Mostrando postagens com marcador Filosofia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Filosofia. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

sábado, 25 de junho de 2016

Kant and Christianity

Kant and Christianity


A considerable and laudatory comment about Christianity is discoursed by Kant in the pamphlet The End of All Things, where our philosopher says that this religious following has even itself something worthy of love.

Kant not only approach the Christianity of the claims of the law, as reinterpreted in the light of his moral doctrine with regard to the aspirations of the law as to what is prescribed for reward purposes or punishment data as necessary compliances retributive the actions of rational beings .

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Kant e o Cristianismo


Kant e o Cristianismo

Um considerável e elogioso comentário sobre o cristianismo é discorrido por Kant no opúsculo O Fim de Todas as Coisas, onde nosso filósofo afirma que este seguimento religioso tem ainda em si algo digno de amor[1].
            Kant não só aproxima o cristianismo das pretensões da lei, como o reinterpreta à luz de sua doutrina moral no que se refere às aspirações da lei, quanto ao que esta prescreve para fins de recompensa ou punição dados como conformidades necessárias retributivas às ações dos seres racionais.




[1] KANT, I. O Fim de Todas as Coisas. Tradução de Artur Mourão. www.lusofia.net. P. 13

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Kant e os milagres



Kant e os milagres

Em suma, Kant define milagre como um termo aplicado aos acontecimentos no mundo de cuja causa nos sãos e hão-de permanecer de todo desconhecidas as leis de acção (KANT, 1992, p. 92), isto é, são fatos inexplicáveis, ignorados pelo uso prático da razão[1]. Há, portanto, leis conhecidas ou conhecíveis à cognição da razão, porém, quando nos referimos a milagres, estamos contando com leis de todo incompreensíveis para nós, das quais desconhecemos e devemos continuar as ignorando.



[1] Aquele uso extensivo e ampliador do conhecimento capaz de ir além da mera razão pura.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Entre a lei e a política

Quando a razão se encontra entre a lei e a política, para qual ela deve inclinar-se, quando o que está em jogo é a sobrevivência?

A Natureza e o Ser humano, qual o maior?

Qual foi o infeliz pensador que disse que somos imperfeitos?
Imperfeição não tem nada haver com erro.
Erramos, mas e daí? O Criador nos concedeu a principal parte de sua criação, a saber, produzir um ser a nossa semelhança. Isso não é outra coisa se não compartilhar da perfeição divina. Olhe para um ser humano e contemple a perfeição, a coroa da criação continua sendo a principal obra.Por isso, discordo de Kant quando dizia que devemos iniciar ensinando religião a partir da compreensão aguçada da magnitude divina posta na natureza com todos os seus sistemas causais. Pois, para mim, isso parece contradizer toda sua filosofia. Prefiro ver Deus ao contemplar o ser humano, uma vez que somos o fim último (teleológico) de toda criação.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

