quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Linguagem e Contradição: Princípio da Doutrina do Antagonismo - Language and Contradiction: Doctrine of the Principle of Antagonism




Linguagem e Contradição: Princípio da Doutrina do Antagonismo


Language and Contradiction: Doctrine of the Principle of Antagonism 





Vídeo explicativo acerca de minhas especulações sobre fundamentos da lógica e da linguagem na busca de uma reformulação dos conceitos filosóficos e de uma fusão das várias escolas. Compreensão dos fatos à luz do que é, e, aquilo que é, é, antagônico.

Explanatory video about my speculations on grounds of logic and language in the search for a reformulation of philosophical concepts and a fusion of the various schools. Understanding of the facts in light of what is, and what is that is antagonistic.




terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Oscar 2015: Veja vídeo dos efeitos de Capitão América: Soldado Invernal



Oscar 2015: Veja vídeo dos efeitos de Capitão América: Soldado Invernal








segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Frase de Immanuel Kant ao se referir à sabedoria de Deus - Sentence of Immanuel Kant to to refer to the wisdom of God









Frase de Immanuel Kant ao se referir à sabedoria de Deus

O que o estudo da natureza e do homem nos ensina, portanto, e por outro lado de modo suficiente, poderia ainda aqui se confirmar pertinente, ou seja, que a sabedoria impenetrável, por meio da qual existimos, não é menos digna de veneração por aquilo que nos negou do que pelo que nos concedeu. 

(KANT no final do tópico Da Relação Sabiamente Proporcional das Faculdades de Conhecer do Homem com seu Destino Prático. Crítica da Razão Prática).

Sentence of Immanuel Kant to to refer to the wisdom of God

What the study of nature and of man teaches us, therefore, and on the other side sufficiently, could still be confirmed pertinent here, that is, that the impenetrable wisdomby means of the which we exist, is not less worthy of veneration by what denied us than what they gave us.






segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Kant - A Crítica da Razão Pura Comentada - Juízos Analíticos, Sintéticos a posteriori e Sintéticos a priori - Introdução à CRP Capítulos I e IV




Kant - A Crítica da Razão Pura Comentada - Juízos Analíticos, Sintéticos a posteriori e Sintéticos a priori - Introdução à CRP Capítulos I e IV 




Segundo vídeo da série A Crítica da Razão Pura Comentada. Exposição exaustiva em vídeo de uma das maiores obras filosóficas que a mente humana já pode produzir.



