quarta-feira, 9 de abril de 2014

Comentário acerca do Filme Noé (NOAH) - que ainda nem vi.




Bom!! Eu Ainda não vi, mas em virtude da grande repercussão negativa acerca do filme de "ficção" "baseado" na história para os cristãos e mito para os não-cristãos de Noé, venho também dar minha humilde opinião. Alguns evangélicos que se acham donos das mentes de seus seguidores estão aconselhando que não vejam o filme em virtude de acharem haver incoerência com o relato bíblico. Em primeiro lugar não vai ser cantor gospel que não dar nem uma mensagem em seu show e num faz nenhuma ministração como Fernanda Brum nem outro qualquer pastorzinho de meia tigela que vai me dizer o que devo ou não assistir, sou livre em Cristo e tenho razão suficiente para separar bênção de maldição. em segundo lugar o filme em nenhum momento foi idealizado com o fim de fazer apologia judaico-cristã, mas trata-se de uma obra de ficção que baseia-se no conto épico da Arca de Noé. Em terceiro lugar, em tempos de secularismo devemos prestigiar os poucos que se colocam a construir uma produção com bases bíblicas. Com boa intenção ou não a história é sempre inspiradora e digna de reverência, pois faz parte de uma das mais grandiosas narrativas bíblicas. Coerência ou não, todos nós temos um lado herege. Jesus disse "quem não é contra mim, é por mim". O cinema é a arte das artes, junção de fotografia, música, imagem, pintura, som, etc. Um excelente arma ideológica de massas e porque também não dizer evangelizadora. Talvez esses cristãos sentimentalistas estivessem esperando uma enxurrada de cenas emocionantes que fizessem a todos chorar, como o fizera o "Jesus" de Mel Gibson. Por fim, queira dizer mais, porém não acredito ser conveniente, pois para mim já basta poder ver uma produção que relate um fato bíblico ainda que não concorde com algumas coisas de seus idealizadores, é preciso diferenciar, portanto, a arte comercial da doutrina cristã e enaltecer aquilo que de bom possa ser retirado da obra.Geralmente filmes ou eventos religiosos tendem a levantar polêmica, e, isso também faz parte do marketing e do jogo de mercado. Cabe a nós cristãos continuar pregando a Cristo, e este crucificado.

terça-feira, 25 de março de 2014

Resenha de Ciência e Política - duas vocações (Max Weber) - Parte 2 Final





A Política como Vocação

  
No seu segundo ensaio, A Política como Vocação, é considerada como política a direção do agrupamento humano, chamado de Estado, o qual é anunciado como comunidade humana que, dentro de um território, reivindica o uso da violência física.
Cabe aos homens políticos, uma vez que os mesmos são os representantes do poder, a administração dos meios materiais de gestão e também o controle da máquina administrativa. Os políticos exercem suas funções de duas formas: ou se vive da política ou se vive para a política. Isso diferencia os que possuem por natureza uma vocação real. O desenvolvimento da função pública moderna exige funcionários qualificados que possam dar continuidade à gestão institucional. Na base dessa qualificação está a racionalização do mundo e a divisão social do trabalho.
O autor esclarece também a natureza de sentimento do poder e as condições que são exigidas para adquirir o direito de interferir na História utilizando-se da política, as quais provêm de três qualidades: sentido de responsabilidade, senso de proporção e paixão.
Weber indica fundamentalmente a condição ética da política, que está determinada pela ideia de mundo, assim como a ética da ciência. Afirma a importância desta mesma ideia de mundo ser precedida da qualidade própria ao homem público, a de responsabilidade pelo futuro.


A ética da responsabilidade e a ética da convicção



Coloca a ética da responsabilidade e a ética da convicção como questão decisiva, que se complementam apesar de parecerem opostas, analisa as consequências práticas de cada uma, relacionando-as com o instrumento da violência legítima, o qual é o meio de que se vale o Estado para efetivar suas intenções.
Para Weber, a ética da convicção é o conjunto de normativas e valores que ordenam o comportamento do político em sua esfera privada. Já na ética da responsabilidade é representado o conjunto de normas e valores que orientam as decisões do político a partir de sua posição como legislador ou governante. Assim, o político se depara com duas situações distintas, uma de suas convicções particulares e outra que enfrenta quando está a frente do governo, com suas dificuldades, limitações e exigências.


