sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
RESPOSTAS
As respostas existem e nos são postas diante de nossas representações. Basta apenas querermos aceitá-las.Davi Gadelha Pereira
sábado, 15 de fevereiro de 2014
CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO TOTALMENTE A DISTÂNCIA - EAD - SEM ENCONTROS PRESENCIAIS
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE FINAL
Considerações
Finais
Podemos concluir que
esta breve reflexão nos direcionou a uma singela compreensão de que a estética
de Hegel aponta para um movimento de um pensamento dialético conceitual rumo a
uma universalidade e totalidade da Ideia de Liberdade intimamente ligada ao Absoluto
enquanto síntese do Espírito e Natureza e que a arte é estabelecida como um elo
magistral entre a finitude e o infinito contemplado. Percebemos ainda, ao fazer
uma rápida análise entre alguns filósofos idealistas, a título de curiosidade
ou mesmo de observação, que, ao que Kant deixou pendente enquanto “coisa-em-si”
ou noumenon, enquanto inacessível à
mera razão e ao que Schopenhauer tentou denominar de “Vontade Arbitrária” àquilo
que estava para fora da representação (ou noumenon
kantiano), Hegel considerou, como fim da atividade do pensamento, este reconhecimento do Absoluto enquanto
agente único de toda representação e nada mais para além disso, descartando
qualquer possibilidade de haver algo em si mesmo fora do Absoluto. Em outras
palavras, ao idealismo subjetivo que Berkeley havia suscitado e que depois foi
reafirmado por Kant, Hegel atestou a impossibilidade de avanço do pensamento, colocando
um ponto final nas pretensões filosóficas, uma vez que o sujeito, em sua
filosofia, encontrou a liberdade na totalidade absoluta em si mesmo através do
auxílio eficaz da contemplação artística.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE 3
A
Liberdade como Coroação da Efetivação da Totalidade Infinita
Por último, observamos a
completude na tese que, no terceiro e último momento, ao ser analisada a arte
no âmbito da esfera do infinito, fica também caracterizada de modo pleno, a liberdade
como linha condutora entre os estágios. Aqui Hegel coloca definitivamente a
estética como fundamento de suma importância em seu sistema, não mais como o
simples estudo do belo, mas propõem dentro de sua dialética, a arte como
mecanismo indispensável para o espírito se reconhecer como Espírito Absoluto. A
arte portanto, se tornou o principal instrumento para o espírito finito
compreender a semelhança e cumplicidade que se apresenta cada vez mais forte na
história do pensamento até o seu ápice que é o reconhecimento da universalidade
do Espírito Absoluto enquanto tese final desta apreensão da efetividade
infinita, e, uma vez se dando conta de tal totalidade, enfim, encontra também a
liberdade que é seu conteúdo mais sublime, quando o sujeito se torna objeto de
si mesmo na efetivação do infinito. Logo, não há mais o que ser buscado, não há
mais o que ser pensado, a verdade já está posta, restam apenas as lembranças
deste processo, o pensamento encontrou o seu repouso em si mesmo e sua independência
no Absoluto.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE 2
A
Transição
A arte por conseguinte
é em si expressão do absoluto na ideia do belo, mas também pertence a esfera do
absoluto ainda que a sua representação esteja atrelada ao campo empírico. Essa
capacidade de pertencer aos dois “mundos” é o que faz da arte esse elo de ligação
entre o finito e o infinito. De modo que é na representação artística que o
Espírito se torna conhecido e se efetiva em sua completude, isto é, na
contemplação do belo o espírito finito vai dinamizando um processo de encontro
ao autoconhecimento do Absoluto.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE 1
Campina Grande
11/2013
O
Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito
Introdução
O presente texto tem
como objetivo fazer referência a algumas considerações acerca da concepção
estética em Hegel, a qual se apresenta como um norte filosófico, tanto para sua
época como também, em diversos aspectos, para a sua posteridade. Ainda que o
presente texto considere toda esta relevância da participação deste autor para
a história do pensamento humano, não é ambição do mesmo elaborar uma definição
exaustiva ou mesmo explorar em toda a sua complexidade e extensão o tema
proposto. Mas, apenas tem por finalidade a pretensão de fazer um recorte em sua
obra, no tocante àquilo que Hegel trata acerca da arte e sua relação com o
finito e o infinito, origem e propósito. Para tanto, o texto se apresentará
como uma abordagem dos principais enfoques do autor neste sucinto, porém não
menos excelente conceito em meio a tantos outros levantados por Hegel,
examinando os fundamentos, propósitos e a importância da arte para o
desenvolvimento do pensamento em sua jornada rumo ao absoluto.