domingo, 21 de dezembro de 2014

A Religião nos Limites da Simples Razão - Parte 1

ARELIGIÃ O
NOSLIMITE S
D ASIMPLE SRAZÃ O

ediçõe s7 0

ADVERTÊNCIA
AReligiãonoslimite sdasimple srazão(1793)éoescrito
capitaldeKantsobreareligião,emboranãosejaoúnico.De
facto,Deus,aliberdadeeaimortalidade,«objectivossupremos
danossaexistência»(KrVB,395),sempreocuparamumlugar
privilegiadoentre osproblemasfulcraisdasuafilosofia.
AdoutrinakantianadeDeuspassouporváriosestádiosde
elaboração:desenvolveu-se,noperíodopré-crítico,no âmbitode
umconfrontocomLeibnizeWolffJáentãoKantfazuma
críticaàteologiaracional-oque nãodeixadeterum nexocom
aevoluçãoulteriordoseupensamentoecomaconfirmaçãoda
suaatitudecontraapossibilidadedametafísica.Emseguida,na
CríticadaRazãopura,oproblemateológicoédiscutidono
interiordaimpugnaçãodametafísicatradicionaleracionalista.
Asuasoluçãonegativaapartirdosprincípiosespeculativosda
razãoera,paraKant,acondiçãosin equanonparaumoutro
caminhodoconhecimentodeDeus,achamadaprovamoral;
importava«eliminarosaberparadarlugaràfé»(KrVB,
XXX).OpostuladodeDeusconecta-secomopreceito«deve-mosfomentarobemsupremo(sejaelequalfor)»eaargumen-taçãoaseurespeito insere-senoquadrodeumavisãoteleológica
darealidadetotal.Ateleologiamoral(asubordinaçãoda
naturezaàrealizaçãodosummumbonumjconduzassima
umateologiamoral,plenamenteelaboradaemAReligiãonos
limite sdasimple srazão.Seoderradeirosentidodarealidade
sótemrespostanocampoético,énaturalqyeseavanceparaa
9
religião,masconcebidacomooconhecimentoeocumprimento
detodososdeverescomomandamentosdivinos.
AreduçãodareligiãoàmorallevaKantaexpordemodo
simbólicoosprincípiosdareligiãocristã,aproporadistinção
entreféhistórica(féeclesial,queédesvalorizada)eaféda
razão(féreligiosa),aencararasverdadesreveladascomosim-plesauxiliaresdareligiãoenquantosentimentomoral.Trata-se
deumareligiãosemculto,puro«serviçodecorações»,emque
tudoo que éhistóricoesobrenaturalsecircunscreveàmedida do
homemesesubordinaàsuarealizaçãomoral.Adimensão
eclesiológicasofreidênticarestriçãomoral,jáqueaIgrejase
convertenum«seréticocomum»,aliásemligaçãocoma
singularinterpretaçãokantianadacristologia,emqueoJesus
históricoésubstituídopelaideiada humanidadecomosermoral.
Estatendênciaparadissolverareligiãonamoralidade,quenão
subtraiKantàcensuradeumcertopneumatismoanti-insti-tucionalean-histórico,foiprosseguidanoOpuspostumum,
emboranemsemprecomtodaaconsistêncialógica.
***
Apresentetraduçãofoifeitaapartirdaediçãodotexto
kantianoporWilhelmWeischedel(Wiesbaden,InselVerlag
1956;Darmstadt,WissenschaftlicheBuchgesellschaft1968),
masseguindoquasesemprealeituradaEdiçãodaAcademia,
noscasosdedivergênciaedevariantes.Levou-seacabocomo
fimdeprepararecelebrarosegundocentenáriodestegrande
escritodeKant.Tentou-senelaatodoocustoafidelidadeao
espírito,àletraeaoestilodeKant.
Nofimdovolume,propõe-seumabibliografiaselectasobrea
filosofiakantianadareligiãoeumpequenoglossárioqueinclui
ascorrespondênciasentreostermosalemãeseosportugueses.
Nestaversão,nãoseindicamnemaspáginasdaediçãoorigi-nal,nemosacrescentosdasegundaedição,quernotextoquer
nasnotas.
ArturMorão
1 0
PRÓLOGOÀPRIMEIRAEDIÇÃO
AMoral,enquantofundadanoconceitodohomemcomo
umse rlivr eque,justamenteporisso,s evinculaas imesmo
pelarazãoalei sincondicionadas,nãoprecisanemdaidei ade
outrose racimadohomemparaconhecerose udever,nemde
outromóbildiferentedaprópriale iparaoobservar.,Pel o
menoséculpasuas eneles eencontraumatalnecessidadea
