terça-feira, 28 de julho de 2015
segunda-feira, 27 de julho de 2015
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quarta-feira, 22 de julho de 2015
Bíblia com mais de 1500 anos é achada em Israel
20/07/2015 - 21:47 - Atualizado em 20/07/2015 - 22:09
Bíblia com mais de 1500 anos é achada em Israel
Pergaminho só pôde ser decifrado com uso de tecnologia moderna
por Jarbas Aragão
Bíblia com mais de 1500 anos é achada em Israel
Constantemente surgem especulações de quanto a Bíblia foi adulterada com o passar dos anos. Graças a tecnologia de ponta desenvolvida em Israel, somente agora a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) foi capaz de decifrar um dos pergaminhos hebraicos mais antigos já encontrados. Com mais de 15 séculos de idade, ele foi encontrado em 1970, numa sinagoga em Ein Gedi, perto do Mar Morto.
O deteriorado pergaminho não podia ser lido, por isso até agora não era possível saber do que se tratava. Pnina Shor, falou em nome da AAI em coletiva de imprensa em Jerusalém nesta segunda (20).
“A tecnologia mais avançada disponível nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1500 anos de idade”, explicou Shor. O estado precário da peça encontrada em uma escavação em 1970 devia-se a ela ter sobrevivido ao incêndio que provavelmente destruiu a sinagoga.
Os especialistas utilizaram uma técnica de escaneamento tridimensional da empresa israelense Merkel Technologies. Os resultados foram enviados para o Departamento de Informática da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos. A instituição possui um programa de imagem digital que possibilitou pela primeira vez na semana passada a leitura do que antes era visto como um “pedaço de carvão”.
O fragmento possui sete centímetros de comprimento e contém os oito primeiros versículos do livro de Levítico, que explica as regras dos sacrifícios rituais.
“Depois dos Manuscritos do Mar Morto, esta é a descoberta mais significativa de uma Bíblia escrita”, reiterou Shor na coletiva.
O arqueólogo Sefi Porat era um membro da equipe que escavou as ruínas da sinagoga há 45 anos. “Nós tentamos lê-lo, mas sem sucesso”, disse ele. “Nós não sabíamos o que estava escondido lá”.
Durante mais de quatro décadas, a peça foi mantida no escuro, em cofres climatizados da AAI, junto com trechos dos Manuscritos do Mar Morto.
Shor acredita que a descoberta preenche uma lacuna importante entre os Manuscritos do Mar Morto, escrito há mais de 2000 anos atrás, e o conhecido Códice de Aleppo, do século 10.
Os 870 rolos do Manuscritos do Mar Morto foram descobertos entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, perto do Mar Morto. O documento mais antigo deles remonta ao século III a.C e o mais recente por volta do ano 70 d.C., quando as tropas romanas destruíram o segundo templo e toda a Jerusalém.
O Códice de Aleppo foi escrito em Tiberíades, na Galileia, por volta do ano 930 dC. Com suas quase 500 páginas de pergaminho, é considerada a mais antiga cópia conhecida da Bíblia completa.
Roubado durante as Cruzadas em 1099, acabou ficando em Alepo, na Síria, e escondido durante seis séculos. Foi revelado ao mundo em 1957. O códice encontra-se atualmente no Museu de Israel, no mesmo prédio onde estão os Manuscritos do Mar Morto.
Uma leitura atenta de todos esses documentos importantes e mais o texto encontrado agora revelam que não há diferenças significativas, comprovando o cuidado extremo que os judeus sempre tiveram em preservar suas Escrituras Sagradas. Com informações de Israel National News
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/biblia-pergaminho-1500-anos-israel/
quinta-feira, 16 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Project Morpheus, óculos de realidade virtual do PS4, sai no início de 2016
04/03/2015 16h41 - Atualizado em 04/03/2015 16h49
Project Morpheus, óculos de realidade virtual do PS4, sai no início de 2016
Novo protótipo do acessório foi demonstrado durante a feira GDC, nos EUA.
Modelo tem display maior, de OLED, com taxa de atualização de 120hz.
Durante o encontro de produtoras e desenvolvedores de games, que termina nesta sexta-feira (6), a Sony também demonstrou um protótipo mais recente do Morpheus. O novo modelo tem display OLED de 5,7 polegadas, contra a tela LCD de 5 polegadas que o G1testou na E3 2014, e uma taxa de atualização de quadros de 120hz, o dobro do anterior.
