Vídeo que comenta acerca do pensamento do filósofo medieval Tomás de Aquino concernente a partes de sua obra Suma Teológica. Aqui está sendo tratado sobre a primeira questão do livro V intitulado "O objeto da fé" em seu artigo primeiro se "o objeto da fé é a verdade primeira".
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Tomás de Aquino Suma Teológica Livro V O Objeto da Fé Artigo 2 O objeto da fé é algo complexo
Vídeo que comenta acerca do pensamento do filósofo medieval Tomás de Aquino concernente a partes de sua obra Suma Teológica. Aqui está sendo tratado sobre a primeira questão do livro V intitulado "O objeto da fé" em seu artigo primeiro se "o objeto da fé é a verdade primeira".
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Ensaios Sobre o Tempo e o Infinito
Muito se falou na história do pensamento acerca desses conceitos, mas muito pouco pode-se avançar em suas considerações. De modo que nosso interesse aqui é alargar ainda mais esta discussão com o intuito de contribuir com a filosofia e as demais áreas do conhecimento que se dedicam a estudar estes conceitos, como a exemplo da matemática e da física.
Algumas questões podemos levantar quando a discussão é o conceito de tempo e, porquê não, também, o de infinito. Vejamos algumas:
Algumas questões podemos levantar quando a discussão é o conceito de tempo e, porquê não, também, o de infinito. Vejamos algumas:
Em qual tempo, exatamente, acontece um fato?
O que é um momento?
Uma vez que o tempo é um conceito dado ao constante movimento, o que nos remete ao conceito de infinito como uma característica intrínseca do conceito de tempo, uma vez que no tempo não há ponto fixo algum, apenas temos a ideia daquilo que passa constantemente, onde não há medida exata ou fixa na qual possamos determinar o "parado", o "estático", o início de uma ação, de um ato, de um acontecimento, podemos notar que o tempo se constitui apenas um nome, como afirmou Berkeley, ao que completo: dado àquilo que se passa sempre. Deste modo, não pode ser, de inicio, retrógrado, porém, isso é algo indeterminado. tal conceito, realmente não se constitui em um objeto da sensibilidade - como afirmou Kant brilhantemente - contudo, Kant não o fundamentou na força e no movimento, o que, para mim, é fato, a saber, que o movimento dá origem a ideia de tempo, e este deve ser entendido como uma "contagem" infinita desse movimento.
Eis aqui o problema crucial, a saber, que cada fato, cada movimento ou ação, mesmo dos entes considerados inanimados, não possui um momento específico, pontilear, para começar ou terminar, o que gera um princípio de eternidade.
Ora, se o tempo é sempre constante - ao modo de Heráclito - o mesmo não possui partes, nem pontos, nem inicio e nem fim. Algo constante pode ser simbolizado da seguinte maneira:
_________
Diferentemente de:
.....................
Assim, o tempo estando enquadrado no primeiro modo, não pode possuir nenhuma unidade de medição suficiente para descrever a sua natureza. Logo, no conceito de tempo podemos atrelar os conceitos inseparáveis de força, movimento, tempo, infinitude, eternidade, nesta ordem.
Pois bem, o tempo ocorre no infinito. Mas se o infinito é comumente entendido como aquilo que não tem fim, o que seria desta definição de infinito se dissermos que nada e tudo não tem fim, que começo, meio e fim são infinitamente, começo, meio e fim?
Autor: Davi Gadelha Pereira
Eis aqui o problema crucial, a saber, que cada fato, cada movimento ou ação, mesmo dos entes considerados inanimados, não possui um momento específico, pontilear, para começar ou terminar, o que gera um princípio de eternidade.
Ora, se o tempo é sempre constante - ao modo de Heráclito - o mesmo não possui partes, nem pontos, nem inicio e nem fim. Algo constante pode ser simbolizado da seguinte maneira:
_________
Diferentemente de:
.....................
Assim, o tempo estando enquadrado no primeiro modo, não pode possuir nenhuma unidade de medição suficiente para descrever a sua natureza. Logo, no conceito de tempo podemos atrelar os conceitos inseparáveis de força, movimento, tempo, infinitude, eternidade, nesta ordem.