quepornadamaiss epodeentãoprestarauxílio;porqueoque
nãoprocededelemesmoedasualiberdadenãofaculta
compensaçãoalgumaparaadeficiênciadasuamoralidade.-Porconseguinte,aMoral,emproldes iprópria(tantoobjecti-vamente,notocanteaoquerer,comosubjectivamente,noque
dizrespeitoaopoder),denenhummodoprecisadareligião,
masbasta-seas iprópriae mvirtudedarazãopuraprática.-Comefeito,vistoqueassuaslei sobrigampelameraformada
legalidadeuniversaldasmáximasquehão-deassumir-sede
acordocomela-comocondiçãosuprema(tambémesta
incondicionada)detodososfins ,aMoralnãonecessitaem
geraldenenhumoutrofundamentomaterialdedeterminação
dolivr earbítrio
1
,istoé,denenhumfim ,nemparareconhece r
1
Aquelesaquemofundamentodedeterminaçãosomenteforma l(da
legalidade )emgeralnoconceitododevernãosatisfa zcomotalfundament o
admitem,noentanto,queestenãopodeencontrar-senoamorasimesmo,o
qualsereg epeloprópriobem-estarjRestam,pois,entãoapenasdois
fundamentosdedeterminação;um,queéracional,aprópriaperfeição,e
1 1
oquesej adever,nemaindaparaimpeliraqueel es elev ea
cabo;maspodeeatédeve,quandos etratadedever,abstrair
detodososfins.Assim,porexemplo,parasabers edevo(ou
tambémposso)serveraznomeutestemunhoperanteo
tribunal,ouse rlea lnareclamaçãodeumbemalheioamim
confiado,não énecessáriaabuscadeumfimqueeu,por-ventura,naminhadeclaração,pudessedecidirdeantemãovir
paramimaconseguir,poisnãointeressas eédeumoude
outrotipo;pelocontrário,quem,aoser-lhepedidalegitima -menteasuadeclaração,achaaindanecessáriobuscarumfim
qualqueréjánissoumindigno.
MasemboraaMoralnãoprecise,emproldes iprópria,de
nenhumarepresentaçãodefimquetivess edeprecedera
determinaçãodavontade,podese rquemesmoassimtenha
umareferênci anecessáriaaumtalfim,asaber,nãocomoao
fundamento,mascomoàsnecessáriasconsequênciasdas
máximasquesãoadoptadase mconformidadecomasleis .-Poisse mqualquerrelaçãodefimnãopodeterlugarno
homemnenhumadeterminaçãodavontade,jáquetaldeter-minaçãonãopodedar-sese malgumefeito,cuj arepresenta-çãote mdes epoderadmitir,s enãocomofundamentode
determinaçãodoarbítrioecomofimprévionopropósito,
decertocomoconsequênciadadeterminaçãodoarbítriopela
le ie mordemaumfim(finisinconsequentiamveniens);se m
este,umarbítrioquenãoacrescentenopensamentoàacção
intentadaalgumobjectodeterminadoobjectivaousubjecti-vamente(objectoqueel ete moudeveriater),sabeporventura
como,masnãoparaondetemdeagir,nãopodebastar-seas i
outro,queéempírico,afelicidadealheia.-Orasepelaprimeiranão
entendemjáaperfeiçãomoral,quesópodese ruma(asaber,umavontade
queobedeceincondicionalment eàlei) ,casoemqueexplicariamemcirculo,
deveriamreferir-s eàperfeiçãonaturaldohomem,enquantoelaésusceptível
deumaelevação,edaqualmuitopodehaver(comodexteridadenasartese
nasciências,gosto,agilidadedocorpoequejandos).Masistoébomsempre
demodocondicionado,ouseja ,apenassobacondiçãodequeose uusonão
estejae mconflitocomale imoral(aúnicaqueincondicionalment eordena);
porconseguinte,estaperfeição,postacomofim ,nãopodese rprincipiodos
conceitosdedever.Omesmoseaplicaigualment eaofi mdirigidoà
felicidad edeoutroshomens.Comefeito,umaacçãodeveprimeiro
ponderar-seems imesmasegundoale imoral,antesdes edirigirà
felicidad edeoutros.Fomentarestafelicidad eé,pois,deversódemodo
condicionadoenãopodeservirdeprincípiosupremodemáximasmorais.
1 2
mesmo.PeloquenãoénecessárioàMoral,e mordemaorecto
agir,fi malgum,masbasta-lheale iquecontémacondição
formaldousodaliberdadee mgeral.DaMoral,porém,
promanaumfim;poisnãopodese rindiferent eàrazãodeque
