sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

terça-feira, 15 de novembro de 2016

DETOX JUICE - SUCOS DETOX


O suco detox é composto por sementes, farinhas, frutas, vegetais, que juntos formam uma combinação que atua no nosso organismo fazendo uma limpeza, eliminando as impurezas e trazendo inúmeros benefícios para o organismo. 

Nada melhor do que consumir todos os dias, só trás beneffícios e é até uma ótima opção para quem não gosta de comer frutas e verduras, pois na sua forma líquida é mais fácil de ingerir.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Esquema do pensamento de Walter Benjamin





Walter Benjamin (1892-1940)

> Baseou-se na concepção kantiana de crítica;
> Dedicou-se a elaborar temas como teoria histórica, tradução, violência, arte, etc;
> Considera a perca da aura das obras de arte onde:

Reprodução técnica - faz perder o único da arte que é dissolvida em várias cópias de sua originalidade (isso por um lado é bom pelo acesso às obras, mas por outro tira sua aura)

O cinema é uma dessas poderosas ferramentas reprodutoras da arte que pode servir às classes oprimidas, neste sentido ele é uma esperança histórica aliada ao proletariado;

> Exalta o papel revolucionário da arte;
> A violência é por ele abordada enquanto fundadora ou conservadora do direito e do poder;

                            mito -      violência      - direito - destino
           resulta do
           problema
       direito/justiça

de um lado está a violência justificada para fins "justos" no Direito Natural. Já no Direito Positivo, a violência é um dado histórico adquirido. Assim, a crítica da violência de Benjamin irá partir do dualismo DN e DP. Para este pensador, o direito monopoliza a violência para garantir o próprio direito.
Disso abordará outro duelo, a saber: violência mítica x violência divina

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A Ideia e a Existência da Ideia em Hegel


A Ideia do Belo em Hegel - Parte 2


A Ideia do Belo em Hegel


Opressão e Opressores: Qual o Fundamento da Dominação?




A opressão ocorre porque os opressores oprimem ou os opressores oprimem por conta da opressão? Com isso, qual é o fundamento da dominação? A opressão aí no mundo ou a vontade de controle de quem controla? Se o controlado e oprimido é maioria, porquê o senso de conformidade aos fins dos dominadores? Me parece que, ontologicamente, o conceito de opressão em seu fundamento é contradição necessária à ordem.


Deste modo, a esperança política é sempre negativa justamente porque sempre se espera ao passo que, contrariamente a isso, pode, positivamente entender-se tal esperança enquanto ideal, ou seja, algo que ainda não é, mas que pode tornar-se um dia. Portanto, a positividade da esperança política se mostra em sua possibilidade idealizada, porém, impossível na experiência dada.


De modo que "oprimir" é o nome da ação realizada por aquele quem a pratica, mas o substantivo feminino "opressão", o que é? Logo, a pergunta que faço é: a coisa substantivada é originada pela ação realizada pelo querer do individuo ou há uma opressão metafísica que proporciona as ações? O que é, pois, a opressão? Será que quem oprime também não está sendo oprimido para oprimir?


Se capturarmos como base exemplificadora disso a noção idearia de "aura da arte" a qual se reportava Walter Benjamin, podemos compreender, se aqui aplicarmos ao produzente da ação, a saber, seu substantivo,que este substantivo é o ser da ação, logo, sua aura.

Se a aura é a pureza e singularidade da arte, o conceito "opressão" é a essência do conceito de "oprimir", isto é, um principio que a revela, um fundamento primeiro desse agir.

Assim, ou se admite que a ação no agente se produz quando este age ou este age por um princípio que o norteia, esteja tal principio no campo objetivo ou mesmo subjetivo, ou, talvez, no anti-espaço-tempo.

Estou falando do ser da ação, sua aura, seu substantivo. Ora, nos parece que é a ação propriedade de seu substantivo, ou seria o inverso? O ser da ação é o objeto de nossa atenção de agora em diante.

terça-feira, 19 de julho de 2016

segunda-feira, 18 de julho de 2016

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Tecnologia da Filosofia


A tecnologia da filosofia é produzir sistemas conceituais.

