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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O QUE É FILOSOFIA?








Segundo MORA:



Para Bacon, a filosofia é o conhecimento das coisas pelos seus princípios imutáveis, e não pelos seus fenómenos transitórios; é a ciência das formas ou essências e compreende no seu seio a investigação da natureza e das suas diversas causas.

Para Descartes, a filosofia é um saber que averigua os princípios de todas as ciências e, enquanto filosofia primeira ou metafísica, ocupa-se da dilucidação das verdades últimas e, em particular, de Deus. A partir de Descartes, a filosofia vai-se tornando pronunciadamente crítica.

Locke, Berkeley e Hume consideram a filosofia, em geral, como crítica das ideias abstractas e como reflexão sobre a experiência.


Quanto a Kant, concebe a filosofia como um conhecimento racional por princípios, mas isto exige uma prévia delimitação das possibilidades da razão e, portanto, uma crítica à mesma como prolegómenos ao sistema da filosofia transcendental.

sábado, 29 de agosto de 2015

Humanidade e Divindade de Jesus Cristo





Humanidade e Divindade de Jesus Cristo



Bom, se Jesus foi realmente homem, com certeza sentiu desejos. No caso do sexo, o desejo é uma consequencia de uma necessidade. Em nenhum momento o sexo ou outro desejo natural é tido como pecado nas escrituras, o pecado está no uso ou na amplificação que se faz com estes desejos, ou seja, comer demais = gula, por exemplo. Por isso que a teologia cristã deve prestar mais atenção em suas doutrinas acerca da divindade e humanidade de Cristo. Namorar e casar não implica em tentação, mas sim o adultério. Entretanto, não há nenhum indicio histórico correlato que comprove que Jesus se envolveu com mulher, apesar de ter sido um homem rodeado por elas. Jesus mudou a forma de se olhar para as mulheres em sua época e recebeu, por isso, grande admiração por parte delas. Cristo foi um ser divino no que toca a sua função e missão na terra, mas é evidente, por suas orações que, nele não poderia haver nenhum poder sobrenatural que o ajudasse em sua missão, ao que teria que passar como homem. Daí encontramos duas dificuldades quanto a divindade completa do Cristo, a saber que ele afirmou que não sabia a hora e nem o dia de sua volta, e, sua agressão aos mercadores do templo. Penso que tais passagens revelam sim, que Cristo era humano demais, além é claro, de divino.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

TEVE JESUS CRISTO UMA ESPOSA?



Papiro que diz que Jesus tinha esposa é autêntico, afirmam cientistas

POR Ione Aguiar, de BRASIL POST ATUALIZADO EM 27/08/2015

Três equipes de cientistas de Harvard, de Columbia e do MIT (Massachussetts Institute of Technology) concluíram que um antigo papiro que diz que Jesus era casado não é uma falsificação.

PapiroKaren L. King/ Harvard University

O chamado "Evangelho da Esposa de Jesus" foi escrito na língua copta, idioma extinto no século XVII, e descoberto em 2012.
Ele contém a frase "Jesus disse-lhes: 'Minha esposa ...", e também uma referência a uma discípula mulher: "ela poderá ser minha discípula".
À ocasião da descoberta, o jornal do Vaticano declarou que o papiro era falso, tinha gramática pobre e origem incerta.
Agora, novas análises científicas indicam que o papiro de 4 cm por 8 cm é perfeitamente autêntico.
Segundo artigo publicado na Harvard Theological Review, o documento remonta mais provavelmente do período entre os séculos 6 e 9 d.C. "A composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com outros papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus com o Evangelho de João", escreveram os pesquisadores.
Mistério
Os resultados do teste não provam que Jesus tinha, de fato, uma esposa. Karen King, historiadora da Harvard Divinity School que recebeu o papiro de um colecionador anônimo, afirmou que a grande conclusão que se pode tirar do documento é que temas como sexo, celibato e casamento eram muito discutidos no cristianismo primitivo.
Na mesma edição da Harvard Theological Review em que a autenticidade do papiro é defendida, outro pesquisador declara que a relíquia é "tão falsa que parece perfeita para uma esquete do Monty Phyton".
O egiptologista Leo Depuydt, da Brown University, afirma que erros gramaticais do copta e o uso seletivo de negrito nas palavras "minha esposa" são indícios de que se trata de uma falsificação.
Fonte:http://super.abril.com.br/historia/papiro-que-diz-que-jesus-tinha-esposa-e-autentico-afirmam-cientistas?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super
Quanto a isso, minha humilde opinião é como segue:
Jesus Cristo foi casado?


