Comentário do Novo Filme RoboCop
Simplesmente mais uma decepção!!
Mais um remaker que num tem nada haver. Não sei se estou ficando velho, e por conseguinte, saudosista com as coisas antigas, mas a verdade é que até o momento, o primeiro filme original do ROBOCOP continua eterno pra mim. Nem mesmo as outras sequencias do primeiro longa (de 1987) o superou. Então, o novo RoboCop é uma versão totalmente sem emoção, muita demora para desenrolar a história que, até depois da metade não trouxe nenhuma ação. A ideologia política foi exagerada demais, os bandidos muito secundários na trama e pouco violentos. Nada haver com aquela Detroit com as ruas tomadas pelo crime. O primeiro Alex Murphy era um policial tipo cowboy muito massa e justiçeiro, ah, e tinha uma super parceira na luta contra o crime. De modo que era uma máquina que aos poucos ia recordando sua vida humana e não aquela confusão do novo Robocop que se apresenta como um sistema que pensa que é o Murphy já de cara, para alimentar a trama política. Sem condição! Não gostei dos efeitos. Muitos detalhes ficaram pior, como no caso da mão do policial, que no primeiro perdeu com tiro de fuzil disparado pelo criminoso, e no segundo por uma esdruxula explosão, me poupe!. As únicas coisas que ainda podemos aproveitar é a sugestão de um tema fillosófico e teológico, que é a questão do livre arbítrio que é apresentada na cena do treinamento do Robô. Sim! e também pelas atuações sempre brilhantes de Michael Keaton (cujo papel não lhe ajudou muito), Samuel L. Jackson (que foi a grande atração do filme com aquele programa leso), Gary Oldman (o cientista, que poderia ter sido mais brilhante), os demais atores, pra mim, não apresentaram uma boa performance, a começar do protagonista. Bom, pessoal, é isso. Se você ainda não viu o novo RoboCop não perdeu nada. Continuo com o Peter Frederick Weller e Nancy Allen protagonistas do primeiro Robocop realizado por Paul Verhoeven e escrito por Edward Neumeier e Michael Miner.. Abração a todos!!!
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