segunda-feira, 24 de março de 2014

Ciência e Política - Duas Vocações (Max Weber) - Parte 1




A Ciência como Vocação


Em A Ciência como Vocação, Weber faz uma análise de como a prática científica pode ser exercida enquanto vocação, indicando as diferenças organizacionais, estruturais e de funcionamento dos modelos acadêmicos da América do Norte e da Alemanha. Weber considera que a vocação científica é direcionada por uma crescente especialização do conhecimento bem como a paixão para perseguir a "experiência viva da ciência", produzindo algo que defina valor. A intuição científica aparece como resultado do trabalho assíduo e da paixão na busca das respostas, as quais serão úteis para o avanço deste tipo de conhecimento e deverão inevitavelmente ser superadas.
Em seguida aborda o ponto fundamental de seu ensaio, qual seja aquilo que significa da ciência para o mundo moderno. Deve-se reconhecer, na compreensão de tal significado, que a racionalização e a intelectualização como elementos próprios da ciência, não conduzem a um conhecimento crescente e partilhado das condições de vida atual, mas a conclusão que os fenômenos são racionais, tendo suas explicações dominadas por meio do controle técnico e da previsão.
Weber não dá nenhuma garantia para a vocação científica. Nem mesmo a especialização é pode servir de garantia para coisa alguma. Pois, não há método para a inspiração, não há nenhum caminho seguro que conduza até ela. O autor pouco a poucos vai desfazendo toda ilusão quanto à existência de uma finalidade ou tarefa nobre para a ciência ao demostrar os limites da racionalidade.

Conclui que os cientistas com seus esforços e sua racionalidade, não conseguem conduzir ao sentido do mundo e nem a Deus. A ciência tem como pressuposto que os resultados de seu trabalho são importantes em si mesmos. Tais pressupostos são variáveis e dependentes da estrutura de cada ciência, a qual não tem condições de impor valores, pois estão sempre em contradição e se alterando com o passar do tempo.

A Ciência como Vocação


Em A Ciência como Vocação, Weber faz uma análise de como a prática científica pode ser exercida enquanto vocação, indicando as diferenças organizacionais, estruturais e de funcionamento dos modelos acadêmicos da América do Norte e da Alemanha. Weber considera que a vocação científica é direcionada por uma crescente especialização do conhecimento bem como a paixão para perseguir a "experiência viva da ciência", produzindo algo que defina valor. A intuição científica aparece como resultado do trabalho assíduo e da paixão na busca das respostas, as quais serão úteis para o avanço deste tipo de conhecimento e deverão inevitavelmente ser superadas.
Em seguida aborda o ponto fundamental de seu ensaio, qual seja aquilo que significa da ciência para o mundo moderno. Deve-se reconhecer, na compreensão de tal significado, que a racionalização e a intelectualização como elementos próprios da ciência, não conduzem a um conhecimento crescente e partilhado das condições de vida atual, mas a conclusão que os fenômenos são racionais, tendo suas explicações dominadas por meio do controle técnico e da previsão.
Weber não dá nenhuma garantia para a vocação científica. Nem mesmo a especialização é pode servir de garantia para coisa alguma. Pois, não há método para a inspiração, não há nenhum caminho seguro que conduza até ela. O autor pouco a poucos vai desfazendo toda ilusão quanto à existência de uma finalidade ou tarefa nobre para a ciência ao demostrar os limites da racionalidade.
Conclui que os cientistas com seus esforços e sua racionalidade, não conseguem conduzir ao sentido do mundo e nem a Deus. A ciência tem como pressuposto que os resultados de seu trabalho são importantes em si mesmos. Tais pressupostos são variáveis e dependentes da estrutura de cada ciência, a qual não tem condições de impor valores, pois estão sempre em contradição e se alterando com o passar do tempo. 

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