O fato de Jesus ter tido ou não esposa é irrelevante diante de sua função na história e também no contexto de interpretação cristã. Nenhum apóstolo ou escrito considerado canônico afirma que Cristo NÃO teve esposa, o que, naturalmente, cabe uma suposição. Entretanto, a santidade de Jesus não pode ser confundida com o ato sexual, pois nas próprias páginas do NT o ato sexual pode santificar o cônjuge que não é cristão. Muita especulação e alarido se forma devido um senso criado dentro do cristianismo de que o sexo é pecaminoso ou que Jesus seria perfeitamente ou 100% santo enquanto homem. Mas é preciso uma análise pormenorizada acerca da humanidade e divindade do Cristo que é o que importa nessa discussão.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Kant: Teísta, deísta ou ateu?


O resultado das minhas investigações confirmam também, tantas vezes, a utilidade desta suposição e é tão verdade que nada pode de modo decisivo ser alegado contra ela, que diria muito pouco se quisesse chamar à minha crença apenas uma opinião, mas posso dizer, mesmo nessa relação teórica, QUE CREIO FIRMEMENTE NUM DEUS.
Immanuel Kant. Crítica da Razão Pura.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sobre Kant




Kant, o homem que colocou o "ponto" no "i" na história do pensamento humano. Separou matéria de fenômeno e Deus do mundo.

Davi Gadelha Pereira.

domingo, 5 de julho de 2015

Hume: crente ou cético?




Diversas controvérsias são levantadas com relação a crença dos filósofos em Deus. 
Não é diferente com relação ao cético Hume. Mas seria Hume, verdadeiramente um cético? 
Em momentos como na introdução de História Natural da religião, onde o filósofo afirma que  "todo o plano da natureza evidencia um autor inteligente, e nenhum investigador racional pode, após uma séria reflexão, suspender por um instante sua crença em relação aos primeiros princípios do puro monoteísmo e da pura religião". Daí é comum de imediato comentaristas buscarem a célebre desculpa de que, para fugir das acusações de apóstata, herege, blasfemador, etc, ele teria usado subterfúgios que amenizaram a ira popular e dos religiosos para assim adquirir disfarçadamente crédito com seus escritos ou coisas deste tipo. O mesmo se conjectura acerca de Descartes e outros pensadores. A questão é que muitas vezes, ou, quase sempre, os leitores não se satisfazem apenas com a ciência que o autor faz em seus escritos, mas se quer ir além, por não se saber diferenciar o homem de sua obra. Outro equívoco é não entender que, muitas vezes, filósofos adotam uma postura de meio termo, já devido suas vastas investigações, ao que se conclui, na maioria dos casos de bom senso que, suas teorias não detém a máxima verdade absoluta. Outro fascínio entre os filósofos é o de poder dar conta do conceito de Deus e desenvolver uma teoria sustentável que conteste ou que prove tal conceito, coisa que Kant pode fazer, segundo nossa leitura, com maestria dentro de suas pretensões sistemáticas, tanto contestando como criando uma nova prova para dar conta de tal conceito. 
Assim, qual seria o impedimento de um autor se contrapor a si mesmo em seus escritos, de crer em um momento e em outro descrer? Qual seria o problema em querer ocultar verdadeiramente sua crença ao invés de tentar camuflar a sua descrença? Portanto, o argumento que se pensa quando o filósofo insere certa alusão a crença em uma divindade é por motivos meramente escapatórios pode, de igual modo ser aplicado, também, a sua pretensa maneira de contestar a divindade para adquirir crédito e prestígio entre os eruditos, principalmente, os de inclinação avessa a religião, mas que, ainda faltavam-lhes solidez teórica. 
De uma maneira ou de outra, isso é, para nós irrelevante do ponto de vista de que o crédito a obra não pode ser pesado com um critério de achismo da opinião real do filósofo, ou seja, em nada podemos reduzir o mérito e a autoridade da obra de um autor em cima apenas de especulações acerca de sua opinião particular, de suas crenças próprias, ao que é preferível que suspendamos tais indagações que em nada contribuem para o acréscimo de nosso conhecimento acerca de sua obra, ao que parece, com tais discussões, quererem nos distanciar do foco principal que o filósofo queria nos situar de fato.