Filosofia e Prática




A filosofia não deveria se preocupar com nada prático. Pois, a prática está saturada de senso comum.
Se a filosofia conseguir discursar acerca de uma prática totalmente despida das confusões do senso comum, então poderá, talvez, ter algum êxito em sua abordagem.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

kant, nietzsche, schopenhauer, aristóteles, platão, hegel, sartre, weber, filosofia, analítica, quine, marx, política,

Martin Heidegger - A Origem da Obra de Arte - Livros e ebooks para baixar downloads


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sábado, 25 de junho de 2016

Kant and Christianity

Kant and Christianity


A considerable and laudatory comment about Christianity is discoursed by Kant in the pamphlet The End of All Things, where our philosopher says that this religious following has even itself something worthy of love.

Kant not only approach the Christianity of the claims of the law, as reinterpreted in the light of his moral doctrine with regard to the aspirations of the law as to what is prescribed for reward purposes or punishment data as necessary compliances retributive the actions of rational beings .

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Teleologia em Kant

Kant e o Cristianismo


Kant e o Cristianismo

Um considerável e elogioso comentário sobre o cristianismo é discorrido por Kant no opúsculo O Fim de Todas as Coisas, onde nosso filósofo afirma que este seguimento religioso tem ainda em si algo digno de amor[1].
            Kant não só aproxima o cristianismo das pretensões da lei, como o reinterpreta à luz de sua doutrina moral no que se refere às aspirações da lei, quanto ao que esta prescreve para fins de recompensa ou punição dados como conformidades necessárias retributivas às ações dos seres racionais.




[1] KANT, I. O Fim de Todas as Coisas. Tradução de Artur Mourão. www.lusofia.net. P. 13

O Argumento Moral para a Existência de Deus de Immanuel Kant

Em breve...

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Kant e os milagres



Kant e os milagres

Em suma, Kant define milagre como um termo aplicado aos acontecimentos no mundo de cuja causa nos sãos e hão-de permanecer de todo desconhecidas as leis de acção (KANT, 1992, p. 92), isto é, são fatos inexplicáveis, ignorados pelo uso prático da razão[1]. Há, portanto, leis conhecidas ou conhecíveis à cognição da razão, porém, quando nos referimos a milagres, estamos contando com leis de todo incompreensíveis para nós, das quais desconhecemos e devemos continuar as ignorando.



[1] Aquele uso extensivo e ampliador do conhecimento capaz de ir além da mera razão pura.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Willard Van Orman Quine - Two Dogmas of Empiricism - The problem of analytical and synthetic statements (synonymy and analyticity)

GENERAL OUTLINE OF "TWO Dogmas of Empiricism"

In Two Dogmas of Empiricism Quine presents at first the problem as the division that is usually made between synthetic and analytic propositions. For him, there are no boundaries between analytic and synthetic statements.

The difference between meaning and name


x name meaning

                         
                               <Concretes
Singular terms <
                               <Abstract


The Singular terms are those that name the entities

Term = General Predicate

The General Terms are the truth about the entity

There is therefore a difference between the meaning of the singular term and a named entity.
Also, the meaning of a general term is different from your extension.

Quine addresses the issue of "be contained in" concepts

MEANING

What is the meaning?

We can understand that a first feature of significance is that it is not a name.
Hence, "the meaning is that it becomes the essence when it is divorced from the reference object and joins the word."

Meaning Theory x Reference Theory

In this sense, the meaning is closer to the floor than to the reference object, the same object.
From this it follows that for the study theory of the significance is necessary to understand two modes:

                   <Synonymy (occurs replacement by synonyms)
meaning <
                   <analyticity







Quine claims that a logical truth "is a statement that is true and remains true in all reinterpretations of its components other than the logical particles."

                                     <Logically true (ex .: no unmarried man is married)
Analytic statements <
                                     <Synonymy (eg .: No bachelor is married)


Thus, the challenge raised by Quine in this writing is what relates to analyticity under synonymy therefore generally said that analytic statements of the second class (synonyms) are mere explanations of the first class (logical truths).


