Deve existir, pois, uma via da não vontade divina e do agir independente do homem.
Nesta via Deus se abstem de determinar sobre a vontade e aí nasce a fatalidade, o acidernte, o erro.
a via da nulidade é um momento entre o espaço-tempo, uma vez que estamos falando de fatos que ocorrem no mundo, em que não há nenhuma espécie de determinação, nem por parte do homem e nem por parte de Deus.
Na via nula cabe somente a revelação de toda pequenez humana, o mistério. O mistério ocorre quando todas as possibilidades racionais são sucumbidas ou meramente desprezadas por seus agentes, o que esta excesão a regra pode ocasionar é um mistério. Mistério enquanto possibilidade do acontecer algo, imparcial, ou trágico.Deste modo o fazer humano é sempre intransferível e intransponível, mas, contido pode ser ajustável.
sábado, 4 de julho de 2015
Deus para Ludwig Wittgenstein
"Que sei eu acerca de Deus e do sentido da vida? Sei que este mundo existe; que estou colocado nele como meu olho em seu campo visual; que há algo de problemático, que chamamos seu significado; que este significado não está nele, mas fora dele; que a vida é o mundo; que minha vontade penetra o mundo; que minha vontade é boa ou má. Portanto, que o bem e o mal de algum modo estão conectados com o significado do mundo. Ao significado da vida, isto é, ao significado do mundo, podemos chamá-lo Deus e conectar com isso a comparação de Deus com um pai. Orar é pensar acerca do significado da vida. Não posso sujeitar os sucessos do mundo à minha vontade: careço por completo de poder... Se a boa ou má vontade afeta o mundo, só pode afetar as fronteiras do mundo, não os fatos; isso não pode ser figurado pela linguagem, mas só mostrado na linguagem" (Schriften I, p. 165-166)
quinta-feira, 2 de julho de 2015
A Doutrina da Providência segundo Calvino
Em suma, Agostinho ensina reiteradamente que, se algo é deixado à sorte, o
mundo revolve ao léu. E visto que ele estabelece em outro lugar que tudo se processa
em parte pelo livre-arbítrio do homem, em parte pela providência de Deus, contudo
pouco depois deixa bastante claro que os homens estão sujeitos a esta, e são
por ela governados, uma vez ser sustentado o princípio de que nada há mais absurdo
do que alguma coisa acontecer sem que Deus o ordene, pois doutra sorte aconteceria
às cegas. Razão pela qual até exclui a contingência que depende do arbítrio dos
homens, asseverando, ainda mais claramente logo depois, que não se deve buscar
qual é a causa da vontade de Deus. Quantas vezes, porém, é por ele feita menção do termo permissão, como se deva entender que isso se evidenciará perfeitamente
de uma passagem onde ele prova que a vontade de Deus é a suprema e primeira
causa de todas as coisas, já que nada acontece a não ser por sua determinação
ou permissão. Certamente, ele não imagina Deus a repousar em ociosa torre de
observação, enquanto se dispõe a permitir algo, quando intervém uma, por assim
dizer, vontade presente, de qualquer modo não se poderia declarar como causa.
João Calvino. Institutas.
LIVRE-ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE DE ADÃO - João Calvino
8. LIVRE-ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE DE ADÃO
Portanto, Deus proveu a alma do homem com a mente, mediante a qual pudesse
distinguir o bem do mal, o justo do injusto, e, assistindo-a a luz da razão, percebesse
o que se deve seguir ou evitar. Razão por que os filósofos chamaram a esta parte
diretiva to ehgemonikon [to hçgemonikon – o dirigente]. A esta mente Deus associa a
vontade, em cuja alçada está a escolha. Nestes preclaros dotes exceleu a primeira
condição do homem, de sorte que a razão, a inteligência, a prudência, o julgamento
não só lhes bastaram para a direção da vida terrena, mas ainda por meio destes
98. Primeira edição: “Portanto, assim hajamos: subjazem à alma humana duas partes, que, indubitavelmente,
convêm ao presente propósito.”