COMENTÁRIOS ACERCA DA TEORIA DE WITTGENSTEIN

COMENTÁRIOS ACERCA DA TEORIA DE WITTGENSTEIN



Para Wittgenstein este mundo é objeto da investigação científica, por estar composto de uma série de fatos elementares aparentemente isolados uns dos outros. A linguagem tem por função exprimir esses fatos através de “quadros mentais”. Quando isso é feito, ocorre certa similaridade estrutural entre a linguagem e a realidade aludida, ou seja, aquilo que é verdade no mundo deve ser verdadeiro na linguagem, visto ser essa a maneira de comunicar e saber. Os quadros mentais da linguagem são como as proposições atômicas linguísticas, com paralelos nos fatos da existência. Há uma correspondência “de um por um”, entre os objetos e os elementos da linguagem. Qualquer proposição que deixe de enquadrar um fato ou que deixe de exprimir uma tautologia é destituída de sentido. Para ele, as declarações metafísicas e éticas cairiam dentro dessa categoria, conforme também afirma o positivismo.
Ele considerava de “contra-senso” a seus próprios escritos, mormente o seu Tractatus, ainda que do tipo útil, visto que, através dos exercícios ali sugeridos, o indivíduo é capaz de descobrir que a filosofia é inútil. Entretanto, seus desenvolvimentos filosóficos posteriores mostram que ele veio a rejeitar essas reduções simplistas ao nada. Durante algum tempo, ele abandonou todo esforço filosófico, por pensar que já havia exaurido tudo quanto há de útil na mesma. Depois, porém, percebeu que essas suas ideias eram superficiais.
Nos estágios finais de seu pensamento, ele percebeu que a linguagem tem variados propósitos, e não meramente aquele de descrever alguma ideia, conforme foi dito acima. Antes, ele passou a falar sobre vários “jogos de linguagem”, envolvidos na linguagem. A “descrição” é um desses jogos, mas isso não envolve o todo da linguagem. Há outras categorias e jogos da linguagem, como a oração, o louvor, a maldição, a solicitação e a saudação cerimonial. Há muitas coisas assim envolvidas na linguagem, sendo inútil procurar uma teoria unificada da linguagem que seja capaz tudo em termos simplistas. A linguagem veio a ser considerada como um “instrumento social” com uma larga gama de aplicações e usos, que busca o cumprimento de variados propósitos. Daí, nossa tarefa consiste em entender  os jogos da linguagem. Palavras específicas não podem ser reduzidas à realização de alguma tarefa única e simples. Antes, os vocábulos são plásticos, podendo tornar-se “sinais” de muitas coisas, dentro do contexto de diferentes jogos que estejam sendo jogados. Mas, poderíamos perceber “semelhanças de família” que as palavras apresentam, mas cada caso, isto é, cada jogo, precisa ser julgado segundo os seus próprios termos.

Segundo o método de Wittgenstein, uma linguagem individual é impossível, visto que toda linguagem envolve “acordo” entre pelo menos duas pessoas. As palavras também não exprimem estados mentais nunca antes observados, e isso também seria uma espécie de linguagem individual. Os conceitos que apresentam dificuldades devem ser descritos em termos ou figuras de linguagem aparentemente paradoxais ou contraditórios. Geralmente, nesse ponto, surgem as perplexidades. Por meio da investigação, da comparação e da descrição, a pessoa gradualmente elimina o quebra-cabeça que se havia apresentado. A pessoa tenta desvendar a natureza do jogo da linguagem que está sendo jogado essencialmente por inventar novos jogos da linguagem, que melhor expliquem aquilo que está se tentando expressar. Mediante tais exercícios, tudo é desvendado, e como que por um passe de mágica podemos ver que nada mais há para ser explicado. Quando isso ocorre, temos vencido o feitiço intelectual. Como é patente, Wittgenstein, em sua paixão pela linguagem, esperava demais dos jogos da linguagem, quando na verdade é que a linguagem humana é inadequada para exprimir as verdades mais profundas, e que nosso conhecimento terá sempre que permanecer como algo fragmentar, apesar das experiências místicas que podemos ter, as quais ultrapassam a linguagem e abordam o mundo inefável, onde mais sentimos do que expressamos a verdade. 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Elogios à Kant por grandes pensadores






Não por outra razão, SARTRE afirmou que “Kant não era a lâmpada do mundo, mas todo um sistema solar, que subitamente resplandecera” (BONAVIDES, 2013, p. 92).



 Deussen afirmou que, ao lado do advento de Cristo, o aparecimento da Crítica da Razão Pura (1781) era o acontecimento mais profundo na história do pensamento humano. 


GOETHE, por sua vez, confessou que a leitura da obra kantiana se assemelhava a adentrar um recinto iluminado (BONAVIDES, idem, ibidem).



Fonte: https://jus.com.br/artigos/46368/fundamentos-filosoficos-do-combate-ao-trabalho-forcado-em-kant-e-arendt

SOUZA NETO, Jurandi Ferreira de. Fundamentos filosóficos do combate ao trabalho forçado em Kant e ArendtRevista Jus Navigandi, Teresina, ano 21n. 461216 fev. 2016. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/46368>. Acesso em: 16 fev. 2016.