Natureza
e espírito finito
Para Hegel, a arte
expressa aquilo que é universal, ela não se limita àquilo que venha a ser
substância material ou exterior. Tal conceito é desenvolvido por meio de um
exercício subjetivo do Espírito que enfim se estabelece por meio de suas
representações artísticas. Este desenvolvimento ocorre por meio de três
estágios basicamente característicos de um movimento dialético, sendo que entre
o segundo e terceiro estágio a arte surge como elemento fundamental de
transição para a efetivação da totalidade. Em primeiro lugar, a tese é
apresentada na figura da Ideia Absoluta desprovida de forma e existência em
“pura” subjetividade em si e para si. Em segundo lugar, a antítese se apresenta
na contraposição da aparência posta na natureza, ou seja, é quando o Espírito
Absoluto se desvela da ideia de si para a aparência de si e torna-se manifesta,
é a ideia exteriorizada para fora de si. Emerge a concepção de natureza comum
como antagônica, onde o espírito ainda não compreende que é algo posto por ele
próprio enquanto ideia, ou seja, o indivíduo finito se vê em contraste com a
natureza e cria mecanismos – tais como a ética e a ciência – de apreensão para
tentar compreender o abismo que o mesmo coloca entre ele (enquanto sujeito) e a
natureza (enquanto objeto). Neste segundo momento há uma separação entre aquilo
que a consciência comum entende por natureza daquela ideia filosófica de uma natureza
que não se opõe ao sujeito, pois já na filosofia idealista a natureza é posta
pelo espírito. Quando o sujeito se entende como fundador dos objetos, ocupa
então o lugar mais elevado. Assim, do senso comum ao entendimento filosófico da
ideia de natureza é aberto o caminho para a subjetividade absoluta. Neste
ponto, apesar de soar meio contraditório, no sistema hegeliano, tem, por outro
lado, uma conotação de processo de convergência para o reconhecimento total do
Espírito Absoluto. Aqui surge ainda a necessidade de se promover atividades que
venham a organizar a existência tais como: necessidades físicas, da religião,
do direito e das leis, da preocupação com a beleza. Assim, neste segundo
estágio dialético, o espírito comum ainda entende a natureza como sendo além de
si e isso faz com que tal espírito permaneça em um estado de não-liberdade,
ainda que este contenha dentro de si esta justaposição de idealidade e
objetividade enquanto concepção de um ser que é “alma” e “corpo”
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
A Felicidade e a Contradição de Nós Mesmos
A Felicidade e a Contradição de Nós Mesmos
Se fossemos felizes todos os dias, a nossa felicidade se tornaria um tédio. Se fossemos infelizes todos os dias, morreríamos de tédio. Assim tanto a infelicidade como a felicidade se contrapõem desde o padrão de vida mais simples até o mais elevado, considerando os fatores de completude da existência. De modo que somos contradição plena em todo instante, a cada dia nascemos e morremos, e, esta é uma dinâmica que parece também contradizer com nosso estado de fixação contemplativa dos fatos, que é parecer repentino. Somos afirmação e negação o tempo todo, finitude que se completa no infinito, um algo antagônico.
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