sábado, 4 de julho de 2015

Deus para Ludwig Wittgenstein



"Que sei eu acerca de Deus e do sentido da vida? Sei que este mundo existe; que estou colocado nele como meu olho em seu campo visual; que há algo de  problemático,  que  chamamos  seu significado;  que  este  significado  não  está  nele,  mas fora dele; que a vida é o mundo; que minha vontade penetra o mundo; que minha vontade é boa  ou  má.  Portanto,  que  o  bem  e  o  mal  de  algum  modo  estão  conectados  com  o significado do mundo. Ao significado da vida, isto é, ao significado do mundo, podemos chamá-lo  Deus  e  conectar  com  isso  a  comparação  de  Deus  com  um  pai.  Orar  é  pensar acerca do significado da vida. Não posso sujeitar os sucessos do mundo à minha vontade: careço por completo de poder... Se a boa ou má vontade afeta o mundo, só pode afetar as fronteiras  do  mundo,  não  os  fatos;  isso  não  pode  ser  figurado  pela  linguagem,  mas  só mostrado na linguagem" (Schriften I, p. 165-166)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A Doutrina da Providência segundo Calvino





Em suma, Agostinho ensina reiteradamente que, se algo é deixado à sorte, o mundo revolve ao léu. E visto que ele estabelece em outro lugar que tudo se processa em parte pelo livre-arbítrio do homem, em parte pela providência de Deus, contudo pouco depois deixa bastante claro que os homens estão sujeitos a esta, e são por ela governados, uma vez ser sustentado o princípio de que nada há mais absurdo do que alguma coisa acontecer sem que Deus o ordene, pois doutra sorte aconteceria às cegas. Razão pela qual até exclui a contingência que depende do arbítrio dos homens, asseverando, ainda mais claramente logo depois, que não se deve buscar qual é a causa da vontade de Deus. Quantas vezes, porém, é por ele feita menção do termo permissão, como se deva entender que isso se evidenciará perfeitamente de uma passagem onde ele prova que a vontade de Deus é a suprema e primeira causa de todas as coisas, já que nada acontece a não ser por sua determinação ou permissão. Certamente, ele não imagina Deus a repousar em ociosa torre de observação, enquanto se dispõe a permitir algo, quando intervém uma, por assim dizer, vontade presente, de qualquer modo não se poderia declarar como causa.

João Calvino. Institutas.


LIVRE-ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE DE ADÃO - João Calvino