modopoderáocorrerarespostaàquestão«queresultarádeste
nossorectoagir»,eparaque-nasuposiçãodequetalnão
estivessedetodoe mnossopoder-poderíamosdirigircomo
paraumfim onossofaze redeixardemaneiraacomel epelo
menosconcordar.Éapenasumaidei adeumobjectoque
contémems iacondiçãoformaldetodososfins,comoos
devemoster(odever),eaomesmotempotodoocondi-cionadocomel econcordantedetodososfinsquetemos(a
felicidad eadequadaàobservânciadodever),ous,eja ,aidei a
deumbemsupremonomundo,paracuj apossibilidade
devemossuporumsersuperior,moral,santíssimoe
omnipotente,oúnicoquepodeunirosdoiselementosdesse
bemsupremo;masestaideia(consideradapraticamente)não
évazia,porquealiviaanossanaturalnecessidadedepensar
umfi multimoqualquerquepossase rjustificadopelarazão
paratodoonossofaze redeixartomadonose utodo,
necessidadequeseria,aliás,umobstáculoparaadecisão
moral.Mas,oqueaquiéoprincipal,ta lidei aderivadamoral
enãoconstituiose ufundamento;éumfi mcuj aautoproposta
pressupõejáprincípiosmorais.Nãopode,pois,se rindiferent e
àmoralqueelaform eounãoparas ioconceitodeumfim
últimodetodasascoisas(concordarase urespeitonão
aumentaonumerodosseu sdeveres,masproporciona-lhes,
noentanto,umparticularpontodereferênci adauniãode
todososfins) ;sóassims epodeproporcionarrealidade
objectivapráticaàcombinaçãodafinalidadepelaUberdade
comafinalidadedanatureza,combinaçãodequenão
podemosprescindir.Supondeumhomemqueveneraale i
moraleaquemocorre(cois aquedificilmenteconsegueiludir)
pensarquemundoele,guiadopelarazãoprática,criarias e
estivesseemse upoder,edecertodemaneiraqueelepróprios e
situassenessemundocomomembro;nãosóelegeria
precisamentetalcomoimplicaaideiamoraldobem
supremo,s elhefoss esimplesmenteconfiadaaeleição,mas
tambémquereriaqueummundoemgeralexistisse,poisale i
moralquerques erealiz epormeiodenósomaiselevadobem
possível;[ eassimquereria]embora,segundoessaideia,s evej a
e mperigodeperdermuitoemfelicidad eparaasuapessoa,
1 3
porqueépossívelqueel etalve znãopossaajustar-seà
exigênci adafelicidade ,exigênciaquearazãopõecomo
condição;porconseguinte,el esentir-se-iaobrigadopelarazão
areconheceraomesmotempocomoseuestejuízo,
pronunciadodemodototalmenteimparcial,comos efora
porumestranho;ohomemmostraassimanecessidade,nele
moralmenteoperada,depensaraindaemrelaçãocomosseu s
deveresumfi múltimocomoresultadoseu.
Amoralconduz,pois,inevitavelment eàreligião,pelaqual
s eestende
2
,foradohomem,àideiadeumlegislado rmoral
poderoso,emcuj avontadeéfi múltimo(dacriaçãodo
mundo)oqueaomesmotempopodeêdevese rofi múltimo
dohomem.
2
S eaproposição«HáumDeus»,porconseguinte,«Háumbem
supremonomundo»tive r(com oproposiçãodefé )deprovirsomenteda
moral,éumaproposiçãosintéticaapriorique,emboras eaceiteapenasna
referênci aprática,vaialémdoconceitododeverqueamoralcontém( eque
nãopressupõenenhumamatériadoarbítrio,massomentelei sformaissuas)
e,portanto,nãopodedesenvolver-seapartirdamoral.Mascomoépossível
semelhanteproposiçãoapriori?Aconsonânciacomasimple sidei adeum
legislado rmoraldetodososhomensé,decerto,idêntic aaoconceitomoral
dedeveremgeral,eassimaproposiçãoqueordenatalconsonânciaseria
analítica.Masaaceitaçãodaexistênciadeumobjectodizmaisdoqueasua
merapossibilidade.Achaveparaasoluçãodesteproblema,tantoquantoa
julgodiscernir,sóapossoaquiindicar,se madesenvolver.
Fimésempr eoobjectodeumainclinação,i.e.,deumapetiteimediato
paraapossedeumacoisapormeiodasuaacção;assimcomoalei(que
