Se
no diálogo os envolvidos do processo educativo têm ambos que estarem dispostos
a aprender, uma doutrina que preze por isso, necessariamente, precisa ser
colocada, da mesma forma, disposta a abertura ao diálogo com as demais
metodologias para não cair no fatídico exclusivismo que tanto denuncia haver
nas outras. Se a hermenêutica ressurge
modernamente no contexto da luta contra a pretensão de haver um único caminho
de acesso à verdade (HERMANN, 2002, p. 15), então não podemos fazer dela
esse acesso único que ela mesma condena.
Davi Gadelha Pereira.