Para Weber cabe àqueles políticos responsáveis, assim como ocorre com o cientista, se apropriar do código dos valores considerados válidos e vigentes para legitimar sua posição, com senso de responsabilidade e proporcionalidade. Deste modo, a distinção que Weber faz entre uma ética da convicção e uma ética da responsabilidade não concede uma carta branca para que o político traia suas promessas de campanha, por exemplo, mas ela apenas reconhece esta necessidade de adaptação às circunstâncias do poder.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Ciência e Política - Duas Vocações (Max Weber) - Parte 1




A Ciência como Vocação


Em A Ciência como Vocação, Weber faz uma análise de como a prática científica pode ser exercida enquanto vocação, indicando as diferenças organizacionais, estruturais e de funcionamento dos modelos acadêmicos da América do Norte e da Alemanha. Weber considera que a vocação científica é direcionada por uma crescente especialização do conhecimento bem como a paixão para perseguir a "experiência viva da ciência", produzindo algo que defina valor. A intuição científica aparece como resultado do trabalho assíduo e da paixão na busca das respostas, as quais serão úteis para o avanço deste tipo de conhecimento e deverão inevitavelmente ser superadas.
Em seguida aborda o ponto fundamental de seu ensaio, qual seja aquilo que significa da ciência para o mundo moderno. Deve-se reconhecer, na compreensão de tal significado, que a racionalização e a intelectualização como elementos próprios da ciência, não conduzem a um conhecimento crescente e partilhado das condições de vida atual, mas a conclusão que os fenômenos são racionais, tendo suas explicações dominadas por meio do controle técnico e da previsão.
Weber não dá nenhuma garantia para a vocação científica. Nem mesmo a especialização é pode servir de garantia para coisa alguma. Pois, não há método para a inspiração, não há nenhum caminho seguro que conduza até ela. O autor pouco a poucos vai desfazendo toda ilusão quanto à existência de uma finalidade ou tarefa nobre para a ciência ao demostrar os limites da racionalidade.

Conclui que os cientistas com seus esforços e sua racionalidade, não conseguem conduzir ao sentido do mundo e nem a Deus. A ciência tem como pressuposto que os resultados de seu trabalho são importantes em si mesmos. Tais pressupostos são variáveis e dependentes da estrutura de cada ciência, a qual não tem condições de impor valores, pois estão sempre em contradição e se alterando com o passar do tempo.

A Ciência como Vocação


Em A Ciência como Vocação, Weber faz uma análise de como a prática científica pode ser exercida enquanto vocação, indicando as diferenças organizacionais, estruturais e de funcionamento dos modelos acadêmicos da América do Norte e da Alemanha. Weber considera que a vocação científica é direcionada por uma crescente especialização do conhecimento bem como a paixão para perseguir a "experiência viva da ciência", produzindo algo que defina valor. A intuição científica aparece como resultado do trabalho assíduo e da paixão na busca das respostas, as quais serão úteis para o avanço deste tipo de conhecimento e deverão inevitavelmente ser superadas.
Em seguida aborda o ponto fundamental de seu ensaio, qual seja aquilo que significa da ciência para o mundo moderno. Deve-se reconhecer, na compreensão de tal significado, que a racionalização e a intelectualização como elementos próprios da ciência, não conduzem a um conhecimento crescente e partilhado das condições de vida atual, mas a conclusão que os fenômenos são racionais, tendo suas explicações dominadas por meio do controle técnico e da previsão.
Weber não dá nenhuma garantia para a vocação científica. Nem mesmo a especialização é pode servir de garantia para coisa alguma. Pois, não há método para a inspiração, não há nenhum caminho seguro que conduza até ela. O autor pouco a poucos vai desfazendo toda ilusão quanto à existência de uma finalidade ou tarefa nobre para a ciência ao demostrar os limites da racionalidade.
Conclui que os cientistas com seus esforços e sua racionalidade, não conseguem conduzir ao sentido do mundo e nem a Deus. A ciência tem como pressuposto que os resultados de seu trabalho são importantes em si mesmos. Tais pressupostos são variáveis e dependentes da estrutura de cada ciência, a qual não tem condições de impor valores, pois estão sempre em contradição e se alterando com o passar do tempo. 

Deus é Amor ou Justiça?




Deus é Amor ou Justiça?