ordenapraticamente)éumobjectodorespeito.Umfimobjectivo(i.e.,oque
devemoster)éaquelequenosédadocomotalpelasimple srazão.Ofimque
contémacondiçãoiniludíve le,aomesmotempo,suficient edetodosos
outroséofimúltimo.Afelicidad eprópriaéofimúltimosubjectiv odeseres
racionaisdomundo(fi mquecadaumdelestememvirtudedasuanatureza
dependentedeobjectossensíveis ,edoqualseriaabsurdodizer:quesedeve
ter),etodasasproposiçõespráticas,quetê mcomofundamentoestefim
últimosãosintéticas,masaomesmotempoempíricas.Masquetodos
devamfaze rparas idosupremobempossívelnomundoofimúltimo-eis
umaproposiçãopráticasintéticaa-priorie,decerto,umaproposição
objectivo-práticadadapormeiodapurarazão,porqueéumaproposição
quevaimaisalémdoconceitodosdeveresnomundoeacrescentauma
consequênciasua(umefeito)quenãoestácontidonaslei smoraise,
portanto,nãopodedesenvolver-seanaliticamenteapartirdelas.Defacto,
estaslei sordenamabsolutamente,sej aqualfo rose uresultado,maisainda,
obrigamatéadeleabstrairtotalmente,quandos etratadeumaacção
particular;e,pori$so ,faze mdodeveroobjectodomaiorrespeito,se mnos
apresentareproporumfi m( efimúltimo),queteriaporventurade
constituirarecomendaçãodelaseomóbilparacumprironossodever.
1 4
***
S eaMoral,nasantidadedasualei,reconheceumobjecto
domaiorrespeito,então,aoníveldareligião,nacausa
supremaquecumpreessasleis,propõeumobjectode
adoração,eaparecenasuamajestade.Mastudo,atéomais
sublime,s edegradanasmãosdoshomens,quandoestes
empregamparausoseuaideiadaquele.Oquesó
verdadeiramentes epodevenerarnamedidae mqueélivr e
orespeitoparacomel eéobrigadoasubmeter-seaformasàs
quaissós epodeproporcionarprestígiomediantelei s
coercivas,eoquepors imesmos eexpõeàcríticapública
detodoohomemte mdesujeitar-seaumacríticaquepossui
força,ouseja,aumacensura.
Todososhomenspoderiamcomistoterbastante,s e(comodeviam)s e
ativessemunicamenteàprescriçãodarazãopuranalei.Quenecessidade
tê mdesaberoresultadodose ufaze redeixarmoral,queocursodomundo
suscitará?Paraele sésuficient equefaça mose udever;mesmoquecoma
vidaterrenatudoacabasseenesta,porventura,jamaiscoincidissem
felicidad eedignidade.Oraumadaslimitaçõe sinevitávei sdohomemeda
suafaculdad eracionalprática(talve zigualment edetodososoutrossere sdo
mundo)ébuscare mtodasasacçõesose uresultadoparanesteencontrar
algaquelh epudesseservi rdefi medemonstrartambémapurezadose u
propósito,fi mqueé,se mdúvida,oúltimonaexecução(nexueffectivo),
masoprimeironarepresentaçãoenopropósito(nexufinali).Orabem,
nestefim ,emboralh esej apropostopelasimple srazão,ohomembuscaalgo
quepossaamar;porisso,alei ,quesóinspirareverência,emboranão
reconheçaaquelecomonecessidade,estende-seemvistadeleaoacolhimento
dofimúltimomoraldarazãoentreosseusfundamentosdedeterminação,
ouseja ,aproposição«fa zdosumobempossívelnomundooteufim
último»éumaproposiçãosintéticaapriori,queéintroduzidapelaprópria
le imoralepelaqual,noentanto,arazãopráticas eestendeparaládesta
última;talépossívelemvirtudedeale isereferi ràpropriedadenaturaldo
homemdeterdepensarparatodasasacções,alémdalei ,aindaumfi m
(propriedadedohomemquefa zdeleumobjectodaexperiência),e(comoas
proposiçõesteoréticase,aomesmotempo,sintéticasapriori)ésópossível
poreleconteroprincípioaprioridoconhecimentodosfundamentosde
determinaçãodeumlivr earbítrionaexperiênciae mgeral,enquantoesta,
queapresentaosefeitosdamoralidadenosseu sfins ,subministraao
conceitodamoralidade,comocausalidadenomundo,realidadeobjectiva,
emborasomenteprática.-Orabem,seamaisestritaobservânciadaslei s