8. LIVRE-ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE DE ADÃO Portanto, Deus proveu a alma do homem com a mente, mediante a qual pudesse distinguir o bem do mal, o justo do injusto, e, assistindo-a a luz da razão, percebesse o que se deve seguir ou evitar. Razão por que os filósofos chamaram a esta parte diretiva to ehgemonikon [to hçgemonikon – o dirigente]. A esta mente Deus associa a vontade, em cuja alçada está a escolha. Nestes preclaros dotes exceleu a primeira condição do homem, de sorte que a razão, a inteligência, a prudência, o julgamento não só lhes bastaram para a direção da vida terrena, mas ainda por meio destes 98. Primeira edição: “Portanto, assim hajamos: subjazem à alma humana duas partes, que, indubitavelmente, convêm ao presente propósito.” 99. Assim Platão em Fedro. 100. Ética, livro VI, capítulo 2. 196 LIVRO I elementos, os homens pudessem transcender até Deus e à felicidade eterna. Então proveu que se acrescentasse a escolha, que dirigisse os apetites e regulasse a todos os movimentos orgânicos, e assim a vontade fosse inteiramente consentânea à ação moderadora da razão. Nesta integridade, o homem usufruía de livre-arbítrio, mercê do qual, caso quisesse, poderia alcançar a vida eterna. Ora, está fora de propósito introduzir aqui a questão da predestinação secreta de Deus, uma vez que não está a tratar-se do que aconteceu ou não pôde acontecer, mas, ao contrário, de qual foi a natureza do homem. Portanto, Adão podia manterse, se o quisesse, visto que não caiu senão de sua própria vontade. Entretanto, já que sua perseverança era flexível, por isso veio tão facilmente a cair. Contudo, a escolha do bem e do mal lhe era livre. Não só isso, mas ainda suma retidão havia em sua mente e em sua vontade, e todas as partes orgânicas estavam adequadamente ajustadas à sua obediência, até que, perdendo-se a si próprio, corrompeu todo o bem que nele havia. Daqui a escuridão tão ingente lançada diante dos filósofos, visto que na ruína procuravam um edifício estruturado e na desarticulação desconexa, junturas ajustadas. Sustentavam este princípio: que o homem não havia de ser um animal racional, a não ser que lhe assistisse livre escolha do bem e do mal. Também lhes vinha à mente que, de outra sorte, a não ser que o homem dispusesse a vida, segundo seu próprio entender, a distinção entre virtudes e vícios estaria anulada. Até aqui, sem dúvida estaria tudo bem arrazoado, se nenhuma mudança tivesse havido no homem.Uma vez que esta mudança lhes foi ignorada, não surpreende que misturem o céu à terra! Mas os que professam ser cristãos, e ainda buscam o livrearbítrio no homem perdido e imerso em morte espiritual, corrigindo a doutrina da Palavra de Deus com os ensinos dos filósofos, estes se desviam totalmente do caminho e não estão nem no céu nem na terra, como se verá mais extensamente em outro lugar.101 Agora importa levar em conta apenas isto: que em sua condição original o homem foi totalmente diferente de toda sua posteridade, a qual, derivando a origem do corrupto, dele contraiu mácula hereditária. Ora, todas as partes da alma, uma a uma, lhe estavam conformadas à retidão, e firme se estabelecia a sanidade de sua mente, e sua vontade era livre para escolher o bem. Se alguém objeta, dizendo que sua vontade fora posta como que em um resvaladouro, porquanto essa sua faculdade de escolha era fraca, para remover suficientemente toda escusa valeu-lhe aquela condi- ção original, pois não era razoável ser Deus constringido por esta lei, que fizesse 101. Primeira edição: “Desvairam, obviamente, de sorte que não atinjam nem o céu, nem a terra, [aqueles,] porém, que, professando-se discípulos serem de Cristo, com cindir-se entre os pareceres dos filósofos e a celeste doutrina, ainda buscam livre-arbítrio no homem perdido e abismado na morte espiritual. Melhor, porém, estas [cousas] em seu [devido] lugar.” CAPÍTULO XV 197 um homem que em absoluto, ou não pudesse, ou não quisesse pecar. Uma natureza desse gênero com toda certeza teria sido mais excelente. Entretanto, vai além de iníquo argumentar categoricamente com Deus, como se estivesse na obrigação de conferir isso ao homem, uma vez que estava em sua vontade dar tão pouquinho quanto quisesse.102 No entanto, por que não quis sustentá-lo com o poder de perseverança, isso está oculto em seu conselho secreto. A nós, realmente nos cabe saber com sobriedade. Com efeito, Adão recebera o poder, se quisesse; não teve, entretanto, o querer, por meio do qual pudesse, porque a perseverança acompanharia este querer. Todavia, não tem escusas quem recebeu tanto que, por seu próprio arbítrio, a si engendrasse a ruína. Aliás, nenhuma necessidade fora imposta a Deus para que não lhe outorgasse uma vontade medial e até passível de cair, para que da queda daquele derivasse matéria para sua glória.