Pensando aqui com meus botões, percebo que amor e justiça em Deus não são atribuições antropomórficas opostas. Primeiro tenhamos em mente que Deus é imparcial e Nele não há "sombra nenhuma de variação", logo Deus não ama, nem se ira e nem qualquer outra coisa que seja. Amor e ira são sentimentos humanos atribuídos a Deus de acordo com o entendimento do humano em relação ao seu agir para com a esta própria humanidade, ou seja, é a cosmovisão humana atribuída a Deus em detrimento da observação de seus feitos. Assim, amor e justiça são a mesma coisa em Deus, isto é, quando Deus ama está sendo justo e quando exerce sua ira com justiça está também amando o pecador. De modo que a máxima supera qualquer possível distinção entre estes dois termos quando atribuídos a Deus. Pois Deus não é em sua essência nem amor e nem justiça, mas plenitude santa e perfeita. Deus "é o que é" e o "é" sempre, sem mudança. Resta-nos apenas nos lançar em seus braços com fé, sabendo que ele nos formou e nos conhece e que toda condenação Cristo já deixou na cruz. Deus nos abençoe!!!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Cover da música Friends de Joe Satriani por Davi Gadelha



Neste vídeo tento tocar um cover da música Friends do Album The Extremist do guitarrista Joe Satriani. Foi só diversão, espero que gostem, grande abraço!!!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Cover Joe Satriani Cryin - em Perfil por Davi Gadelha


Vídeo em que estou interpretando um cover da música Cryin' de Joe Satriani. Música que contempla uma alta carga de sentimento e técnicas simples, porém de difícil execução justamente por suas nuances melódicas, trocas de captação, bands, estruturas, etc. Estou tirando o ferrugem, rsrs, espero que gostem! Gande abraço a todos!!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Onde Deus Está?

                             

Deixe para trás tudo que possa te levar a Deus
Abandone tudo aquilo que possa te afastar de Deus
Não deseje a Deus, pois você é o próprio desejo de Deus
Não queira ser quem você nunca será
Deixe-se ser quem Deus quer que você seja
O curso da vida é um caminho inevitável
E quanto mais abandonamos, mais adquirimos
  Busque Deus onde Ele não está. Lá encontrarás a Deus.

                                                              Davi Gadelha Pereira

domingo, 16 de março de 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

Esquema do Declínio da Aura da Arte de Walter Benjamin

1.       



        ARTE
·         Possui uma AURA (elemento invisível, ritualístico, sagrado);
·         Possui valor ritualístico e de exibição;
·         Possui valor de originalidade HIC ET NUNC = momento do seu nascimento
·         Possui uma característica negativa e perigosa, que é a de ter o interesse de se mostrar às multidões. Pois, isso só pode ser possível por meio de cópias através das técnicas de reprodução.

2.       O PROBLEMA DA REPRODUÇÃO
·         Sempre houve reprodução da arte, mas antes se distinguia cópia de original;
·         Agora, a cópia se apresenta como sendo a própria obra original;
·         Ocorre o declínio da autenticidade e autoridade da arte.

3.       QUAL A EXPERIÊNCIA QUE SE TEM DAS OBRAS COPIADAS?
·         Antes
Tradição Aurástica > experiência ritualística e contemplativa
·         Depois
Reprodução Técnica das Obras de Arte > Experiência distraída, divertimento e entretenimento.
·         Temos então
Da contemplação  à  à Distração
Da Reflexão à à Diversão
Da Produção de pensamentos à à Assimilação de Ideias

4.       A TRANSIÇÃO PARA O DECLÍNIO DA AURA DA ARTE
Fotografia: ocorre a partir da segunda fase da fotografia, quando esta começa a remover o rosto humano.
5.       A CONSUMAÇÃO DO DECLÍNIO DA AURA DA ARTE
Cinema: com o cinema se consolida o declínio da Aura da arte.
Pontos Negativos do Cinema
·         Promove o invisível como percepção sensível;
·         Não se pode identificar sua origem;
·         Considera o que é próximo e imediato;
·         É veículo de ideologia;
·         Difere do teatro, pois a figura do ator no cinema se torna acessório da cena. No teatro, o ator, personagem e público se introduzem na Aura da produção imediata;
·         Apela para o inconsciente visual por meio da percepção distraída;
·         Conflita a natureza dos olhos com a natureza da câmera.
Pontos Positivos do Cinema

·         Promove outro tipo de relacionamento das massas com a arte tornando-se um instrumento de renovação das estruturas sociais;

·         O cinema pode ser bem utilizado pelo proletariado tornando-se uma esperançosa ferramenta de libertação.

Quem veio de Quem?


Não curto piada machista, mas parece aquela velha problemática: de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Bom, Aristóteles já tinha esta resposta...(continua)...

sábado, 8 de março de 2014

Algo Sobre Música


Algo Sobre Música

Inexplicável a melodia musical! É "físico" no momento da produção dos sons, por haver um agente produtor, um instrumento vocal ou de acompanhamento que vibra. Até aí é possível aplicar as chamadas "leis físicas" (ou simplesmente invenções da linguagem científica). Porém o efeito que a combinação desses sons produzem na alma, me deem licença, é transcendente. Tanto a criação oriunda de uma subjetividade, como a sua captação em outra subjetividade, ou em subjetividades diferentes com impactos diferentes, só pode ter uma concepção, é sobrenatural, ou simplesmente, metafísica.