99. Assim Platão em Fedro.
100. Ética, livro VI, capítulo 2.
196 LIVRO I
elementos, os homens pudessem transcender até Deus e à felicidade eterna. Então
proveu que se acrescentasse a escolha, que dirigisse os apetites e regulasse a todos
os movimentos orgânicos, e assim a vontade fosse inteiramente consentânea à ação
moderadora da razão. Nesta integridade, o homem usufruía de livre-arbítrio, mercê
do qual, caso quisesse, poderia alcançar a vida eterna.
Ora, está fora de propósito introduzir aqui a questão da predestinação secreta de
Deus, uma vez que não está a tratar-se do que aconteceu ou não pôde acontecer,
mas, ao contrário, de qual foi a natureza do homem. Portanto, Adão podia manterse,
se o quisesse, visto que não caiu senão de sua própria vontade. Entretanto, já que
sua perseverança era flexível, por isso veio tão facilmente a cair. Contudo, a escolha
do bem e do mal lhe era livre. Não só isso, mas ainda suma retidão havia em sua
mente e em sua vontade, e todas as partes orgânicas estavam adequadamente ajustadas
à sua obediência, até que, perdendo-se a si próprio, corrompeu todo o bem que
nele havia.
Daqui a escuridão tão ingente lançada diante dos filósofos, visto que na ruína
procuravam um edifício estruturado e na desarticulação desconexa, junturas ajustadas.
Sustentavam este princípio: que o homem não havia de ser um animal racional,
a não ser que lhe assistisse livre escolha do bem e do mal. Também lhes vinha à
mente que, de outra sorte, a não ser que o homem dispusesse a vida, segundo seu
próprio entender, a distinção entre virtudes e vícios estaria anulada.
Até aqui, sem dúvida estaria tudo bem arrazoado, se nenhuma mudança tivesse
havido no homem.Uma vez que esta mudança lhes foi ignorada, não surpreende que
misturem o céu à terra! Mas os que professam ser cristãos, e ainda buscam o livrearbítrio
no homem perdido e imerso em morte espiritual, corrigindo a doutrina da
Palavra de Deus com os ensinos dos filósofos, estes se desviam totalmente do caminho
e não estão nem no céu nem na terra, como se verá mais extensamente em outro
lugar.101
Agora importa levar em conta apenas isto: que em sua condição original o homem
foi totalmente diferente de toda sua posteridade, a qual, derivando a origem do
corrupto, dele contraiu mácula hereditária. Ora, todas as partes da alma, uma a uma,
lhe estavam conformadas à retidão, e firme se estabelecia a sanidade de sua mente,
e sua vontade era livre para escolher o bem. Se alguém objeta, dizendo que sua
vontade fora posta como que em um resvaladouro, porquanto essa sua faculdade de
escolha era fraca, para remover suficientemente toda escusa valeu-lhe aquela condi-
ção original, pois não era razoável ser Deus constringido por esta lei, que fizesse
101. Primeira edição: “Desvairam, obviamente, de sorte que não atinjam nem o céu, nem a terra, [aqueles,]
porém, que, professando-se discípulos serem de Cristo, com cindir-se entre os pareceres dos filósofos e
a celeste doutrina, ainda buscam livre-arbítrio no homem perdido e abismado na morte espiritual. Melhor,
porém, estas [cousas] em seu [devido] lugar.”
CAPÍTULO XV 197
um homem que em absoluto, ou não pudesse, ou não quisesse pecar. Uma natureza
desse gênero com toda certeza teria sido mais excelente. Entretanto, vai além de
iníquo argumentar categoricamente com Deus, como se estivesse na obrigação de
conferir isso ao homem, uma vez que estava em sua vontade dar tão pouquinho
quanto quisesse.102 No entanto, por que não quis sustentá-lo com o poder de perseverança,
isso está oculto em seu conselho secreto. A nós, realmente nos cabe saber
com sobriedade.