Institutas.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Conflitos lógicos: Contradição e Conceito





O pensamento é uma balela que parece não ter limites em seu inconformismo por não se contentar com o que se criou como saberes.

Sem logica alguma, tateamos na ambiguidade da linguagem numa contradição paradoxal sem fim.

A multiplicidade de conceitos nos conduzirão a uma babel na própria língua materna, de todas elas.

Caminhamos para o desordenamento total dos conceitos, quando todos em fim, se derem conta de que podem, ser o autor dos sentidos de seus próprios conceitos, a saber, que podem ser filósofos.

Para isso, basta unirmos os filósofos, ou mesmos os teóricos ou literários em suas várias versões e complicações. Perceberemos sim, certas aproximações, porém, ainda mais, variações.

De modo que o que ainda une o nosso entendimento e sempre uniu é a linguagem comum em seu sentido ingenuo, o senso comum mesmo que norteia ainda certo entendimento.

Assim, se o erudito se ater aos seus conceitos terá que explicá-los através da interpretação ou tradução do senso comum.

Não se trata aqui apenas de palavras difíceis, mas de relação e sentido entre os termos da linguagem.

A lógica nos traiu, a razão é, pois, o gênio enganador cartesiano, a qual nos ilude com seus conceitos ambíguos. todos os nossos conceitos são contrários de nós mesmos e a nós mesmos não explicam,e, o sobre o que tentam explicar não podemos saber de certeza. Certeza, pois, é um conceito inviável.

Mas é certo que deva haver alguma certeza, ao menos em nós buscarmos uma. Entretanto, não é certo que a incerteza nos confirme a impossibilidade de se saber com verdade acerca da certeza. Verdade, certeza se conflitam com seus antagônicos, com seus contrários, a saber, mentira e dúvida.

Não pode haver nenhuma lógica quando há, na razão sempre dois polos, aparentemente conflitantes que se negam em si mesmos, ou seja, que em cada conceito e para cada conceito existe, pois, seu correspondente contrário, que o contradiz.

Assim, se penso o conceito de verdade e penso também o conceito de mentira que lhe é contrário, como posso definir pois um ou o outro sem ambos? de maneira que saber um conceito implica em saber o seu contrário. Portanto, a contradição é inerente ao conceito, a cada um deles.



PM assume escola tomada por violência e a transforma em modelo

As diferenças começaram nos muros. Antes inteiros pichados, agora dão espaço ao branco, ao azul e só. E não foram só as paredes que mudaram na Escola Estadual Professor Waldocke Fricke de Lyra, em Manaus. Depois que passou para as mãos da Polícia Militar, virou 3º Colégio Militar da PM Waldocke Fricke de Lyra e, junto disso, viu sua rotina mudar drasticamente. O desempenho dos alunos também mudou — e para melhor.

São 2 mil alunos dos ensinos fundamental e médio que passaram para as mãos da PM local em 2012, a pedido do governo estadual. O colégio fica em uma das regiões mais violentas de Manaus e registrava furtos, banheiros quebrados, brigas no pátio e trânsito livre de armas brancas. Os policiais mudaram isso com rotina rígida e uma gestão linha dura. 

Para entrar, farda e horário rígido. para sair, só após a realização de todas as tarefas. Celular? A ordem é que ele fique sem bateria até a saída do colégio. Tudo isso sob a batuta do coronel aposentado Rudnei 






Caldas, que afirma ter encontrado resistência dos professores no início da implantação do novo sistema. Mesmo assim, ele não desistiu e manteve o que julgava melhor para a escola. Três anos depois, os alunos já estão completamente dentro da rotina extremamente rígida.