The Definition of the Problem

The first problem of synonymy is placed as the issue of definition, since the analytic statements of the second class, namely the synonymic, reduce to define or seek to explain the logical truths, such as "single" (logical truth ) and "unmarried man" (synonym). With it, Quine raises the question of the origin of the definition of what comprises the lexcógrafo function to base its records with the usual sense of the language, that is, according to the behavior and linguistic dynamics.

Quine concludes that although we do not know what is the reason of having synonyms, they are based on interconnections based on usage.

Consequently Quine reminds negatively the question of explanation raised by Carnap, where it occurs, to explain an extension of the sense of the definition, no longer as mere synonym of the first utterances, but a refinement of meaning. For to Quine, although there is not a direct synonymy, the explanation just by borrowing other synonyms.

Quine concludes that the definition does not solve the problem of synonymy.


The Problem of Intersubstituitibilidade


Point 3 addresses the issue of intersubstitutibilidade when two linguistic forms are intersubstituem whatever the context. The Quine this perspective also terce criticism and counter-claims saying that not in all contexts can substitute a synonym for another.

Immanuel Kant

Immanuel Kant

1 Arthur Shopenhauer

Hegel - Comentário crítico de Fenomenologia do Espírito

Nietzsche e o Amor à Vida

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Sobre Kant - LEBRUN

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KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura

KANT, I. O Conflito Das Faculdades

KANT EO  FIM DA ONTOLOGIA

Kant Emmanuel - Ideas Para Una Historia Universal

Kant e o idealismo alemao

Kant- Crítica da razão prática

Kant - teoria y praxis

Kant - Pedagogia

Kant - Pedagogia marcado

KANT - Paul Strathern - Kant em 90 minutos

Kant - O mundo sofia

Kant - Logica

Kant - Distincao entre aparecimento e fenomeno

Kant - A existencia como categoria Modal

Kant - A etica kantiana Marilena Chaui

domingo, 12 de junho de 2016

Willard van Orman Quine - Dois Dogmas do Empirismo - O problema dos enunciados analíticos e sintéticos (sinonímia e analiticidade)

ESQUEMA GERAL DE "DOIS DOGMAS DO EMPIRISMO"

Em Dois Dogmas do Empirismo Quine  apresenta, de início, o problema quanto a divisão que geralmente é feita por entre proposições sintéticas e analíticas. Para ele, não há fronteiras entre enunciados sintéticos e analíticos.

Da diferença entre significado e nome


significado x nome

                           
                               <  Concretos
Termos Singulares <
                               < Abstratos


Os Termos Singulares são aqueles que nomeiam as entidades

Termo Geral = Predicado

Os Termos Gerais são a verdade acerca da entidade

Há, portanto uma diferença entre o significado do Termo Singular e uma entidade nomeada.
Também, o significado de um Termo Geral é diferente da sua extensão.

Quine analisa a questão do "estar contido em" dos conceitos

Quine irá pontuar os problemas das assim por ele consideradas "visões obscuras" da linguagem que o mesmo chama a atenção no ítem 5, a saber,

1. a noção de significado,
2. a noção de sinonímia cognitiva,
3. a noção de analiticidade; e a
4. teoria verificacionista do significado.

O Problema do Signigicado

O que é o significado?

Já podemos compreender que uma primeira característica do significado é que ele não é um nome.
Daí que "o significado é aquilo em que se torna a essência quando ela se divorcia do objeto de referência e se une à palavra".

Teoria do Significado x Teoria da Referência

Neste sentido, o significado está mais próximo à palavra do que ao objeto de referência, ao objeto mesmo.
Disso sucede que para o estudo da teoria do significado se faz necessário entender dois modos:

                   < sinonímia (ocorre a substituição por sinônimos)
Significado <
                   < analiticidade


Quine afirma que uma verdade lógica "é um enunciado que é verdadeiro e permanece verdadeiro em todas as reinterpretações de seus outros componentes que não as partículas lógicas".

                                     < logicamente verdadeiros (ex.: nenhum homem não casado é casado)
Enunciados Analíticos <
                                     < sinonímia (ex.: Nenhum solteiro é casado)


Deste modo, o desafio levantado por Quine neste escrito é o que diz respeito a analiticidade no âmbito da sinonímia, pois, geralmente se diz que enunciados analíticos de segunda classe (sinonímias) são meras explicações dos de primeira classe (verdades lógicas).