Sobre a vida e a morte



Mais misteriosa que a morte é a vida. Pois, acerca da morte cabe a imaginação, uma vez que não dispomos de dados para além do que observamos acontecer aos outros. Não cabe a imaginação para explicarmos o que é a vida, porém, por mais que nos esforcemos não encontraremos nas palavras a exatidão para exprimir o que verdadeiramente é. 

Assim, o que dizer da vida? que, embora a percebamos por estarmos nela, não fazemos a mínima ideia do que ela, e tudo que está nela, seja.

Por outro lado, nada nos garante que iremos morrer, a não ser a experiência que observamos acontecer com os outros. Deste modo, dizemos que estamos vivos e por isso carregamos o fardo dessa ignorância. 

Melhor seria entendermos que estamos mortos e que a morte pode, como possibilidade, nos conduzir à verdade. Não! isso também soa falacioso. Ora, mas tudo é falacioso uma vez que no conceito de infinito a vida e a morte se entrelaçam e se fundem.

Enfim, são apenas dois nomes dados a dois estados de ser e de não-ser que acontecem sendo, ou seja, mais um princípio antagônico de um Algo.


Davi Gadelha Pereira

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Correspondência Revela Relação 'intensa' de João Paulo II com filósofa

Correspondência revela relação 'intensa' de João Paulo II com filósofa

Por BBC  - Atualizada às 



Tamanho do texto

BBC teve acesso a cartas do papa e Anna-Teresa Tymieniecka, mantidas em segredo por anos pela Biblioteca da Polônia

BBC
O papa João Paulo II morreu em 2005, depois de um pontificado marcante de quase 27 anos
BBC
O papa João Paulo II morreu em 2005, depois de um pontificado marcante de quase 27 anos

Centenas de cartas e fotos contam a história de uma relação próxima entre o papa João Paulo II e uma mulher casada, que durou mais de 30 anos. A BBC teve acesso a parte da correspondência trocada entre o papa e a filósofa polonesa naturalizada americana Anna-Teresa Tymieniecka, que foram mantidas em segredo por anos pela Biblioteca Nacional da Polônia.
Os documentos revelam uma face pouco conhecida do pontífice, que morreu em 2005. Não há sugestão de que o papa tenha quebrado seu celibato.
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Quando ambos se conheceram, em 1973, o então cardeal Karol Wojtyla era arcebispo de Cracóvia. Como ele, Tymieniecka era polonesa e tinha vivido a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra ela foi estudar no exterior e veio a desenvolver carreira como filósofa nos Estados Unidos, onde se casou e teve três filhos.
Tymieniecka contatou o futuro papa sobre um livro de filosofia que ele havia escrito. Ela então viajou dos EUA até a Polônia para discutir o trabalho. A troca de cartas começou pouco depois. As cartas do cardeal eram formais no começo, mas se tornaram mais íntimas à medida que a amizade crescia.
A dupla decidiu trabalhar em uma versão ampliada do livro do cardeal The Acting Person (Pessoa em ação, em tradução livre). Eles se encontraram por muitas vezes - às vezes com a secretária de Wojtyla presente, às vezes a sós - e se corresponderam frequentemente. Em 1974, ele escreveu que estava relendo quatro cartas de Tymienkiecka escritas em um mês porque eram "significativas e profundamente pessoais".
No verão de 1976, o cardeal Wojtyla liderou uma delegação de bispos poloneses em um grande encontro católico nos EUA, e Anna-Teresa Tymieniecka o convidou a ficar na casa de campo da família na pequena cidade de Pomfret, em Vermont. Era o tipo de vida na natureza que o papa adorava, e as fotos feitas à época mostram o futuro papa relaxado e descontraído.
Ela aparentemente revelou sentimentos fortes pelo papa porque as cartas escritas por Wojtyla logo depois sugerem um homem lutando para definir em termos cristãos a amizade que mantinham.
A filósofa polonesa naturalizada americana Anna-Teresa Tymieniecka: correspondência com papa
Wikimedia Commons
A filósofa polonesa naturalizada americana Anna-Teresa Tymieniecka: correspondência com papa