Quando passam, por exemplo, pelos policiais armados que atuam como inspetores, endireitam a coluna e batem continência. Dentro das salas de aulas, gritos de guerra são ouvidos antes das jornadas e distintivos de patentes são distribuídos para os donos das melhores notas. Uma indisciplina até é aceita, mas se reiterada, leva à expulsão. Em 2015, até maio, foram cinco alunos expulsos, média de um por mês — todos por não se adequarem à política do colégio. Os professores antigos, resistentes ao novo sistema, foram quase todos mandados embora e substituídos.

E as mudanças não são visíveis apenas na estrutura física do colégio e nas normas extremamente rígidas. De 2011 para 2013, a escola deu um salto no Ideb. O ensino fundamental passou de média 3,3 para 6,1. No ensino médio o salto foi de 3,1 para 5,8. Os novos coordenadores do colégio ainda se orgulham em afirmar que o índice de reprovação, de 15,2% em 2012, foi zerado em 2014. Alguns alunos ainda apareceram, de maneira inédita, entre os primeiros colocados nas Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas.

Quem também se adaptou às regras novas foram os professores. Uma das poucas remanescentes da administração antiga, Maria do Rosário de Almeida Braga, de 54 anos, afirmou ao jornal O Globo que não só os alunos têm exigências vindas da diretoria: os professores também. E, por isso, acredita ela, a imagem da escola e, principalmente, os desempenhos dos alunos, mudaram tanto nos últimos anos, tornando a escola modelo para o estado.



Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/pm-assume-escola-tomada-por-viol%C3%AAncia-e-a-transforma-em-modelo-034449220.html

Cristianismo para além dos cristãos - Sobre Igreja e Homossexualismo: Em busca da solução






Quanto a isso podemos dizer que, independente de o homossexualismo ser uma questão fisiológica, psicossocial, antropológico-cultural, e outras coisas, precisamos ter em mente apenas que a discórdia é fruto da liberdade e que a solução está, justamente em se delimitar os terrenos politicamente, como se fossem duas nações distintas. Mas não querem delimitar fronteiras, mas invadir o terreno do outro. Contudo é preciso entender que tanto gays como igreja são pessoas e que somos regidos, politicamente por uma democracia que, ao menos no papel, deve garantir direitos a todos sem distinção. 

Bom, como já sabemos, é notório o antagonismo entre o que o cristianismo entende por comportamento sexual sadio e, naturalmente a prática homossexual. Sem traumas, por um lado a ideologia cristã deve manter-se fiel a este princípio, o que é concordante com a razão, e, aqui expresso minha opinião como cristão. Mas, por outro, as minorias devem ser também assistidas de igual modo, juridicamente.

Entretanto, como filósofo entendo também que o direito dos homossexuais, naquilo que não venha interferir nas práticas e ideologias de qualquer outro segmento da sociedade deve, de igual ser respeitado e garantido. Dessa forma, não vejo conflito se ambas as partes respeitarem as limitações da outra sem querer impor a aceitação, uma vez que isso fere o princípio maior de liberdade. Assim, a igreja não tem a obrigação de aceitar o homossexual e nem o homossexual de aceitar os estatutos da igreja. O problema é que ambos querem se aceitar e serem aceitos pelo outro, não se trata apenas, de uma questão de direitos civis, é uma questão de amor. A igreja ama o homossexual e quer o melhor que acha para ele, por outro lado, o homossexuais veem no cristianismo um poder que os afirme de fato como pessoas dignas do reino dos céus. Me parece que os homossexuais precisam mais do reconhecimento da igreja de que são filhos de Deus do que o do Estado. 

Um outro ponto de tensão, penso eu que, o embate maior não é quanto ao casamento legalizado, mas a adoção de filhos por pares homossexuais. Neste caso, dou meu parecer que, talvez, seja possível a adoção desde que por crianças crescidadas, que já tenham sua sexualidade definida e que entenda e aceitem viver num lar não tradicional.