Comentário do Novo Filme RoboCop


Comentário do Novo Filme RoboCop

Simplesmente mais uma decepção!!
Mais um remaker que num tem nada haver. Não sei se estou ficando velho, e por conseguinte, saudosista com as coisas antigas, mas a verdade é que até o momento, o primeiro filme original do ROBOCOP continua eterno pra mim. Nem mesmo as outras sequencias do primeiro longa (de 1987) o superou. Então, o novo RoboCop é uma versão totalmente sem emoção, muita demora para desenrolar a história que, até depois da metade não trouxe nenhuma ação. A ideologia política foi exagerada demais, os bandidos muito secundários na trama e pouco violentos. Nada haver com aquela Detroit  com as ruas tomadas pelo crime. O primeiro Alex Murphy era um policial tipo cowboy muito massa e justiçeiro, ah, e tinha uma super parceira na luta contra o crime. De modo que era uma máquina que aos poucos ia recordando sua vida humana e não aquela confusão do novo Robocop que se apresenta como um sistema que pensa que é o Murphy já de cara, para alimentar a trama política. Sem condição! Não gostei dos efeitos. Muitos detalhes ficaram pior, como no caso da mão do policial, que no primeiro perdeu com tiro de fuzil disparado pelo criminoso, e no segundo por uma esdruxula explosão, me poupe!. As únicas coisas que ainda podemos aproveitar é a sugestão de um tema fillosófico e teológico, que é a questão do livre arbítrio que é apresentada na cena do treinamento do Robô. Sim! e também pelas atuações sempre brilhantes de Michael Keaton (cujo papel não lhe ajudou muito), Samuel L. Jackson (que foi a grande atração do filme com aquele programa leso), Gary Oldman (o cientista, que poderia ter sido mais brilhante), os demais atores, pra mim, não apresentaram uma boa performance, a começar do protagonista. Bom, pessoal, é isso. Se você ainda não viu o novo RoboCop não perdeu nada. Continuo com o Peter Frederick Weller e Nancy Allen protagonistas do primeiro Robocop realizado por Paul Verhoeven e escrito por Edward Neumeier e Michael Miner.. Abração a todos!!!



sexta-feira, 7 de março de 2014

Comentário sobre a veneração a Paul Washer





Comentário sobre a veneração a Paul Washer

Não sei por que, o porquê de muitos dos meus irmãos evangélicos curtirem tanto as mensagens de um pregador que só desce o cassete neles. Não sei se é a turma dos 'masoquistas alheios" que adoram quando um pregador fala o que ele queria falar para os outros irmãos, mas que ele deve ser é o primeiro da lista negra. Bom! só penso que a mensagem de Cristo é doce, é de cura, é de salvação e que no mais o Espírito Santo é quem trata. A mensagem de exortação deve ser rara considerando que todos em primeira instância são santos em Cristo e que todos somos injustos, mas justificados também Nele. Palavra de exortação, penso que deve ser de alinhamento com os deveres cristãos e não de escárnio popular dos próprios fiéis na fé, seja genericamente, ou, discriminando grupos. Talvez seja por isso que ainda não sou um "pastor".

segunda-feira, 3 de março de 2014

O NOVO NOÉ






AMO, AMO, AMO CINEMA...
Russel Crowe em mais um papel digno de sua categoria...
Arrepiante o novo NOÉ!!!!

domingo, 2 de março de 2014

A Lenda de Korra






Desenho muito massa que eu conheci hoje!!
Vou ver a primeira temporada, hehhee

Vida Passageira





Vida Passageira 


        Hoje vi no face uma mensagem que dizia assim: "se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes". Então respondi: O fato de a vida ser passageira já é em si uma constante infelicidade para nós, apesar dos momentos passageiros de alegria que essa vida passageira possa nos proporcionar. Somos e seremos sempre uns infelizes diante da interrogação que é o nosso fim.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