Com efeito, Adão recebera o poder, se quisesse; não teve, entretanto, o querer,
por meio do qual pudesse, porque a perseverança acompanharia este querer. Todavia,
não tem escusas quem recebeu tanto que, por seu próprio arbítrio, a si engendrasse
a ruína. Aliás, nenhuma necessidade fora imposta a Deus para que não lhe
outorgasse uma vontade medial e até passível de cair, para que da queda daquele
derivasse matéria para sua glória.
Institutas.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Conflitos lógicos: Contradição e Conceito
O pensamento é uma balela que parece não ter limites em seu inconformismo por não se contentar com o que se criou como saberes.
Sem logica alguma, tateamos na ambiguidade da linguagem numa contradição paradoxal sem fim.
A multiplicidade de conceitos nos conduzirão a uma babel na própria língua materna, de todas elas.
Caminhamos para o desordenamento total dos conceitos, quando todos em fim, se derem conta de que podem, ser o autor dos sentidos de seus próprios conceitos, a saber, que podem ser filósofos.
Para isso, basta unirmos os filósofos, ou mesmos os teóricos ou literários em suas várias versões e complicações. Perceberemos sim, certas aproximações, porém, ainda mais, variações.
De modo que o que ainda une o nosso entendimento e sempre uniu é a linguagem comum em seu sentido ingenuo, o senso comum mesmo que norteia ainda certo entendimento.
Assim, se o erudito se ater aos seus conceitos terá que explicá-los através da interpretação ou tradução do senso comum.
Não se trata aqui apenas de palavras difíceis, mas de relação e sentido entre os termos da linguagem.
A lógica nos traiu, a razão é, pois, o gênio enganador cartesiano, a qual nos ilude com seus conceitos ambíguos. todos os nossos conceitos são contrários de nós mesmos e a nós mesmos não explicam,e, o sobre o que tentam explicar não podemos saber de certeza. Certeza, pois, é um conceito inviável.
Mas é certo que deva haver alguma certeza, ao menos em nós buscarmos uma. Entretanto, não é certo que a incerteza nos confirme a impossibilidade de se saber com verdade acerca da certeza. Verdade, certeza se conflitam com seus antagônicos, com seus contrários, a saber, mentira e dúvida.
Não pode haver nenhuma lógica quando há, na razão sempre dois polos, aparentemente conflitantes que se negam em si mesmos, ou seja, que em cada conceito e para cada conceito existe, pois, seu correspondente contrário, que o contradiz.
Assim, se penso o conceito de verdade e penso também o conceito de mentira que lhe é contrário, como posso definir pois um ou o outro sem ambos? de maneira que saber um conceito implica em saber o seu contrário. Portanto, a contradição é inerente ao conceito, a cada um deles.
PM assume escola tomada por violência e a transforma em modelo
As diferenças começaram nos muros. Antes inteiros pichados, agora dão espaço ao branco, ao azul e só. E não foram só as paredes que mudaram na Escola Estadual Professor Waldocke Fricke de Lyra, em Manaus. Depois que passou para as mãos da Polícia Militar, virou 3º Colégio Militar da PM Waldocke Fricke de Lyra e, junto disso, viu sua rotina mudar drasticamente. O desempenho dos alunos também mudou — e para melhor.
São 2 mil alunos dos ensinos fundamental e médio que passaram para as mãos da PM local em 2012, a pedido do governo estadual. O colégio fica em uma das regiões mais violentas de Manaus e registrava furtos, banheiros quebrados, brigas no pátio e trânsito livre de armas brancas. Os policiais mudaram isso com rotina rígida e uma gestão linha dura.
Para entrar, farda e horário rígido. para sair, só após a realização de todas as tarefas. Celular? A ordem é que ele fique sem bateria até a saída do colégio. Tudo isso sob a batuta do coronel aposentado Rudnei
Caldas, que afirma ter encontrado resistência dos professores no início da implantação do novo sistema. Mesmo assim, ele não desistiu e manteve o que julgava melhor para a escola. Três anos depois, os alunos já estão completamente dentro da rotina extremamente rígida.