moraissedevepensarcomocausadaproduçãodobemsupremo(com ofi m
),então,vistoqueacapacidadehumananãochegaparatornarefectiv ano
mundoafelicidad eemconsonânciacomadignidadedese rfeliz ,háque
aceitarumse rmoralomnipotentecomosoberanodomundo,sobcuj a
providênciaistoacontece,i.e.,amoralconduzinevitavelment eàreligião.
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Noentanto,vistoqueomandamento-obedeceà
autoridade!-tambémémoral,easuaobservância,tal
comoadetodososdeveres,s epodereferi ràreligião,fic abem
aumtratadoqueestádedicadoaoconceitodeterminado
destaúltimafornece relepróprioumexemplodesemelhante
obediência,aqual,porém,nãodeveserdemonstradasópela
atençãoàle ideumaúnicaordenançadoEstado,e
permanecercegoemrelaçãoatodasasoutras,massópelo
respeitoconjuntoportodaselasreunidas.Orabem,oteólogo
quepronunciaumjuízosobrelivrosoupodeestaremtal
lugarcomoalguémquevelasimplesmentepelasalvaçãodas
almas,ouaindacomoquemdeveaomesmotempoocupar-se
dasalvaçãodasciências;oprimeirojuizsócomoeclesiástico,
osegundosimultaneamentecomoerudito.Aoúltimo,como
membrodeumainstituiçãopúblicaàqual(sobonomede
Universidade)estãoconfiadastodasasciênciasparaose u
cultivoepreservaçãocontrapreconceitos,incumbe-lhe
restringiraspretensõesdoprimeiroàcondiçãodequeasua
censuranãocausequalquerperturbaçãonocampodas
ciências;es eambossãoteólogosbíblicos,acensurasuperior
caberáentãoaoultimocomomembrouniversitáriodaquela
Faculdadequefo iencarregadadetratardestateologia;pois,
notocanteaoprimeiroassunto(asalvaçãodasalmas),ambos
têmigua lmissão;mas,quantoaosegundo(asalvaçãodas
ciências),oteólogocomosábiouniversitáriote maindade
desempenharumafunçã oespecial.S es eabandonaestaregra,
entãoir-se-á ,porfim ,desembocarnecessariamentenoponto
emquej ánoutrotempos eesteve(porexemplo,naépocade
Galileu),asaber:queoteólogobíblico,parahumilharo
orgulhodasciênciases epouparaoesforçodelas,permita
as imesmoincursõesnaAstronomiaounoutrasciências,por
exemplo,ahistóriaantigadaterra,e-comoaqueles
povosquenãoencontrarame ms imesmoscapacidadeou
seriedadesuficient eparas edefendercontraataquesperigosos
transformamemdesertotudooqueosrodeia-esteja
autorizadoaembargartodososintentosdoentendimento
humano.
Mas,nocampodasciências,contrapõe-seàteologia
bíblicaumateologiafilosófica,queéobemconfiadoaoutra
Faculdade.Esta,contantoquepermaneçaapenasdentrodos
limite sil amerarazãoeutilizeparaconfirmaçãoeelucidação
dassuastese sahistória,aslínguas,oslivro sdetodosos
1 6
povos,inclusiv eaBíblia,massóparasi,se mintroduzirtais
proposiçõesnateologiabíblicaese mpretenderalterarosseu s
ensinamentospúblicos,paraoqueoeclesiásticodetémo
privilégio,deveterplenaliberdadeparas eestenderatéonde
chegueasuaciência;eembora,quandos econfirmouqueo
primeiroultrapassouefectivamenteassuasfronteirases e
intrometeunateologiabíblica,nãopossaconstestar-seao
teólogo(consideradosimplesmentecomoeclesiástico)o
direitoàcensura,contudo,enquantoaintromissãoestá
aindae mdúvidae,porconseguinte,surgeaquestãodes e
aquelatev elugarpormeiodeumescritoououtraexposição
públicadofilósofo ,cabeacensurasuperiorsomenteao
teólogobíblicocomomembrodasuaFaculdade,poisesteestá
encarregadodecuidartambémdosegundointeresseda
comunidade,asaber,oflorescimentodasciências,eestáno
se upostotãovalidamentecomooprimeiro.
Edecertocorresponde,nestecaso,acensuraprimeiraà
Faculdadeteológica,nãoàfilosófica;poissóaquelate m
privilégionotocanteacertasdoutrinas,aopassoqueesta