O Problema da Definição

O primeiro problema da sinonímia é colocado quanto a questão da definição, uma vez que os enunciados analíticos de segunda classe, a saber, os sinonímicos, se reduzem a definir ou procurar explicar as verdades lógicas, como por exemplo: "solteiro" (verdade lógica) e "homem não casado" (sinonímia). Com isso, Quine levanta a questão da origem dessa definição ao que compreende a função do lexcógrafo de basear seus registros com um sentido usual da linguagem, ou seja, segundo o comportamento e a dinâmica linguística.

Quine conclui que apesar de não sabermos qual é o motivo de haverem sinônimos, os mesmos se baseiam em interconexões fundamentadas no uso.

Consequentemente Quine lembra de maneira negativa a questão da explicação levantada por Carnap, onde ocorre, na explicação uma ampliação do sentido da definição, não mais como mero sinônimo dos primeiros enunciados, mas num aperfeiçoamento do significado. Pois, para Quine, ainda que não haja uma sinonímia direta, a explicação acaba tomando por empréstimo outros tipos de sinonímias.

Quine conclui que a definição não resolve o problema da sinonímia.


O Problema da Intersubstituitibilidade


No ponto 3 aborda a questão da intersubstitutibilidade, quando duas formas linguística se intersubstituem seja qual for o contexto. A esta perspectiva Quine também terce crítica e contra-argumenta dizendo que nem em todos os contextos podemos substituir um sinônimo por outro.


O Problema das Regras Semânticas



O Problema da Teoria Verificacionista e o reducionismo 





O primeiro dogma 

O reducionismo empirista que afirma que todos os enunciados isolados podem, ao passar pelo crivo da experiência, ser confirmados ou invalidados.

O segundo dogma

consiste na separação entre analítico e sintético 

sexta-feira, 4 de março de 2016

Entre a lei e a política

Quando a razão se encontra entre a lei e a política, para qual ela deve inclinar-se, quando o que está em jogo é a sobrevivência?

A Natureza e o Ser humano, qual o maior?

Qual foi o infeliz pensador que disse que somos imperfeitos?
Imperfeição não tem nada haver com erro.
Erramos, mas e daí? O Criador nos concedeu a principal parte de sua criação, a saber, produzir um ser a nossa semelhança. Isso não é outra coisa se não compartilhar da perfeição divina. Olhe para um ser humano e contemple a perfeição, a coroa da criação continua sendo a principal obra.Por isso, discordo de Kant quando dizia que devemos iniciar ensinando religião a partir da compreensão aguçada da magnitude divina posta na natureza com todos os seus sistemas causais. Pois, para mim, isso parece contradizer toda sua filosofia. Prefiro ver Deus ao contemplar o ser humano, uma vez que somos o fim último (teleológico) de toda criação.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