RESPOSTAS

As respostas existem e nos são postas diante de nossas representações. Basta apenas querermos aceitá-las.Davi Gadelha Pereira

sábado, 15 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE FINAL


Considerações Finais

Podemos concluir que esta breve reflexão nos direcionou a uma singela compreensão de que a estética de Hegel aponta para um movimento de um pensamento dialético conceitual rumo a uma universalidade e totalidade da Ideia de Liberdade intimamente ligada ao Absoluto enquanto síntese do Espírito e Natureza e que a arte é estabelecida como um elo magistral entre a finitude e o infinito contemplado. Percebemos ainda, ao fazer uma rápida análise entre alguns filósofos idealistas, a título de curiosidade ou mesmo de observação, que, ao que Kant deixou pendente enquanto “coisa-em-si” ou noumenon, enquanto inacessível à mera razão e ao que Schopenhauer tentou denominar de “Vontade Arbitrária” àquilo que estava para fora da representação (ou noumenon kantiano), Hegel considerou, como fim da atividade do pensamento,  este reconhecimento do Absoluto enquanto agente único de toda representação e nada mais para além disso, descartando qualquer possibilidade de haver algo em si mesmo fora do Absoluto. Em outras palavras, ao idealismo subjetivo que Berkeley havia suscitado e que depois foi reafirmado por Kant, Hegel atestou a impossibilidade de avanço do pensamento, colocando um ponto final nas pretensões filosóficas, uma vez que o sujeito, em sua filosofia, encontrou a liberdade na totalidade absoluta em si mesmo através do auxílio eficaz da contemplação artística. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE 3



A Liberdade como Coroação da Efetivação da Totalidade Infinita


Por último, observamos a completude na tese que, no terceiro e último momento, ao ser analisada a arte no âmbito da esfera do infinito, fica também caracterizada de modo pleno, a liberdade como linha condutora entre os estágios. Aqui Hegel coloca definitivamente a estética como fundamento de suma importância em seu sistema, não mais como o simples estudo do belo, mas propõem dentro de sua dialética, a arte como mecanismo indispensável para o espírito se reconhecer como Espírito Absoluto. A arte portanto, se tornou o principal instrumento para o espírito finito compreender a semelhança e cumplicidade que se apresenta cada vez mais forte na história do pensamento até o seu ápice que é o reconhecimento da universalidade do Espírito Absoluto enquanto tese final desta apreensão da efetividade infinita, e, uma vez se dando conta de tal totalidade, enfim, encontra também a liberdade que é seu conteúdo mais sublime, quando o sujeito se torna objeto de si mesmo na efetivação do infinito. Logo, não há mais o que ser buscado, não há mais o que ser pensado, a verdade já está posta, restam apenas as lembranças deste processo, o pensamento encontrou o seu repouso em si mesmo e sua independência no Absoluto.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE 2





A Transição


A arte por conseguinte é em si expressão do absoluto na ideia do belo, mas também pertence a esfera do absoluto ainda que a sua representação esteja atrelada ao campo empírico. Essa capacidade de pertencer aos dois “mundos” é o que faz da arte esse elo de ligação entre o finito e o infinito. De modo que é na representação artística que o Espírito se torna conhecido e se efetiva em sua completude, isto é, na contemplação do belo o espírito finito vai dinamizando um processo de encontro ao autoconhecimento do Absoluto. 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

HEGEL - O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito - PARTE 1


  

Campina Grande
11/2013
O Papel da Arte na Transição da Existência Finita para o Infinito

Introdução

O presente texto tem como objetivo fazer referência a algumas considerações acerca da concepção estética em Hegel, a qual se apresenta como um norte filosófico, tanto para sua época como também, em diversos aspectos, para a sua posteridade. Ainda que o presente texto considere toda esta relevância da participação deste autor para a história do pensamento humano, não é ambição do mesmo elaborar uma definição exaustiva ou mesmo explorar em toda a sua complexidade e extensão o tema proposto. Mas, apenas tem por finalidade a pretensão de fazer um recorte em sua obra, no tocante àquilo que Hegel trata acerca da arte e sua relação com o finito e o infinito, origem e propósito. Para tanto, o texto se apresentará como uma abordagem dos principais enfoques do autor neste sucinto, porém não menos excelente conceito em meio a tantos outros levantados por Hegel, examinando os fundamentos, propósitos e a importância da arte para o desenvolvimento do pensamento em sua jornada rumo ao absoluto.

