalhes ficaram pior, como no caso da mão do policial, que no primeiro perdeu com tiro de fuzil disparado pelo criminoso, e no segundo por uma esdruxula explosão, me poupe!. As únicas coisas que ainda podemos aproveitar é a sugestão de um tema fillosófico e teológico, que é a questão do livre arbítrio que é apresentada na cena do treinamento do Robô. Sim! e também pelas atuações sempre brilhantes de Michael Keaton (cujo papel não lhe ajudou muito), Samuel L. Jackson (que foi a grande atração do filme com aquele programa leso), Gary Oldman (o cientista, que poderia ter sido mais brilhante), os demais atores, pra mim, não apresentaram uma boa performance, a começar do protagonista. Bom, pessoal, é isso. Se você ainda não viu o novo RoboCop não perdeu nada. Continuo com o Peter Frederick Weller e Nancy Allen protagonistas do primeiro Robocop realizado por Paul Verhoeven e escrito por Edward Neumeier e Michael Miner.. Abração a todos!!!



sexta-feira, 7 de março de 2014

Comentário sobre a veneração a Paul Washer





Comentário sobre a veneração a Paul Washer

Não sei por que, o porquê de muitos dos meus irmãos evangélicos curtirem tanto as mensagens de um pregador que só desce o cassete neles. Não sei se é a turma dos 'masoquistas alheios" que adoram quando um pregador fala o que ele queria falar para os outros irmãos, mas que ele deve ser é o primeiro da lista negra. Bom! só penso que a mensagem de Cristo é doce, é de cura, é de salvação e que no mais o Espírito Santo é quem trata. A mensagem de exortação deve ser rara considerando que todos em primeira instância são santos em Cristo e que todos somos injustos, mas justificados também Nele. Palavra de exortação, penso que deve ser de alinhamento com os deveres cristãos e não de escárnio popular dos próprios fiéis na fé, seja genericamente, ou, discriminando grupos. Talvez seja por isso que ainda não sou um "pastor".

segunda-feira, 3 de março de 2014

O NOVO NOÉ






AMO, AMO, AMO CINEMA...
Russel Crowe em mais um papel digno de sua categoria...
Arrepiante o novo NOÉ!!!!

domingo, 2 de março de 2014

A Lenda de Korra






Desenho muito massa que eu conheci hoje!!
Vou ver a primeira temporada, hehhee

Vida Passageira





Vida Passageira 


        Hoje vi no face uma mensagem que dizia assim: "se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes". Então respondi: O fato de a vida ser passageira já é em si uma constante infelicidade para nós, apesar dos momentos passageiros de alegria que essa vida passageira possa nos proporcionar. Somos e seremos sempre uns infelizes diante da interrogação que é o nosso fim.