Quando passam, por exemplo, pelos policiais armados que atuam como inspetores, endireitam a coluna e batem continência. Dentro das salas de aulas, gritos de guerra são ouvidos antes das jornadas e distintivos de patentes são distribuídos para os donos das melhores notas. Uma indisciplina até é aceita, mas se reiterada, leva à expulsão. Em 2015, até maio, foram cinco alunos expulsos, média de um por mês — todos por não se adequarem à política do colégio. Os professores antigos, resistentes ao novo sistema, foram quase todos mandados embora e substituídos.
E as mudanças não são visíveis apenas na estrutura física do colégio e nas normas extremamente rígidas. De 2011 para 2013, a escola deu um salto no Ideb. O ensino fundamental passou de média 3,3 para 6,1. No ensino médio o salto foi de 3,1 para 5,8. Os novos coordenadores do colégio ainda se orgulham em afirmar que o índice de reprovação, de 15,2% em 2012, foi zerado em 2014. Alguns alunos ainda apareceram, de maneira inédita, entre os primeiros colocados nas Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas.
Quem também se adaptou às regras novas foram os professores. Uma das poucas remanescentes da administração antiga, Maria do Rosário de Almeida Braga, de 54 anos, afirmou ao jornal O Globo que não só os alunos têm exigências vindas da diretoria: os professores também. E, por isso, acredita ela, a imagem da escola e, principalmente, os desempenhos dos alunos, mudaram tanto nos últimos anos, tornando a escola modelo para o estado.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/pm-assume-escola-tomada-por-viol%C3%AAncia-e-a-transforma-em-modelo-034449220.html
São 2 mil alunos dos ensinos fundamental e médio que passaram para as mãos da PM local em 2012, a pedido do governo estadual. O colégio fica em uma das regiões mais violentas de Manaus e registrava furtos, banheiros quebrados, brigas no pátio e trânsito livre de armas brancas. Os policiais mudaram isso com rotina rígida e uma gestão linha dura.
Para entrar, farda e horário rígido. para sair, só após a realização de todas as tarefas. Celular? A ordem é que ele fique sem bateria até a saída do colégio. Tudo isso sob a batuta do coronel aposentado Rudnei
Caldas, que afirma ter encontrado resistência dos professores no início da implantação do novo sistema. Mesmo assim, ele não desistiu e manteve o que julgava melhor para a escola. Três anos depois, os alunos já estão completamente dentro da rotina extremamente rígida.
Quando passam, por exemplo, pelos policiais armados que atuam como inspetores, endireitam a coluna e batem continência. Dentro das salas de aulas, gritos de guerra são ouvidos antes das jornadas e distintivos de patentes são distribuídos para os donos das melhores notas. Uma indisciplina até é aceita, mas se reiterada, leva à expulsão. Em 2015, até maio, foram cinco alunos expulsos, média de um por mês — todos por não se adequarem à política do colégio. Os professores antigos, resistentes ao novo sistema, foram quase todos mandados embora e substituídos.
E as mudanças não são visíveis apenas na estrutura física do colégio e nas normas extremamente rígidas. De 2011 para 2013, a escola deu um salto no Ideb. O ensino fundamental passou de média 3,3 para 6,1. No ensino médio o salto foi de 3,1 para 5,8. Os novos coordenadores do colégio ainda se orgulham em afirmar que o índice de reprovação, de 15,2% em 2012, foi zerado em 2014. Alguns alunos ainda apareceram, de maneira inédita, entre os primeiros colocados nas Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas.