Essas segunda melhoria, em particular, permite que o acessório exiba imagens com menos atrasos em relação aos movimentos do jogador e ao olho humano, o que é essencial para aumentar a imersão e a fidelidade da experiência com os óculos.
"Nosso objetivo com realidade virtual é entregar uma sensação de presença, fazendo com que o jogador sinta como se estivesse entrado dentro do mundo do jogo", diz Shuhei Yoshida, presidente global da Sony Computer Entertainment. "O novo protótipo do Project Morpheus nos deixa mais perto desse objetivo, ao melhorar a experiência visual e a precisão de movimento, ambos críticos para atingir nossa sensação de presença".
O novo Morpheus tem ainda três luzes adicionais de LED para captar os movimentos dos jogadores e um design aprimorado, tornando-o mais fácil de encaixar e tirar da cabeça. De acordo com a Sony, mais informações sobre os óculos e games de realidade virtual serão mostrados na feira E3 2015, que acontece em junho, em Los Angeles (EUA).
http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2015/03/project-morpheus-oculos-de-realidade-virtual-do-ps4-sai-no-inicio-de-2016.html
domingo, 5 de julho de 2015
Hume: crente ou cético?
Diversas controvérsias são levantadas com relação a crença dos filósofos em Deus.
Não é diferente com relação ao cético Hume. Mas seria Hume, verdadeiramente um cético?
Em momentos como na introdução de História Natural da religião, onde o filósofo afirma que "todo o plano da natureza evidencia um autor inteligente, e nenhum investigador racional pode, após uma séria reflexão, suspender por um instante sua crença em relação aos primeiros princípios do puro monoteísmo e da pura religião". Daí é comum de imediato comentaristas buscarem a célebre desculpa de que, para fugir das acusações de apóstata, herege, blasfemador, etc, ele teria usado subterfúgios que amenizaram a ira popular e dos religiosos para assim adquirir disfarçadamente crédito com seus escritos ou coisas deste tipo. O mesmo se conjectura acerca de Descartes e outros pensadores. A questão é que muitas vezes, ou, quase sempre, os leitores não se satisfazem apenas com a ciência que o autor faz em seus escritos, mas se quer ir além, por não se saber diferenciar o homem de sua obra. Outro equívoco é não entender que, muitas vezes, filósofos adotam uma postura de meio termo, já devido suas vastas investigações, ao que se conclui, na maioria dos casos de bom senso que, suas teorias não detém a máxima verdade absoluta. Outro fascínio entre os filósofos é o de poder dar conta do conceito de Deus e desenvolver uma teoria sustentável que conteste ou que prove tal conceito, coisa que Kant pode fazer, segundo nossa leitura, com maestria dentro de suas pretensões sistemáticas, tanto contestando como criando uma nova prova para dar conta de tal conceito.
Assim, qual seria o impedimento de um autor se contrapor a si mesmo em seus escritos, de crer em um momento e em outro descrer? Qual seria o problema em querer ocultar verdadeiramente sua crença ao invés de tentar camuflar a sua descrença? Portanto, o argumento que se pensa quando o filósofo insere certa alusão a crença em uma divindade é por motivos meramente escapatórios pode, de igual modo ser aplicado, também, a sua pretensa maneira de contestar a divindade para adquirir crédito e prestígio entre os eruditos, principalmente, os de inclinação avessa a religião, mas que, ainda faltavam-lhes solidez teórica.
De uma maneira ou de outra, isso é, para nós irrelevante do ponto de vista de que o crédito a obra não pode ser pesado com um critério de achismo da opinião real do filósofo, ou seja, em nada podemos reduzir o mérito e a autoridade da obra de um autor em cima apenas de especulações acerca de sua opinião particular, de suas crenças próprias, ao que é preferível que suspendamos tais indagações que em nada contribuem para o acréscimo de nosso conhecimento acerca de sua obra, ao que parece, com tais discussões, quererem nos distanciar do foco principal que o filósofo queria nos situar de fato.
sábado, 4 de julho de 2015
A Via Nula
Deve existir, pois, uma via da não vontade divina e do agir independente do homem.
Nesta via Deus se abstem de determinar sobre a vontade e aí nasce a fatalidade, o acidernte, o erro.
a via da nulidade é um momento entre o espaço-tempo, uma vez que estamos falando de fatos que ocorrem no mundo, em que não há nenhuma espécie de determinação, nem por parte do homem e nem por parte de Deus.
