Seria mesmo possível encontrar o DNA de Jesus de Nazaré? A ideia parece ter saído diretamente de um filme de ficção científica, mas diversos cientistas estão se dedicando a pesquisas que podem levar à descoberta do DNA de Jesus.
George Busby, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, trabalhou em um documentário do History Channel chamado ‘The Jesus Strand’, que estreou no país em 16 de abril.
Escrevendo para o The Conversation, Busby disse: “Em 2010, Kasimir Popkonstantinov encontrou o que ele acreditava ser um conjunto de ossos de um dos santos mais famosos: João Batista. Eu estava interessado no que a análise do DNA poderia nos dizer sobre aqueles ossos”.
“Quando Kasimir abriu o relicário, ele encontrou cinco fragmentos de ossos. O epitáfio na caixa menor, provavelmente usada para carregar os ossos durante as viagens, foi a evidência fundamental que o levou a acreditar que eles poderiam pertencer a João Batista”.
A considerable and laudatory comment about Christianity is discoursed by Kant in the pamphlet The End of All Things, where our philosopher says that this religious following has even itself something worthy of love.
Kant not only approach the Christianity of the claims of the law, as reinterpreted in the light of his moral doctrine with regard to the aspirations of the law as to what is prescribed for reward purposes or punishment data as necessary compliances retributive the actions of rational beings .
Um
considerável e elogioso comentário sobre o cristianismo é discorrido por Kant
no opúsculo O Fim de Todas as Coisas,
onde nosso filósofo afirma que este seguimento religioso tem ainda em si algo digno de amor[1].
Kant não só aproxima o cristianismo
das pretensões da lei, como o reinterpreta à luz de sua doutrina moral no que
se refere às aspirações da lei, quanto ao que esta prescreve para fins de
recompensa ou punição dados como conformidades necessárias retributivas às
ações dos seres racionais.
[1] KANT, I. O Fim de Todas as Coisas. Tradução de Artur Mourão.
www.lusofia.net. P. 13
Em suma, Kant define
milagre como um termo aplicado aos acontecimentos
no mundo de cuja causa nos sãos e hão-de permanecer de todo desconhecidas as
leis de acção (KANT, 1992, p. 92),
isto é, são fatos inexplicáveis, ignorados pelo uso prático da razão[1]. Há,
portanto, leis conhecidas ou conhecíveis à cognição da razão, porém, quando nos
referimos a milagres, estamos contando com leis de todo incompreensíveis para
nós, das quais desconhecemos e devemos continuar as ignorando.
[1] Aquele uso extensivo e ampliador
do conhecimento capaz de ir além da mera razão pura.
Mais misteriosa que a morte é a vida. Pois, acerca da morte cabe a imaginação, uma vez que não dispomos de dados para além do que observamos acontecer aos outros. Não cabe a imaginação para explicarmos o que é a vida, porém, por mais que nos esforcemos não encontraremos nas palavras a exatidão para exprimir o que verdadeiramente é.
Assim, o que dizer da vida? que, embora a percebamos por estarmos nela, não fazemos a mínima ideia do que ela, e tudo que está nela, seja.
Por outro lado, nada nos garante que iremos morrer, a não ser a experiência que observamos acontecer com os outros. Deste modo, dizemos que estamos vivos e por isso carregamos o fardo dessa ignorância.
Melhor seria entendermos que estamos mortos e que a morte pode, como possibilidade, nos conduzir à verdade. Não! isso também soa falacioso. Ora, mas tudo é falacioso uma vez que no conceito de infinito a vida e a morte se entrelaçam e se fundem.
Enfim, são apenas dois nomes dados a dois estados de ser e de não-ser que acontecem sendo, ou seja, mais um princípio antagônico de um Algo.
BBC teve acesso a cartas do papa e Anna-Teresa Tymieniecka, mantidas em segredo por anos pela Biblioteca da Polônia
Centenas de cartas e fotos contam a história de uma relação próxima entre o papa João Paulo II e uma mulher casada, que durou mais de 30 anos. A BBC teve acesso a parte da correspondência trocada entre o papa e a filósofa polonesa naturalizada americana Anna-Teresa Tymieniecka, que foram mantidas em segredo por anos pela Biblioteca Nacional da Polônia.
Os documentos revelam uma face pouco conhecida do pontífice, que morreu em 2005. Não há sugestão de que o papa tenha quebrado seu celibato.
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Quando ambos se conheceram, em 1973, o então cardeal Karol Wojtyla era arcebispo de Cracóvia. Como ele, Tymieniecka era polonesa e tinha vivido a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra ela foi estudar no exterior e veio a desenvolver carreira como filósofa nos Estados Unidos, onde se casou e teve três filhos.
Tymieniecka contatou o futuro papa sobre um livro de filosofia que ele havia escrito. Ela então viajou dos EUA até a Polônia para discutir o trabalho. A troca de cartas começou pouco depois. As cartas do cardeal eram formais no começo, mas se tornaram mais íntimas à medida que a amizade crescia.
A dupla decidiu trabalhar em uma versão ampliada do livro do cardeal The Acting Person (Pessoa em ação, em tradução livre). Eles se encontraram por muitas vezes - às vezes com a secretária de Wojtyla presente, às vezes a sós - e se corresponderam frequentemente. Em 1974, ele escreveu que estava relendo quatro cartas de Tymienkiecka escritas em um mês porque eram "significativas e profundamente pessoais".