COMENTÁRIOS ACERCA DA TEORIA DE WITTGENSTEIN

COMENTÁRIOS ACERCA DA TEORIA DE WITTGENSTEIN



Para Wittgenstein este mundo é objeto da investigação científica, por estar composto de uma série de fatos elementares aparentemente isolados uns dos outros. A linguagem tem por função exprimir esses fatos através de “quadros mentais”. Quando isso é feito, ocorre certa similaridade estrutural entre a linguagem e a realidade aludida, ou seja, aquilo que é verdade no mundo deve ser verdadeiro na linguagem, visto ser essa a maneira de comunicar e saber. Os quadros mentais da linguagem são como as proposições atômicas linguísticas, com paralelos nos fatos da existência. Há uma correspondência “de um por um”, entre os objetos e os elementos da linguagem. Qualquer proposição que deixe de enquadrar um fato ou que deixe de exprimir uma tautologia é destituída de sentido. Para ele, as declarações metafísicas e éticas cairiam dentro dessa categoria, conforme também afirma o positivismo.
Ele considerava de “contra-senso” a seus próprios escritos, mormente o seu Tractatus, ainda que do tipo útil, visto que, através dos exercícios ali sugeridos, o indivíduo é capaz de descobrir que a filosofia é inútil. Entretanto, seus desenvolvimentos filosóficos posteriores mostram que ele veio a rejeitar essas reduções simplistas ao nada. Durante algum tempo, ele abandonou todo esforço filosófico, por pensar que já havia exaurido tudo quanto há de útil na mesma. Depois, porém, percebeu que essas suas ideias eram superficiais.
Nos estágios finais de seu pensamento, ele percebeu que a linguagem tem variados propósitos, e não meramente aquele de descrever alguma ideia, conforme foi dito acima. Antes, ele passou a falar sobre vários “jogos de linguagem”, envolvidos na linguagem. A “descrição” é um desses jogos, mas isso não envolve o todo da linguagem. Há outras categorias e jogos da linguagem, como a oração, o louvor, a maldição, a solicitação e a saudação cerimonial. Há muitas coisas assim envolvidas na linguagem, sendo inútil procurar uma teoria unificada da linguagem que seja capaz tudo em termos simplistas. A linguagem veio a ser considerada como um “instrumento social” com uma larga gama de aplicações e usos, que busca o cumprimento de variados propósitos. Daí, nossa tarefa consiste em entender  os jogos da linguagem. Palavras específicas não podem ser reduzidas à realização de alguma tarefa única e simples. Antes, os vocábulos são plásticos, podendo tornar-se “sinais” de muitas coisas, dentro do contexto de diferentes jogos que estejam sendo jogados. Mas, poderíamos perceber “semelhanças de família” que as palavras apresentam, mas cada caso, isto é, cada jogo, precisa ser julgado segundo os seus próprios termos.

Segundo o método de Wittgenstein, uma linguagem individual é impossível, visto que toda linguagem envolve “acordo” entre pelo menos duas pessoas. As palavras também não exprimem estados mentais nunca antes observados, e isso também seria uma espécie de linguagem individual. Os conceitos que apresentam dificuldades devem ser descritos em termos ou figuras de linguagem aparentemente paradoxais ou contraditórios. Geralmente, nesse ponto, surgem as perplexidades. Por meio da investigação, da comparação e da descrição, a pessoa gradualmente elimina o quebra-cabeça que se havia apresentado. A pessoa tenta desvendar a natureza do jogo da linguagem que está sendo jogado essencialmente por inventar novos jogos da linguagem, que melhor expliquem aquilo que está se tentando expressar. Mediante tais exercícios, tudo é desvendado, e como que por um passe de mágica podemos ver que nada mais há para ser explicado. Quando isso ocorre, temos vencido o feitiço intelectual. Como é patente, Wittgenstein, em sua paixão pela linguagem, esperava demais dos jogos da linguagem, quando na verdade é que a linguagem humana é inadequada para exprimir as verdades mais profundas, e que nosso conhecimento terá sempre que permanecer como algo fragmentar, apesar das experiências místicas que podemos ter, as quais ultrapassam a linguagem e abordam o mundo inefável, onde mais sentimos do que expressamos a verdade. 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Elogios à Kant por grandes pensadores






Não por outra razão, SARTRE afirmou que “Kant não era a lâmpada do mundo, mas todo um sistema solar, que subitamente resplandecera” (BONAVIDES, 2013, p. 92).



 Deussen afirmou que, ao lado do advento de Cristo, o aparecimento da Crítica da Razão Pura (1781) era o acontecimento mais profundo na história do pensamento humano. 


GOETHE, por sua vez, confessou que a leitura da obra kantiana se assemelhava a adentrar um recinto iluminado (BONAVIDES, idem, ibidem).



Fonte: https://jus.com.br/artigos/46368/fundamentos-filosoficos-do-combate-ao-trabalho-forcado-em-kant-e-arendt

SOUZA NETO, Jurandi Ferreira de. Fundamentos filosóficos do combate ao trabalho forçado em Kant e ArendtRevista Jus Navigandi, Teresina, ano 21n. 461216 fev. 2016. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/46368>. Acesso em: 16 fev. 2016.