Quem também se adaptou às regras novas foram os professores. Uma das poucas remanescentes da administração antiga, Maria do Rosário de Almeida Braga, de 54 anos, afirmou ao jornal O Globo que não só os alunos têm exigências vindas da diretoria: os professores também. E, por isso, acredita ela, a imagem da escola e, principalmente, os desempenhos dos alunos, mudaram tanto nos últimos anos, tornando a escola modelo para o estado.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/pm-assume-escola-tomada-por-viol%C3%AAncia-e-a-transforma-em-modelo-034449220.html
Cristianismo para além dos cristãos - Sobre Igreja e Homossexualismo: Em busca da solução
Quanto a isso podemos dizer que, independente de o homossexualismo ser uma questão fisiológica, psicossocial, antropológico-cultural, e outras coisas, precisamos ter em mente apenas que a discórdia é fruto da liberdade e que a solução está, justamente em se delimitar os terrenos politicamente, como se fossem duas nações distintas. Mas não querem delimitar fronteiras, mas invadir o terreno do outro. Contudo é preciso entender que tanto gays como igreja são pessoas e que somos regidos, politicamente por uma democracia que, ao menos no papel, deve garantir direitos a todos sem distinção.
Bom, como já sabemos, é notório o antagonismo entre o que o cristianismo entende por comportamento sexual sadio e, naturalmente a prática homossexual. Sem traumas, por um lado a ideologia cristã deve manter-se fiel a este princípio, o que é concordante com a razão, e, aqui expresso minha opinião como cristão. Mas, por outro, as minorias devem ser também assistidas de igual modo, juridicamente.
Entretanto, como filósofo entendo também que o direito dos homossexuais, naquilo que não venha interferir nas práticas e ideologias de qualquer outro segmento da sociedade deve, de igual ser respeitado e garantido. Dessa forma, não vejo conflito se ambas as partes respeitarem as limitações da outra sem querer impor a aceitação, uma vez que isso fere o princípio maior de liberdade. Assim, a igreja não tem a obrigação de aceitar o homossexual e nem o homossexual de aceitar os estatutos da igreja. O problema é que ambos querem se aceitar e serem aceitos pelo outro, não se trata apenas, de uma questão de direitos civis, é uma questão de amor. A igreja ama o homossexual e quer o melhor que acha para ele, por outro lado, o homossexuais veem no cristianismo um poder que os afirme de fato como pessoas dignas do reino dos céus. Me parece que os homossexuais precisam mais do reconhecimento da igreja de que são filhos de Deus do que o do Estado.
Um outro ponto de tensão, penso eu que, o embate maior não é quanto ao casamento legalizado, mas a adoção de filhos por pares homossexuais. Neste caso, dou meu parecer que, talvez, seja possível a adoção desde que por crianças crescidadas, que já tenham sua sexualidade definida e que entenda e aceitem viver num lar não tradicional.
É possível o consenso em qualquer disputa, desde que ambas as partes comecem a ceder naquilo que, pode ser considerado menos importante diante da conquista de um direito maior.
De qualquer forma, a discussão está longe de terminar, ainda que a posição da igreja tenha perdido força -o que é uma tendencia inevitável, e a igreja sabe disso - até mesmo dentro das maiores denominações - estas evangélicas - em que há já inúmeras adesões em favor da união homo afetivas.
Por fim, e aqui fica uma palavra cristã, Cristo nunca entrou nesta questão e nem em muitas outras. Isso faz com que o cristianismo seja maior que as instituições que acreditam ter o seu monopólio. Somente o cristianismo tem o poder de abraçar TODOS os pecadores ao que se diz: "vinde como estás". Tanto a razão como o auxílio do Espírito divino atuam na determinação do arbítrio para promover no ser humano a transformação para o bem, e, isso é testificável pelo Espírito no espírito em um ato inteiramente subjetivo, ou seja, somente Deus pode saber quem são seus filhos escolhidos. Deste modo, para o cristianismo, a discussão sexual é irrelevante por ser uma prática externa e, biblicamente, um ato de pecado assim como todos os nossos atos, sejam mentira, roubo, relação sexual hétero, e infinitos outros. Assim, pois, quando resumimos ao mesmo denominador comum percebemos que, somos TODOS pecadores e destituídos estamos de sua glória. Cabe, portanto unicamente a Deus o poder de julgamento e de aperfeiçoamento moral do ser humano. Portanto, a igreja não pode negar alimento espiritual a nenhum ser humano ainda que se mantenha o rigor de seus estatutos.
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