Na via nula cabe somente a revelação de toda pequenez humana, o mistério. O mistério ocorre quando todas as possibilidades racionais são sucumbidas ou meramente desprezadas por seus agentes, o que esta excesão a regra pode ocasionar é um mistério. Mistério enquanto possibilidade do acontecer algo, imparcial, ou trágico.Deste modo o fazer humano é sempre intransferível e intransponível, mas, contido pode ser ajustável.
Nesta via Deus se abstem de determinar sobre a vontade e aí nasce a fatalidade, o acidernte, o erro.
a via da nulidade é um momento entre o espaço-tempo, uma vez que estamos falando de fatos que ocorrem no mundo, em que não há nenhuma espécie de determinação, nem por parte do homem e nem por parte de Deus.
Na via nula cabe somente a revelação de toda pequenez humana, o mistério. O mistério ocorre quando todas as possibilidades racionais são sucumbidas ou meramente desprezadas por seus agentes, o que esta excesão a regra pode ocasionar é um mistério. Mistério enquanto possibilidade do acontecer algo, imparcial, ou trágico.Deste modo o fazer humano é sempre intransferível e intransponível, mas, contido pode ser ajustável.
Deus para Ludwig Wittgenstein
"Que sei eu acerca de Deus e do sentido da vida? Sei que este mundo existe; que estou colocado nele como meu olho em seu campo visual; que há algo de problemático, que chamamos seu significado; que este significado não está nele, mas fora dele; que a vida é o mundo; que minha vontade penetra o mundo; que minha vontade é boa ou má. Portanto, que o bem e o mal de algum modo estão conectados com o significado do mundo. Ao significado da vida, isto é, ao significado do mundo, podemos chamá-lo Deus e conectar com isso a comparação de Deus com um pai. Orar é pensar acerca do significado da vida. Não posso sujeitar os sucessos do mundo à minha vontade: careço por completo de poder... Se a boa ou má vontade afeta o mundo, só pode afetar as fronteiras do mundo, não os fatos; isso não pode ser figurado pela linguagem, mas só mostrado na linguagem" (Schriften I, p. 165-166)
quinta-feira, 2 de julho de 2015
A Doutrina da Providência segundo Calvino
Em suma, Agostinho ensina reiteradamente que, se algo é deixado à sorte, o
mundo revolve ao léu. E visto que ele estabelece em outro lugar que tudo se processa
em parte pelo livre-arbítrio do homem, em parte pela providência de Deus, contudo
pouco depois deixa bastante claro que os homens estão sujeitos a esta, e são
por ela governados, uma vez ser sustentado o princípio de que nada há mais absurdo
do que alguma coisa acontecer sem que Deus o ordene, pois doutra sorte aconteceria
às cegas. Razão pela qual até exclui a contingência que depende do arbítrio dos
homens, asseverando, ainda mais claramente logo depois, que não se deve buscar
qual é a causa da vontade de Deus. Quantas vezes, porém, é por ele feita menção do termo permissão, como se deva entender que isso se evidenciará perfeitamente
de uma passagem onde ele prova que a vontade de Deus é a suprema e primeira
causa de todas as coisas, já que nada acontece a não ser por sua determinação
ou permissão. Certamente, ele não imagina Deus a repousar em ociosa torre de
observação, enquanto se dispõe a permitir algo, quando intervém uma, por assim
dizer, vontade presente, de qualquer modo não se poderia declarar como causa.
João Calvino. Institutas.
LIVRE-ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE DE ADÃO - João Calvino
8. LIVRE-ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE DE ADÃO
Portanto, Deus proveu a alma do homem com a mente, mediante a qual pudesse
distinguir o bem do mal, o justo do injusto, e, assistindo-a a luz da razão, percebesse
o que se deve seguir ou evitar. Razão por que os filósofos chamaram a esta parte
diretiva to ehgemonikon [to hçgemonikon – o dirigente]. A esta mente Deus associa a
vontade, em cuja alçada está a escolha. Nestes preclaros dotes exceleu a primeira
condição do homem, de sorte que a razão, a inteligência, a prudência, o julgamento
não só lhes bastaram para a direção da vida terrena, mas ainda por meio destes
98. Primeira edição: “Portanto, assim hajamos: subjazem à alma humana duas partes, que, indubitavelmente,
convêm ao presente propósito.”