exerc ecomassuasumtráficoabertoelivre ;porisso,só
aquelas epodequeixarporterhavidoumaviolaçãodose u
direitoexclusivo.Masumadúvidaapropósitodaintromis-sãoéfáci ldeevitar,nãoobstanteaproximidadedasduas
doutrinasnasuatotalidadeeotemordeultrapassaros
limite sporpartedateologiafilosófica,s es econsiderar
apenasquesemelhantedesordemnãoacontecee mvirtudede
ofilósofoirbuscaralgoàteologiabíblicaparaoutilizar
segundooseupropósito(poisaúltimanãonegaráqueela
própriacontémmuitoe mcomumcomasdoutrinasdamera
razãoe,alémdisso,muitoselementospertencentesàhistória
ouaoconhecimentodaslínguaseconvenientesparaasua
censura),aindanocasodeutilizaroqueaelavaibuscar
numaacepçãoconformeàsimple srazão,mastalveznão
aprazívelàteologiabíblica;adesordemsótemlugarquando
eleintroduzalgonestateologiaepretendeassimdirigi-lapara
outrosfinsdiversosdosquelhepermiteasuaorganização.-Nãopode,pois,dizer-se,porexemplo,queoprofessorde
Direitonatural,aoirbuscaraocódigodosRomanos,paraa
suadoutrinafilosóficadodireito,muitasexpressõese
fórmulasclássicas,lev eacabonesteumaintromissão,
inclusiv es e-comomuitasveze sacontece-nãos eserv e
delasexactamentenomesmosentidoemqueteriadeas
1 7
tomarsegundoosintérpretesdoDireitoRomano,contanto
quenãopretendaqueosgenuínosjuristasouatéostribunais
asdevamassimtambémutilizar.Poiss etalnãofoss edasua
competência,poder-se-iatambém,inversamente,culparos
teólogosbíblicosouosjuristasestatutáriosdecometer
inumerávei sintromissõesnosdomíniosdafilosofia ,pois
unseoutros,vistoquenãopodemprescindirdarazãoe-ondes etratadaciência-dafilosofia ,aeladevemir
muitíssimasveze spediralgodeempréstimo,s ebemque
apenase mproveitoseu.Masse,nocasodoteólogobíblico,
s eatendesseanãoternadaaver-quantopossível-coma
razãonascoisasdareligião,facilment es epodepreverdeque
ladoestariaaperda;comefeito,umareligiãoque,se m
hesitações,declaraaguerraàrazãonãos eaguentará,
durantemuitotempo,contraela.-Inclusivearrisco-mea
propors enãoseriabom,apósocumprimentodainstrução
académicanateologiabíblica,acrescentarsemprepara
conclusão,comonecessárioparaocompletoequipamento
docandidato,umcursoespecialsobreapuradoutrina
filosóficadareligião(queutilizatudo,inclusiv eaBíblia),
segundoumfi ocondutorcomo,porexemplo,estelivro(ou
tambémoutro,s es econseguirdispordeoutromelhorda
mesmaíndole).-Poisasciênciasavançamsómediantea
separação,namedidae mquecadaqualconstituiprimeiro
pors iumtodo,esóentãos eempreendecomelasatentativa
deasconsideraremunião.Oteólogobíblicopodeassimestar
deacordocomofilósof ooucrerqueodeverefutar;se,
contudo,oescutar.Comefeito,sódestemodopodeeleestar
deantemãoarmadocontratodasasdificuldadesqueo
filósof olhevieraapresentar.Masocultá-las,inclusiv e
boicotá-lascomoímpias,éumrecursomiserávelquenão
convence;misturarosdoiscampose,porpartedoteólogo
bíblico,lançar-lhessóocasionalmenteumolharfurtivoéuma
faltadesolidez,comaqualninguém,emúltimaanálise,sabe
bememquesituaçãos eencontranotocanteàdoutrina
religiosanasuatotalidade.
Dosquatrotratadosseguintes-nosquais,paratornar
manifestaarelaçãodareligiãocomanaturezahumana,
sujeit aemparteadisposiçõesboaseemparteadisposições
más,representoarelaçãodoprincípiobomedomaucomo
umarelaçãodeduascausasoperantespors isubsistenteseque
influe mnohomem-oprimeirofo ij áinseridonaRevista
1 8
MensaldeBerlim(Abril1792) ;masnãopodiaficardelado
porcausadaexactaconexãodasmatériasdesteescritoque
contémnostrêstratados,agoraacrescentados,opleno
desenvolvimentodoprimeiro.