É possível o consenso em qualquer disputa, desde que ambas as partes comecem a ceder naquilo que, pode ser considerado menos importante diante da conquista de um direito maior.

De qualquer forma, a discussão está longe de terminar, ainda que a posição da igreja tenha perdido força -o que é uma tendencia inevitável, e a igreja sabe disso - até mesmo dentro das maiores denominações - estas evangélicas - em que há já inúmeras adesões em favor da união homo afetivas. 

Por fim, e aqui fica uma palavra cristã, Cristo nunca entrou nesta questão e nem em muitas outras. Isso faz com que o cristianismo seja maior que as instituições que acreditam ter o seu monopólio. Somente o cristianismo tem o poder de abraçar TODOS os pecadores ao que se diz: "vinde como estás". Tanto a razão como o auxílio do Espírito divino atuam na determinação do arbítrio para promover no ser humano a transformação para o bem, e, isso é testificável pelo Espírito no espírito em um ato inteiramente subjetivo, ou seja, somente Deus pode saber quem são seus filhos escolhidos. Deste modo, para o cristianismo, a discussão sexual é irrelevante por ser uma prática externa e, biblicamente, um ato de pecado assim como todos os nossos atos, sejam mentira, roubo, relação sexual hétero, e infinitos outros. Assim, pois, quando resumimos ao mesmo denominador comum percebemos que, somos TODOS pecadores e destituídos estamos de sua glória. Cabe, portanto unicamente a Deus o poder de julgamento e de aperfeiçoamento moral do ser humano. Portanto, a igreja não pode negar alimento espiritual a nenhum ser humano ainda que se mantenha o rigor de seus estatutos. 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sentimentos Meus - Lugar







Lugar

Existe um lugar
Onde as flores não nasceram
Lá já não brilha o sol
E os pássaros não voam mais
Onde a vida e a morte são irmãs

Lá não existe o amor
E nem do ódio se ouviu falar
Os sentimentos se foram
Quando você partiu

Sentimentos meus - Jardim dos Sonhos





Jardim dos Sonhos


 No jardim dos sonhos
Não há lugar para o impossível
Lá é nossa casa eterna
Onde respiramos o ar puro da liberdade
 E bebemos da água da vida
Lá o amor é verdadeiro
E a tristeza já não mais existe
Não sabemos magoar
E Deus podemos ver.



Davi Gadelha Pereira



terça-feira, 23 de junho de 2015

Veja como está a menina desta foto 43 anos depois


Garota dessa foto viveu jornada da guerra ao perdão para lutar pela paz

Personagem de uma das mais icônicas imagens da história, Kim Phuc tenta viver uma vida sem as marcas de um dos piores dias de sua vida. Ela foi retratada 43 anos atrás, ainda com nove anos, correndo nua por sua vida após uma bomba ter sido jogada no Vietnã e queimado boa parte de seu corpo.

A relação de Phuc, hoje com 52 anos, com a foto é bastante controversa. Logo que ela foi divulgada, mais de quatro décadas atrás, era odiada pela então criança. A reação é natural, uma vez que capturou e congelou para sempre um dos momentos de maior desespero que a vietnamita já viveu em toda sua vida. Hoje, no entanto, a relação é diferente.


Reprodução/CNN

“No começo era algo bem difícil, me trazia o horror que eu vivi naqueles dias, especialmente naquele dia. Mas depois eu realizei que eu nunca poderia escapar dessa foto, ela sempre estaria lá. Então percebi que eu deveria voltar e trabalhar com essa foto, fazer com que ela fosse algo pela paz. Essa é minha escolha”, afirma Phuc à CNN.