Natureza e espírito finito

Para Hegel, a arte expressa aquilo que é universal, ela não se limita àquilo que venha a ser substância material ou exterior. Tal conceito é desenvolvido por meio de um exercício subjetivo do Espírito que enfim se estabelece por meio de suas representações artísticas. Este desenvolvimento ocorre por meio de três estágios basicamente característicos de um movimento dialético, sendo que entre o segundo e terceiro estágio a arte surge como elemento fundamental de transição para a efetivação da totalidade. Em primeiro lugar, a tese é apresentada na figura da Ideia Absoluta desprovida de forma e existência em “pura” subjetividade em si e para si. Em segundo lugar, a antítese se apresenta na contraposição da aparência posta na natureza, ou seja, é quando o Espírito Absoluto se desvela da ideia de si para a aparência de si e torna-se manifesta, é a ideia exteriorizada para fora de si. Emerge a concepção de natureza comum como antagônica, onde o espírito ainda não compreende que é algo posto por ele próprio enquanto ideia, ou seja, o indivíduo finito se vê em contraste com a natureza e cria mecanismos – tais como a ética e a ciência – de apreensão para tentar compreender o abismo que o mesmo coloca entre ele (enquanto sujeito) e a natureza (enquanto objeto). Neste segundo momento há uma separação entre aquilo que a consciência comum entende por natureza daquela ideia filosófica de uma natureza que não se opõe ao sujeito, pois já na filosofia idealista a natureza é posta pelo espírito. Quando o sujeito se entende como fundador dos objetos, ocupa então o lugar mais elevado. Assim, do senso comum ao entendimento filosófico da ideia de natureza é aberto o caminho para a subjetividade absoluta. Neste ponto, apesar de soar meio contraditório, no sistema hegeliano, tem, por outro lado, uma conotação de processo de convergência para o reconhecimento total do Espírito Absoluto. Aqui surge ainda a necessidade de se promover atividades que venham a organizar a existência tais como: necessidades físicas, da religião, do direito e das leis, da preocupação com a beleza. Assim, neste segundo estágio dialético, o espírito comum ainda entende a natureza como sendo além de si e isso faz com que tal espírito permaneça em um estado de não-liberdade, ainda que este contenha dentro de si esta justaposição de idealidade e objetividade enquanto concepção de um ser que é “alma” e “corpo”

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A Felicidade e a Contradição de Nós Mesmos

A Felicidade e a Contradição de Nós Mesmos

Se fossemos felizes todos os dias, a nossa felicidade se tornaria um tédio. Se fossemos infelizes todos os dias, morreríamos de tédio. Assim tanto a infelicidade como a felicidade se contrapõem desde o padrão de vida mais simples até o mais elevado, considerando os fatores de completude da existência. De modo que somos contradição plena em todo instante, a cada dia nascemos e morremos, e, esta é uma dinâmica que parece também contradizer com nosso estado de fixação contemplativa dos fatos, que é parecer repentino. Somos afirmação e negação o tempo todo, finitude que se completa no infinito, um algo antagônico.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Comentário da fala do Leão Aslan no terceiro filme da trilogia Narnia






"Meu país foi feito para corações nobres, sejam eles grandes ou pequenos. Em seu mundo eu tenho outro nome, devem aprender a me reconhecer nele".

Aslan
Achei esplendido esse final do terceiro filme da trilogia!! pra mim não há dúvidas de que quem é e o que representa o Leão do conto.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Comentário do Traller do novo filme RoboCop sob direção de José Padilha




É!!! me parece que não teremos muito do filme original, a começar pela morte do policial Murphy, que ao invés de morrer em uma operação policial, ficará queimado após explosão em seu carro ao sair de casa. Mais magro e sarado o novo RoboCop parece que já lembrará de imediato quem é, ao contrario do original que foi lembrando gradativamente no desenrolar da trama. Isso talvez se dê pelo fato de neste novo RoboCop, o Murphy não morrerá por completo, como ocorreu no original a sua morte cerebral. De qualquer forma contamos com o Michal Keaton no elenco e na direção nosso Padilha. Vamos prestigiar!!!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Igreja Evangélica Católica Romana: Comentário sobre a declaração do Padre Fábio de Melo que circula na rede.





Depois da renovação carismática este, é sim, o próximo passo para a igreja católica rumo ao verdadeiro cristianismo, isto é, colocar Maria em seu devido lugar. O reverendo Fábio de Melo deve estar muito bem embasado para chegar a estas insinuações de "mudança de mentalidade" para seus ouvintes e deve estar usando sua popularidade para promover algo novo em seu meio. Não sei o impacto que tais afirmações provocará na cúpula de sua instituição ou mesmo para seus fiéis fãs. De minha parte, sou um admirador de seu trabalho, não como cantor, pois o considero bastante desafinado, mas de suas falas, embora muito voltadas para o psicologismo, são bem coerentes com as Escrituras. No geral, sou grato a Deus por estas palavras, e, quem sabe, possamos ter mais uma denominação protestante: "Igreja Evangélica Católica Romana".