Deus como A Tríplice Vontade






Deus como A Tríplice Vontade


Em primeiro lugar nós nascemos da vontade de Deus, vontade que acredito ter uma tríplice dimensão:   


                      VONTADE  REVELADORA
                                      VONTADE CRIADORA
                                      VONTADE RELACIONALISTA

            Ambos conceitos referem-se a mesma manifestação do querer de Deus, porém aplicamos em três proporções para melhor compreensão sistemática.


1 VONTADE REVELADORA


Aqui encontramos, em Deus, não uma necessidade, mas o desejo real, livre e incondicionado de tornar-se conhecido. Isso não poderia ser possível se não através do próprio Deus, tendo em vista que Ele é o Ser incompreensível e inconhecível. A Vontade Reveladora de Deus se dá a partir do fato de ser ele a principio o Ser  inconhecível, no qual só Ele poderia conhecer a si mesmo tendo consciência de si mesmo e relacionar-se consigo mesmo ou dar-se a conhecer a outrem por meio de revelação, ou seja, o conhecimento de Deus só poderia ser obtido por intermédio do próprio Deus, mas que para isso se faz necessário um outro ser dotado de consciência para que o conheça, um outro ser semelhante a Ele. 
Portanto, resolveu Ele revelar-se a seres literalmente criados por Ele. Não quero dizer com isso que, por Deus se sentir solitário e fadigado resolveu criar seu "novos amigos", mas que ele quis "gerar filhos" diferenciados participantes de sua eternidade trazendo não apenas o conhecimento de sua existência divina, mas principalmente a sua existência real a estas mentes que de uma maneira especial e consciente passem a relacionar-se com o seu Pai criador.
             Deus quer na verdade promover no homem o seu conhecimento como pai único e suficiente não meramente como um Deus criador, como era reconhecido em princípio pelos anjos e por Adão.





A Lógica não Tem Lógica ou Tem Lógica a Lógica? - Logic has not logic or the logic has logic?











A Lógica não Tem Lógica ou Tem Lógica a Lógica?


Publico aqui esta frase que, até o momento não encontrei no google. De modo que procurarei desenvolver algo a partir da negação da lógica que fundamenta-se no princípio de contradição. 
De maneira que reivindico aqui a autora e desenvolvimento desta proposição. Caso alguem encontre em algum manual ou estudo tal expressão ficarei feliz em saber se há alguma fonte que trate desta proposição.


Public here this phrase that, until the moment i not found on google. So that i searched develop something from of the negation of logic that is based on the principle of contradiction.
So that I claim here the authorship and development of this proposition. Case someone Find in some manual or study such expression i will be happy in know whether there is any source that deals with this proposition.