Em setembro de 1976, ele escreve: "Minha querida Teresa, recebi todas as três cartas. Você escreve sobre estar arrasada, mas não consegui encontrar resposta a essas palavras." Ele a descreve como um "presente de Deus".
"Aqui temos uma das grandes figuras públicas transcendentais do século 20, o chefe da Igreja Católica, em uma relação intensa com uma mulher casada", diz Eamon Duffy, professor de história do cristianismo na Universidade de Cambridge.
A BBC não teve acesso às cartas escritas por Tymienkiecka. Acredita-se que cópias tenham sido incluídas no arquivo da filósofa que foi vendido à Biblioteca Nacional da Polônia em 2008, seis anos após a morte dela. Mas elas não estavam lá quando a BBC consultou o arquivo. A biblioteca não confirmou a posse das cartas de Tymienkiecka.
Marsha Malinowski, uma comerciante de manuscritos raros que negociou a venda das cartas, diz acreditar que Tymienkiecka tenha se apaixonado pelo cardeal Wojtyla logo no começo do relacionamento entre os dois. "Acho que isso se reflete completamente na correspondência", afirmou à BBC.
As cartas revelam que o cardeal deu a Tymienkiecka um de seus objetos mais preciosos, um escapulário - um colar de devoção com dois quadrados pequenos, geralmente de pano.
Em uma carta de 10 de setembro de 1976, ele escreveu: "No ano passado já estava buscando uma resposta a essas palavras: 'Eu pertenço a você', e finalmente, antes de partir da Polônia, encontrei uma maneira, um escapulário. A dimensão na qual aceito e sinto você em todo lugar em todos os tipos de situações, quando você está perto e quando está distante."
Após tornar-se papa, ele escreveu: "Estou escrevendo após o evento, para que a correspondência entre nós continue. Prometo que me lembrarei de tudo nesse novo estágio da minha jornada".
O cardeal Wojtyla tinha várias amigas, entre elas Wanda Poltawska, psiquiatra com quem trocou cartas por décadas. Mas suas mensagens a Tymienkiecka às vezes são muito mais intensas, e em alguns pontos lutavam com o sentido da relação que mantinham.
Em 2014, João Paulo II foi declarado santo; ele foi sucedido por Bento XVI e, finalmente, Francisco
BBC
Em 2014, João Paulo II foi declarado santo; ele foi sucedido por Bento XVI e, finalmente, Francisco

Canonização
João Paulo II  foi diagnosticado com mal de Parkinson no começo dos anos 1990, e passou a ficar cada vez mais isolado no Vaticano. Anna-Teresa Tymieniecka o visitava com frequência, e mandava flores e fotos de sua casa em Pomfret.
Após a última visita dele à Polônia, ele escreveu: "Nosso lar comum; tantos lugares onde nos encontramos, onde tivemos conversas tão importantes para nós, onde vivenciamos a beleza da presença de Deus".
O marido de Tymienkiecka, Hendrik Houthakker, era um conhecido economista de Harvard. Após a queda do comunismo, ele aconselhou João Paulo 2º sobre a economia dos países do leste europeu, e o papa o homenageou pelos serviços prestados.
O papa João Paulo II morreu em 2005, depois de um pontificado de quase 27 anos. Em 2014 ele foi declarado santo. O processo de canonização costuma ser longo e custoso, mas o de Wojtyla levou apenas nove anos.
Normalmente o Vaticano requisita todos os escritos públicos e privados quando avalia um candidato a santo, mas a BBC não conseguiu confirmar se a correspondência com Tymieniecka foi examinada.
A Congregação para as Causas dos Santos, órgão do Vaticano responsável pelas canonizações, disse que cabe aos fieis católicos decidir sobre o envio de documentos úteis aos processos. "Todas nossas tarefas foram cumpridas", informou o órgão, em nota. "Todos os documentos privados enviados por fieis e documentos localizados em importantes arquivos foram estudados."
Para a Biblioteca Nacional da Polônia, não foi uma relação única. A instituição diz que foi apenas uma entre várias amizades próximas que o papa teve durante sua vida.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-02-15/correspondencia-revela-relacao-intensa-de-joao-paulo-ii-com-filosofa.html