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Diário de Mais um Lindo Dia Cuidando do Meu Bebê - Dia 4





Puxa!! como Arthur está desenvolvendo. não sei se são meus olhos de pai, mas é maravilhoso poder acompanhar a cada dia, um novo gesto seu, uma nova interação. No momento está se posicionando em pé no berço e no cercadinho tentando soltar as mãos e ficar se equilibrando, a coisa mais fofa do mundo. Não curte muito os brinquedos, mas está sempre querendo pegar em tudo que vê. Além disso, uma vez ou outra repete quase que perfeitamente alguma palavra que falamos. Está muito esperto e agora inventou de chorar e não quer ficar no cercado ou no berço quando estou sozinho com ele em casa, não dá nem pra eu ir ao banheiro ou fazer a mamadeira sem que ele fique choramingando,  só fica se tiver a mãe ou mais alguém. Me admira a sua coragem, pois não tem medo de escuro, nem de altura, nem de animais, quer pegar gatos, cachorros e formigas no chão. Ah, hoje tomou o danoninho brincando e eu fazendo malabarismo pra acertar a boca dele. Se alimentou bem, almoçou a comidinha que a mamãe fez, pois anda meio abusado de mamadeira. Esse é o meu filhão!!!

sábado, 18 de janeiro de 2014

Comentário do Filme Gravidade candidato favorito ao Oscar 2014




Ontem assisti o filme Gravidade e achei genial. Quando não esperamos mais nada do cinema seus mentores inovam e nos surpreendem como Crepúsculo, Os Vingadores e agora Gravidade. Show de efeitos e inovação com uma proposta desse longa no espaço. Todo o trailer rodado sem gravidade, com apenas dois atores no elenco (Sandra Bullock e George Clooney), mas uma extensa lista da galera da produção e efeitos. Muito massa o filme que também passa uma mensagem existencialista na qual somos inquietados a decidir entre desistir ou prosseguir diante de uma situação adversa ou de um problema fatal. Apesar da saída encontrada pela personagem principal ter sido em virtude de uma "visão" ou "sonho", ou seja, não tinha como ela escapar mesmo, mas mesmo assim lembrou que existia uma propulsão na nave para pouso. Além disso, a "pegadinha" iniciada mais recentemente com a grande sacada do último episódio da saga Crepúsculo (que tem o intuito de enganar com uma progressão de cenas que depois são desfeitas retornando para o ponto anterior) foi nesta cena em que "Clooney" aparece para dar a "dica" mais uma vez explorada. Isso já é praxe nos filmes da Marvel. Também é explorada a sensualidade da Sandra que, por sinal, está muito bem em seus 49 anos apesar das plásticas. Emfim, ótimo filme que com certeza levará a estatueta em 2014. Fica a nossa torcida. Vou tentar ver outros indicados e postarei algo quando sobrar um tempinho. Grande abraço!!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Diário do meu dia cuidando de meu bebê - Dia 3






Bom! tentamos por 2 dias deixar o Arthur em um berçário novo, diferente do que ele estava frequentando, mas não deu certo, ele não se adaptou ou o berçário não se adaptou a ele. Fique novamente com ele hoje e foi super demais além de muito cansativo. A Galinha Pintadinha está perdendo efeito e ele já não quer ficar no cercadinho nem um minuto, engatinha pela casa toda procurando pegar em tudo e também já brinca com a direção do carro. Já tira e bota a chupeta sozinho apesar de não gostar muito. Também já pede apontando para se olhar no espelho quando penteamos seu cabelo. Está cheio de gostos e desgostos. Que Deus nos dê força e sabedoria para criá-lo. Obrigado Senhor por mais este dia cuidando de Arthur Nícolas.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Diário do meu dia cuidando do meu bebê - Dia 2b

Bom, pela manhã foi moleza, mas no início da tarde foi sufoco. Primeiro o banho, até aí tudo bem, em seguida veio o gagau, até aí tudo maravilha quando de repente! apareceu um cocozinho inesperado, caramba! foi agonia pra limpar, Arthur sem querer deixar e doido pra dormir agoniado, o jeito foi terminar de limpar com ele engatinhando mesmo, kkkk, bebê andando e papai limpando, foi onda demais, depois fui banhar, pois ficou todo melado de cáca, a toalha caiu dentro da banheira, puxa, mas enfim deu tudo certo e consegui colocá-lo pra dormir, depois acordou bando brincou, pulou, e ta se levantando escorando no sofá e se jogando pra eu pegar - o maior perigo tenho que té 100% ligado nele pra ele não fazer isso sem eu estar perto. Ufa!! Depois mamãe chegou e deu tudo certo.