Sobre a vida e a morte



Mais misteriosa que a morte é a vida. Pois, acerca da morte cabe a imaginação, uma vez que não dispomos de dados para além do que observamos acontecer aos outros. Não cabe a imaginação para explicarmos o que é a vida, porém, por mais que nos esforcemos não encontraremos nas palavras a exatidão para exprimir o que verdadeiramente é. 

Assim, o que dizer da vida? que, embora a percebamos por estarmos nela, não fazemos a mínima ideia do que ela, e tudo que está nela, seja.

Por outro lado, nada nos garante que iremos morrer, a não ser a experiência que observamos acontecer com os outros. Deste modo, dizemos que estamos vivos e por isso carregamos o fardo dessa ignorância. 

Melhor seria entendermos que estamos mortos e que a morte pode, como possibilidade, nos conduzir à verdade. Não! isso também soa falacioso. Ora, mas tudo é falacioso uma vez que no conceito de infinito a vida e a morte se entrelaçam e se fundem.

Enfim, são apenas dois nomes dados a dois estados de ser e de não-ser que acontecem sendo, ou seja, mais um princípio antagônico de um Algo.


Davi Gadelha Pereira

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Correspondência Revela Relação 'intensa' de João Paulo II com filósofa

Correspondência revela relação 'intensa' de João Paulo II com filósofa

Por BBC  - Atualizada às 



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BBC teve acesso a cartas do papa e Anna-Teresa Tymieniecka, mantidas em segredo por anos pela Biblioteca da Polônia

BBC
O papa João Paulo II morreu em 2005, depois de um pontificado marcante de quase 27 anos
BBC
O papa João Paulo II morreu em 2005, depois de um pontificado marcante de quase 27 anos

Centenas de cartas e fotos contam a história de uma relação próxima entre o papa João Paulo II e uma mulher casada, que durou mais de 30 anos. A BBC teve acesso a parte da correspondência trocada entre o papa e a filósofa polonesa naturalizada americana Anna-Teresa Tymieniecka, que foram mantidas em segredo por anos pela Biblioteca Nacional da Polônia.
Os documentos revelam uma face pouco conhecida do pontífice, que morreu em 2005. Não há sugestão de que o papa tenha quebrado seu celibato.
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Quando ambos se conheceram, em 1973, o então cardeal Karol Wojtyla era arcebispo de Cracóvia. Como ele, Tymieniecka era polonesa e tinha vivido a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra ela foi estudar no exterior e veio a desenvolver carreira como filósofa nos Estados Unidos, onde se casou e teve três filhos.
Tymieniecka contatou o futuro papa sobre um livro de filosofia que ele havia escrito. Ela então viajou dos EUA até a Polônia para discutir o trabalho. A troca de cartas começou pouco depois. As cartas do cardeal eram formais no começo, mas se tornaram mais íntimas à medida que a amizade crescia.
A dupla decidiu trabalhar em uma versão ampliada do livro do cardeal The Acting Person (Pessoa em ação, em tradução livre). Eles se encontraram por muitas vezes - às vezes com a secretária de Wojtyla presente, às vezes a sós - e se corresponderam frequentemente. Em 1974, ele escreveu que estava relendo quatro cartas de Tymienkiecka escritas em um mês porque eram "significativas e profundamente pessoais".
No verão de 1976, o cardeal Wojtyla liderou uma delegação de bispos poloneses em um grande encontro católico nos EUA, e Anna-Teresa Tymieniecka o convidou a ficar na casa de campo da família na pequena cidade de Pomfret, em Vermont. Era o tipo de vida na natureza que o papa adorava, e as fotos feitas à época mostram o futuro papa relaxado e descontraído.
Ela aparentemente revelou sentimentos fortes pelo papa porque as cartas escritas por Wojtyla logo depois sugerem um homem lutando para definir em termos cristãos a amizade que mantinham.
A filósofa polonesa naturalizada americana Anna-Teresa Tymieniecka: correspondência com papa
Wikimedia Commons
A filósofa polonesa naturalizada americana Anna-Teresa Tymieniecka: correspondência com papa