Pois bem, o tempo ocorre no infinito. Mas se o infinito é comumente entendido como aquilo que não tem fim, o que seria desta definição de infinito se dissermos que nada e tudo não tem fim, que começo, meio e fim são infinitamente, começo, meio e fim?
Autor: Davi Gadelha Pereira
Tomás de Aquino Suma Teológica Livro V O Objeto da Fé Artigo 2 O objeto da fé é algo complexo
Vídeo que comenta acerca do pensamento do filósofo medieval Tomás de Aquino concernente a partes de sua obra Suma Teológica. Aqui está sendo tratado sobre a primeira questão do livro V intitulado "O objeto da fé" em seu artigo primeiro se "o objeto da fé é a verdade primeira".
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Sobre Pedagogia - de Immanuel Kant para baixar
O homem é a única criatura que precisa ser educada. Por educação entende-se o cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a disciplina e a instrução com a formação. Conseqüentemente, o homem é infante, educando e discípulo.Os animais, logo que começam a sentir alguma força, usam-na com regularidade, isto é, de tal maneira que não se prejudicam a si mesmos. E de fato maravilhoso ver, por exemplo, como os filhotes de andorinhas, apenas saídos do ovo e ainda cegos, sabem dispor-se de modo que seus excrementos caiam fora do ninho.
A maior parte dos animais requer nutrição, mas não requer cu idados. Por cuidados entendem-se as precauções que os pais tomam para impedir que as crianças façam uso nocivo de suas forças. Se, por exemplo, um animal, ao vir ao mundo, gritasse, como fazem os bebês, tomar-se-ia com certeza presa dos lobos e de outros animais selvagens atraídos pelos seus gritos.
Assim, as crianças são mandadas cedo à escola, não para que aí aprendam alguma coisa, mas para que aí se acostumem a ficar sentadas tranqüilamente e a obedecer pontualmente àquilo que lhes é mandado, a fim de que no futuro elas não sigam de fato e imediatamente cada um de seus caprichos.Mas o homem é tão naturalmente inclinado à liberdade que, depois que se acostuma a
ela por longo tempo, a ela tudo sacrifica.
A maior parte dos animais requer nutrição, mas não requer cu idados. Por cuidados entendem-se as precauções que os pais tomam para impedir que as crianças façam uso nocivo de suas forças. Se, por exemplo, um animal, ao vir ao mundo, gritasse, como fazem os bebês, tomar-se-ia com certeza presa dos lobos e de outros animais selvagens atraídos pelos seus gritos.
Assim, as crianças são mandadas cedo à escola, não para que aí aprendam alguma coisa, mas para que aí se acostumem a ficar sentadas tranqüilamente e a obedecer pontualmente àquilo que lhes é mandado, a fim de que no futuro elas não sigam de fato e imediatamente cada um de seus caprichos.Mas o homem é tão naturalmente inclinado à liberdade que, depois que se acostuma a
ela por longo tempo, a ela tudo sacrifica.
Kant 1803.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
O que devemos ensinar às crianças segundo Kant?
As máximas são deduzidas do próprio
homem. Deve-se procurar desde cedo inculcar
nas crianças, mediante a cultura moral, a idéia
do que é bom ou mal. Se se quer fundar a mora
lidade, não se deve punir. A moralidade é algo
tão santo e sublime que não se deve rebaixá-la,
nem igualá-la à disciplina. O primeiro esforço
da cultura moral é lançar os fundamentos da
formação do caráter. O caráter consiste no
hábito de agir segundo certas máximas. Estas
são, em princípio, as da escola e, mais tarde, as
da humanidade. A princípio, a criança obedece
a leis. Até as máximas são leis, mas subjetivas;
elas derivam da própria inteligência do homem.
Nenhuma transgressão da lei da escola deve
ficar impune, mas seja a punição sempre pro
porcional à culpa.
Kant. Sobre Pedagogia, 1803.
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