No verão de 1976, o cardeal Wojtyla liderou uma delegação de bispos poloneses em um grande encontro católico nos EUA, e Anna-Teresa Tymieniecka o convidou a ficar na casa de campo da família na pequena cidade de Pomfret, em Vermont. Era o tipo de vida na natureza que o papa adorava, e as fotos feitas à época mostram o futuro papa relaxado e descontraído.
Ela aparentemente revelou sentimentos fortes pelo papa porque as cartas escritas por Wojtyla logo depois sugerem um homem lutando para definir em termos cristãos a amizade que mantinham.
Em setembro de 1976, ele escreve: "Minha querida Teresa, recebi todas as três cartas. Você escreve sobre estar arrasada, mas não consegui encontrar resposta a essas palavras." Ele a descreve como um "presente de Deus".
"Aqui temos uma das grandes figuras públicas transcendentais do século 20, o chefe da Igreja Católica, em uma relação intensa com uma mulher casada", diz Eamon Duffy, professor de história do cristianismo na Universidade de Cambridge.
A BBC não teve acesso às cartas escritas por Tymienkiecka. Acredita-se que cópias tenham sido incluídas no arquivo da filósofa que foi vendido à Biblioteca Nacional da Polônia em 2008, seis anos após a morte dela. Mas elas não estavam lá quando a BBC consultou o arquivo. A biblioteca não confirmou a posse das cartas de Tymienkiecka.
Marsha Malinowski, uma comerciante de manuscritos raros que negociou a venda das cartas, diz acreditar que Tymienkiecka tenha se apaixonado pelo cardeal Wojtyla logo no começo do relacionamento entre os dois. "Acho que isso se reflete completamente na correspondência", afirmou à BBC.
As cartas revelam que o cardeal deu a Tymienkiecka um de seus objetos mais preciosos, um escapulário - um colar de devoção com dois quadrados pequenos, geralmente de pano.
Em uma carta de 10 de setembro de 1976, ele escreveu: "No ano passado já estava buscando uma resposta a essas palavras: 'Eu pertenço a você', e finalmente, antes de partir da Polônia, encontrei uma maneira, um escapulário. A dimensão na qual aceito e sinto você em todo lugar em todos os tipos de situações, quando você está perto e quando está distante."
Após tornar-se papa, ele escreveu: "Estou escrevendo após o evento, para que a correspondência entre nós continue. Prometo que me lembrarei de tudo nesse novo estágio da minha jornada".
O cardeal Wojtyla tinha várias amigas, entre elas Wanda Poltawska, psiquiatra com quem trocou cartas por décadas. Mas suas mensagens a Tymienkiecka às vezes são muito mais intensas, e em alguns pontos lutavam com o sentido da relação que mantinham.
Canonização João Paulo II foi diagnosticado com mal de Parkinson no começo dos anos 1990, e passou a ficar cada vez mais isolado no Vaticano. Anna-Teresa Tymieniecka o visitava com frequência, e mandava flores e fotos de sua casa em Pomfret.
Após a última visita dele à Polônia, ele escreveu: "Nosso lar comum; tantos lugares onde nos encontramos, onde tivemos conversas tão importantes para nós, onde vivenciamos a beleza da presença de Deus".
O marido de Tymienkiecka, Hendrik Houthakker, era um conhecido economista de Harvard. Após a queda do comunismo, ele aconselhou João Paulo 2º sobre a economia dos países do leste europeu, e o papa o homenageou pelos serviços prestados.
O papa João Paulo II morreu em 2005, depois de um pontificado de quase 27 anos. Em 2014 ele foi declarado santo. O processo de canonização costuma ser longo e custoso, mas o de Wojtyla levou apenas nove anos.
Normalmente o Vaticano requisita todos os escritos públicos e privados quando avalia um candidato a santo, mas a BBC não conseguiu confirmar se a correspondência com Tymieniecka foi examinada.
A Congregação para as Causas dos Santos, órgão do Vaticano responsável pelas canonizações, disse que cabe aos fieis católicos decidir sobre o envio de documentos úteis aos processos. "Todas nossas tarefas foram cumpridas", informou o órgão, em nota. "Todos os documentos privados enviados por fieis e documentos localizados em importantes arquivos foram estudados."
Para a Biblioteca Nacional da Polônia, não foi uma relação única. A instituição diz que foi apenas uma entre várias amizades próximas que o papa teve durante sua vida.
"Não somente conhecemos a deus por meio de Jesus Cristo, senão que não nos conhecemos a nós mesmos senão através de Jesus Cristo. Não conhecemos a vida, a morte, senão através de Jesus Cristo. Fora de Jesus Cristo não sabemos nem o que é nossa vida, ném nossa morte, ném Deus, ném nós mesmos". Blase Pascal, Pensamentos, 729.
Vídeo que procura apresentar o conceito de existência no pensamento kantiano, e, a partir dessa concepção, entender o que Kant entendia por existência de Deus.
Vídeo que comenta acerca do pensamento do filósofo medieval Tomás de Aquino concernente a partes de sua obra Suma Teológica. Aqui está sendo tratado sobre a primeira questão do livro V intitulado "O objeto da fé" em seu artigo primeiro se "o objeto da fé é a verdade primeira".
Vídeo que comenta acerca do pensamento do filósofo medieval Tomás de Aquino concernente a partes de sua obra Suma Teológica. Aqui está sendo tratado sobre a primeira questão do livro V intitulado "O objeto da fé" em seu artigo primeiro se "o objeto da fé é a verdade primeira".
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