Em setembro de 1976, ele escreve: "Minha querida Teresa, recebi todas as três cartas. Você escreve sobre estar arrasada, mas não consegui encontrar resposta a essas palavras." Ele a descreve como um "presente de Deus".
"Aqui temos uma das grandes figuras públicas transcendentais do século 20, o chefe da Igreja Católica, em uma relação intensa com uma mulher casada", diz Eamon Duffy, professor de história do cristianismo na Universidade de Cambridge.
A BBC não teve acesso às cartas escritas por Tymienkiecka. Acredita-se que cópias tenham sido incluídas no arquivo da filósofa que foi vendido à Biblioteca Nacional da Polônia em 2008, seis anos após a morte dela. Mas elas não estavam lá quando a BBC consultou o arquivo. A biblioteca não confirmou a posse das cartas de Tymienkiecka.
Marsha Malinowski, uma comerciante de manuscritos raros que negociou a venda das cartas, diz acreditar que Tymienkiecka tenha se apaixonado pelo cardeal Wojtyla logo no começo do relacionamento entre os dois. "Acho que isso se reflete completamente na correspondência", afirmou à BBC.
As cartas revelam que o cardeal deu a Tymienkiecka um de seus objetos mais preciosos, um escapulário - um colar de devoção com dois quadrados pequenos, geralmente de pano.
Em uma carta de 10 de setembro de 1976, ele escreveu: "No ano passado já estava buscando uma resposta a essas palavras: 'Eu pertenço a você', e finalmente, antes de partir da Polônia, encontrei uma maneira, um escapulário. A dimensão na qual aceito e sinto você em todo lugar em todos os tipos de situações, quando você está perto e quando está distante."
Após tornar-se papa, ele escreveu: "Estou escrevendo após o evento, para que a correspondência entre nós continue. Prometo que me lembrarei de tudo nesse novo estágio da minha jornada".
O cardeal Wojtyla tinha várias amigas, entre elas Wanda Poltawska, psiquiatra com quem trocou cartas por décadas. Mas suas mensagens a Tymienkiecka às vezes são muito mais intensas, e em alguns pontos lutavam com o sentido da relação que mantinham.
Em 2014, João Paulo II foi declarado santo; ele foi sucedido por Bento XVI e, finalmente, Francisco
BBC
Em 2014, João Paulo II foi declarado santo; ele foi sucedido por Bento XVI e, finalmente, Francisco

Canonização
João Paulo II  foi diagnosticado com mal de Parkinson no começo dos anos 1990, e passou a ficar cada vez mais isolado no Vaticano. Anna-Teresa Tymieniecka o visitava com frequência, e mandava flores e fotos de sua casa em Pomfret.
Após a última visita dele à Polônia, ele escreveu: "Nosso lar comum; tantos lugares onde nos encontramos, onde tivemos conversas tão importantes para nós, onde vivenciamos a beleza da presença de Deus".
O marido de Tymienkiecka, Hendrik Houthakker, era um conhecido economista de Harvard. Após a queda do comunismo, ele aconselhou João Paulo 2º sobre a economia dos países do leste europeu, e o papa o homenageou pelos serviços prestados.
O papa João Paulo II morreu em 2005, depois de um pontificado de quase 27 anos. Em 2014 ele foi declarado santo. O processo de canonização costuma ser longo e custoso, mas o de Wojtyla levou apenas nove anos.
Normalmente o Vaticano requisita todos os escritos públicos e privados quando avalia um candidato a santo, mas a BBC não conseguiu confirmar se a correspondência com Tymieniecka foi examinada.
A Congregação para as Causas dos Santos, órgão do Vaticano responsável pelas canonizações, disse que cabe aos fieis católicos decidir sobre o envio de documentos úteis aos processos. "Todas nossas tarefas foram cumpridas", informou o órgão, em nota. "Todos os documentos privados enviados por fieis e documentos localizados em importantes arquivos foram estudados."
Para a Biblioteca Nacional da Polônia, não foi uma relação única. A instituição diz que foi apenas uma entre várias amizades próximas que o papa teve durante sua vida.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-02-15/correspondencia-revela-relacao-intensa-de-joao-paulo-ii-com-filosofa.html