Os horrores da guerra, porém, deixaram marcas que mudaram para sempre a vida de Phuc. Algumas mudanças, para ela, positivas. Aos 19 anos ela se tornou cristã e, segundo ela mesma, passou a perdoar, ganhando novo sentido em sua vida. Foi só então que ela deixou para trás a menina assustada, passou a sonhar em constituir uma família e, com o perdão concedido, passou a trabalhar pela paz a partir de sua foto.

“Agradeço demais mesmo a Deus por tudo que ele fez na minha vida quando eu era apenas uma menininha. O que aconteceu comigo me deu a oportunidade de seguir viva, com saúde e viver uma benção, que é pode ajudar as outras pessoas”, conclui ela.



Fonte: 
https://br.noticias.yahoo.com/garota-dessa-foto-viveu-jornada-da-guerra-ao-perd%C3%A3o-para-lutar-pela-paz-155016131.html?cache_clear



terça-feira, 16 de junho de 2015

Sentimentos Meus - O homem






76. O homem descobre muitas coisas, mas não consegue descobrir a si mesmo.

Sentimentos Meus - sentido










2. O sentido da vida e a causa da felicidade são adorar a Deus


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Cristianismo para além dos cristãos






Cristianismo para além dos cristãos


  Onde está o Cristianismo? o que este conceito representa hoje para nós? será alguma instituição? há porventura alguém que o personifique?
  Dizem que o cristianismo é uma religião, definição rasteira para algo que não se pode saber ou prever, que não se pode manipular, ainda que muitos o queiram, ainda que todos o queiram.
  Segundo a Bíblia, o evangelho - aliás, nome pelo qual deve ser verdadeiramente conhecido o cristianismo - é poder de Deus, e, com isso, podemos imaginar que o cristianismo também o deve ser. Ao que podemos entender o Cristianismo enquanto forma universal da mensagem particular que é poder, considerando aqui, com maior precisão e relevância, a mensagem ao invés da sua forma ou meio de propagação. Assim, mensagem, que é poder de Deus, é o evangelho que, ao ser propagada se encorpa na forma de cristianismo. Eis aqui, seu fundamento, a saber: poder.
   Mas, continuamos a indagar: onde está este poder? como ele é? o que ele é? 
  Perguntamos o onde antes do que é pelo simples fato de que, uma vez sabendo sua localização exata, poderíamos chegar a sua definição. Tarefa esta que, acreditamos ser impossível. Contudo, não o é. 
  O poder, pois, é algo que está aí, algo dado no mundo cuja linguagem falha e ambígua o tenta traduzir. Daí os ritos, as controvérsias, as discórdias. 
  O Cristianismo é objetivamente universal e plural, não limitado às instituições que o professam, é livre de todas, mas a todas e a todos abraça.
   Ora, se o evangelho é poder, este só pode ter validade no coração, na alma, na razão. Não na razão humana, mas na razão sem razão de Deus. Razão sem razão é a razão antagônica, inlógica, atemporal, em termos bíblicos diríamos que os Pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos. Porém, pensamento em Deus é poder. Poder não apenas de querer, mas de fazer sempre. 
  Podemos proibir o alcance da mensagem? Somos limitadores deste poder? pode o coração mais negro e pecador possuí-lo? Pois bem, este poder nos dá poder em oculto encontrá-lo na mais profunda lama de nossas ações decaídas, não pelo primeiro pecado inocente, mas porque teríamos que conhecer a verdade sobre nós. Que nós somos a verdade de Deus e Deus a nossa verdade. Por isso, é preciso entender agora que para além dos cristãos existe o poder, não o poder do "deus" das religiões - todas elas -, mas no poder de um algo que está contido na mensagem cristã mas não lhe é monopólio e a ela não se detém. Se o conceito de Deus pertence a religião, é preciso um outro termo para que possamos começar a destituir "Deus" de toda religião, para que, em fim, possa ser, finalmente o "Deus" ao qual pertence o cristianismo, e, não o "Deus" que é pertencido pelo cristianismo. Prefiro chamar, tal Ser, de Algo.



Por Davi Gadelha Pereira

Continua...