99. Assim Platão em Fedro.
100. Ética, livro VI, capítulo 2.
196 LIVRO I
elementos, os homens pudessem transcender até Deus e à felicidade eterna. Então
proveu que se acrescentasse a escolha, que dirigisse os apetites e regulasse a todos
os movimentos orgânicos, e assim a vontade fosse inteiramente consentânea à ação
moderadora da razão. Nesta integridade, o homem usufruía de livre-arbítrio, mercê
do qual, caso quisesse, poderia alcançar a vida eterna.
Ora, está fora de propósito introduzir aqui a questão da predestinação secreta de
Deus, uma vez que não está a tratar-se do que aconteceu ou não pôde acontecer,
mas, ao contrário, de qual foi a natureza do homem. Portanto, Adão podia manterse,
se o quisesse, visto que não caiu senão de sua própria vontade. Entretanto, já que
sua perseverança era flexível, por isso veio tão facilmente a cair. Contudo, a escolha
do bem e do mal lhe era livre. Não só isso, mas ainda suma retidão havia em sua
mente e em sua vontade, e todas as partes orgânicas estavam adequadamente ajustadas
à sua obediência, até que, perdendo-se a si próprio, corrompeu todo o bem que
nele havia.
Daqui a escuridão tão ingente lançada diante dos filósofos, visto que na ruína
procuravam um edifício estruturado e na desarticulação desconexa, junturas ajustadas.
Sustentavam este princípio: que o homem não havia de ser um animal racional,
a não ser que lhe assistisse livre escolha do bem e do mal. Também lhes vinha à
mente que, de outra sorte, a não ser que o homem dispusesse a vida, segundo seu
próprio entender, a distinção entre virtudes e vícios estaria anulada.
Até aqui, sem dúvida estaria tudo bem arrazoado, se nenhuma mudança tivesse
havido no homem.Uma vez que esta mudança lhes foi ignorada, não surpreende que
misturem o céu à terra! Mas os que professam ser cristãos, e ainda buscam o livrearbítrio
no homem perdido e imerso em morte espiritual, corrigindo a doutrina da
Palavra de Deus com os ensinos dos filósofos, estes se desviam totalmente do caminho
e não estão nem no céu nem na terra, como se verá mais extensamente em outro
lugar.101
Agora importa levar em conta apenas isto: que em sua condição original o homem
foi totalmente diferente de toda sua posteridade, a qual, derivando a origem do
corrupto, dele contraiu mácula hereditária. Ora, todas as partes da alma, uma a uma,
lhe estavam conformadas à retidão, e firme se estabelecia a sanidade de sua mente,
e sua vontade era livre para escolher o bem. Se alguém objeta, dizendo que sua
vontade fora posta como que em um resvaladouro, porquanto essa sua faculdade de
escolha era fraca, para remover suficientemente toda escusa valeu-lhe aquela condi-
ção original, pois não era razoável ser Deus constringido por esta lei, que fizesse
101. Primeira edição: “Desvairam, obviamente, de sorte que não atinjam nem o céu, nem a terra, [aqueles,]
porém, que, professando-se discípulos serem de Cristo, com cindir-se entre os pareceres dos filósofos e
a celeste doutrina, ainda buscam livre-arbítrio no homem perdido e abismado na morte espiritual. Melhor,
porém, estas [cousas] em seu [devido] lugar.”
CAPÍTULO XV 197
um homem que em absoluto, ou não pudesse, ou não quisesse pecar. Uma natureza
desse gênero com toda certeza teria sido mais excelente. Entretanto, vai além de
iníquo argumentar categoricamente com Deus, como se estivesse na obrigação de
conferir isso ao homem, uma vez que estava em sua vontade dar tão pouquinho
quanto quisesse.102 No entanto, por que não quis sustentá-lo com o poder de perseverança,
isso está oculto em seu conselho secreto. A nós, realmente nos cabe saber
com sobriedade.
Com efeito, Adão recebera o poder, se quisesse; não teve, entretanto, o querer,
por meio do qual pudesse, porque a perseverança acompanharia este querer. Todavia,
não tem escusas quem recebeu tanto que, por seu próprio arbítrio, a si engendrasse
a ruína. Aliás, nenhuma necessidade fora imposta a Deus para que não lhe
outorgasse uma vontade medial e até passível de cair, para que da queda daquele
derivasse matéria para sua glória.
Institutas.
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