A Ciência como Vocação
Em A Ciência como Vocação, Weber faz uma
análise de como a prática científica pode ser exercida enquanto vocação,
indicando as diferenças organizacionais, estruturais e de funcionamento dos
modelos acadêmicos da América do Norte e da Alemanha. Weber considera que a
vocação científica é direcionada por uma crescente especialização do
conhecimento bem como a paixão para perseguir a "experiência viva da
ciência", produzindo algo que defina valor. A intuição científica aparece
como resultado do trabalho assíduo e da paixão na busca das respostas, as quais
serão úteis para o avanço deste tipo de conhecimento e deverão inevitavelmente ser
superadas.
Em
seguida aborda o ponto fundamental de seu ensaio, qual seja aquilo que
significa da ciência para o mundo moderno. Deve-se reconhecer, na compreensão
de tal significado, que a racionalização e a intelectualização como elementos
próprios da ciência, não conduzem a um conhecimento crescente e partilhado das
condições de vida atual, mas a conclusão que os fenômenos são racionais, tendo suas
explicações dominadas por meio do controle técnico e da previsão.
Weber não dá nenhuma garantia para a
vocação científica. Nem mesmo a especialização é pode servir de garantia para
coisa alguma. Pois, não há método para a inspiração, não há nenhum caminho
seguro que conduza até ela. O autor pouco a poucos vai desfazendo toda ilusão
quanto à existência de uma finalidade ou tarefa nobre para a ciência ao demostrar
os limites da racionalidade.
Conclui que os cientistas com seus
esforços e sua racionalidade, não conseguem conduzir ao sentido do mundo e nem
a Deus. A ciência tem como pressuposto que os resultados de seu trabalho são
importantes em si mesmos. Tais pressupostos são variáveis e dependentes da
estrutura de cada ciência, a qual não tem condições de impor valores, pois estão
sempre em contradição e se alterando com o passar do tempo.
A Ciência como Vocação
Em A Ciência como Vocação, Weber faz uma
análise de como a prática científica pode ser exercida enquanto vocação,
indicando as diferenças organizacionais, estruturais e de funcionamento dos
modelos acadêmicos da América do Norte e da Alemanha. Weber considera que a
vocação científica é direcionada por uma crescente especialização do
conhecimento bem como a paixão para perseguir a "experiência viva da
ciência", produzindo algo que defina valor. A intuição científica aparece
como resultado do trabalho assíduo e da paixão na busca das respostas, as quais
serão úteis para o avanço deste tipo de conhecimento e deverão inevitavelmente ser
superadas.
Em
seguida aborda o ponto fundamental de seu ensaio, qual seja aquilo que
significa da ciência para o mundo moderno. Deve-se reconhecer, na compreensão
de tal significado, que a racionalização e a intelectualização como elementos
próprios da ciência, não conduzem a um conhecimento crescente e partilhado das
condições de vida atual, mas a conclusão que os fenômenos são racionais, tendo suas
explicações dominadas por meio do controle técnico e da previsão.
Weber não dá nenhuma garantia para a
vocação científica. Nem mesmo a especialização é pode servir de garantia para
coisa alguma. Pois, não há método para a inspiração, não há nenhum caminho
seguro que conduza até ela. O autor pouco a poucos vai desfazendo toda ilusão
quanto à existência de uma finalidade ou tarefa nobre para a ciência ao demostrar
os limites da racionalidade.
Conclui que os cientistas com seus
esforços e sua racionalidade, não conseguem conduzir ao sentido do mundo e nem
a Deus. A ciência tem como pressuposto que os resultados de seu trabalho são
importantes em si mesmos. Tais pressupostos são variáveis e dependentes da
estrutura de cada ciência, a qual não tem condições de impor valores, pois estão
sempre em contradição e se alterando com o passar do tempo.
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