A
Liberdade como Coroação da Efetivação da Totalidade Infinita
Por último, observamos a
completude na tese que, no terceiro e último momento, ao ser analisada a arte
no âmbito da esfera do infinito, fica também caracterizada de modo pleno, a liberdade
como linha condutora entre os estágios. Aqui Hegel coloca definitivamente a
estética como fundamento de suma importância em seu sistema, não mais como o
simples estudo do belo, mas propõem dentro de sua dialética, a arte como
mecanismo indispensável para o espírito se reconhecer como Espírito Absoluto. A
arte portanto, se tornou o principal instrumento para o espírito finito
compreender a semelhança e cumplicidade que se apresenta cada vez mais forte na
história do pensamento até o seu ápice que é o reconhecimento da universalidade
do Espírito Absoluto enquanto tese final desta apreensão da efetividade
infinita, e, uma vez se dando conta de tal totalidade, enfim, encontra também a
liberdade que é seu conteúdo mais sublime, quando o sujeito se torna objeto de
si mesmo na efetivação do infinito. Logo, não há mais o que ser buscado, não há
mais o que ser pensado, a verdade já está posta, restam apenas as lembranças
deste processo, o pensamento encontrou o seu repouso em si mesmo e sua independência
no Absoluto.
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