Se,
porém, todo o conhecimento se inicia com a experiência, isso não prova
que todo ele derive da experiência. Pois bem poderia o nosso próprio
conhecimento por experiência ser um composto do que recebemos através das
impressões sensíveis e daquilo que a nossa própria capacidade de conhecer
(apenas posta em ação por impressões sensíveis) produz por si mesma, acréscimo
esse que não distinguimos dessa I matéria-prima, enquanto a nossa atenção não
despertar por um longo exercício que nos torne aptos a separá-los. (KANT, 2001,
p.62).
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