Diário do meu dia cuidando do meu bebê - Dia 2

Olá pessoal!! Mau começou o dia e já estou exausto. Desde as 5:00 da manhã no ar com Arthur. Acordando no despertar matutino com a mamãe trocando a frauda e dando o primeiro gagau do dia, daí pra frente é comigo, meu Deus!! Depois de banho de sol, passeio até a mercearia, brincadeiras pelo chão, banho gagau e até que enfim um novo soninho. Essa foi a rotina da manhã, a tarde promete muito mais. deus te abençoe filhão. Papai tá orgulhoso de fazer parte intensamente deste momento de sua vida.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Comentário acerca da campanha do "Porque Sim!" da Empresa de bebidas Schin

Minha Página


Restando poucos dias para o fim de 2013, a empresa Schin lançou um movimento para quem não aprecia ficar dando explicação para tudo: é a campanha do “porque sim“. O comercial, que é estrelado pelo ator global Selton Mello, é o primeiro da Brasil Kirin após a promoção "Pediu Nova Schin Pediu Para Ganhar" com Ivete Sangalo. Também é o primeiro comercial em que a cerveja perde o “novo” do seu nome, deixando assim de ser Nova Schin para tornar-se apenas Schin. Muito interessante a temática do novo comercial publicitário da Schin que assisti esta semana, pois mexe com uma parte lógica de como utilizamos nossas respostas a partir de uma questão preparada com o "por que?". o "porque sim" como resposta é perfeitamente aceitável, embora não reconheçamos isso de imediato, por exemplo, quando do se é perguntado: "Por que você acredita em Deus?" exige-se uma resposta profunda, racional e que se possível, venha recheada de provas e testemunhos. porém, quando se respononde com um simples "porque sim" - que é a proposta da campanha do comercial ainda que não seja nestes termos religiosos, kkk - então invalida a questão impondo-se ao primeiro por que um segundo porque positivo sobre a própria questão, ou seja, no caso da questão acima, dizer porque sim é dizer, acredito porque acredito, e, isso me basta. De modo que a ambiguidade de toda linguagem torna questões e respostas totalmente sem nexo ou fundamento, e ainda além, uma vez que a lógica não tem lógica, não temos como definir absolutamente nada por meio da linguagem e suas construções, ou seus jogos, como diria wittgenstein.


Diário do meu dia cuidando do meu bebê - Dia 1








Bom, são 09:48 e meu bebê está dormindo desde as 9:00. Pude enfim tomar um banho depois de ter me molhado todo dando banho em Arthur, mas não foi só isso. Neste meu primeiro dia cuidando dele sozinho enquanto a mamãe retornou para o trabalho após suas férias, me considero um ninja por ter preparado e tomado meu café com Arthur Nícolas nos braços. Ufa!!! que a mamãe chegue logo, hehhe, mas to adorando, é uma experiência magnífica poder cuidar de meu filhão. Graças a Deus por esta oportunidade. Outras novidades postarei depois.





quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O Que é a Solidão?





Esta mensagem alguém postou no face e me fez refletir rapidamente sobre a solidão, comentei o seguinte: este se "sentir só" nada mais é do que a vida querendo viver, ou seja, uma força necessária que nos empurra para o outro com o único intuito final de promover mais vida. A solidão na verdade não é um sentimento particular de quem o sente, mas sim uma vontade de viver que se impulsiona em nós, nos provocando para nos envolvermos nos laços dos afetos.


Morre ator James Avery, o tio Phill no seriado "Fresh Prince of Bel Air" - "Um Maluco no Pedaço" - no Brasil



O ator James Avery, que interpretava o tio Phill no seriado "Fresh Prince of Bel Air" ("Um Maluco no Pedaço" no Brasil), que tinha Will Smith como protagonista, morreu aos 65 anos na noite desta terça-feira (31) em um hospital em Los Angeles, nos Estados Unidos, de acordo com o site "TMZ". Recentemente, ele tinha feito uma cirurgia no coração e morreu por complicações da operação, segundo o site. Sua esposa, Barbara, estava com ele no momento da morte e disse ao "TMZ" que tinha saído do quarto para buscar comida e, quando voltou, Avery já tinha morrido. Seu papel mais conhecido foi como Phillip Banks, o Tio Phill, de "Fresh Prince of Bel Air". O rico patriarca da família californiana acolheu Will, interpretado por Will Smith, com o objetivo de educar o jovem que cresceu nas ruas da Filadélfia. Alfonso Ribeiro, que interpretava o filho de Avery, Carlton Banks, em "Fresh Prince" publicou no Facebook que "o mundo perdeu um homem muito especial". "Embora ele tenha só interpretado meu pai na TV, ele foi uma maravilhosa figura paterna na minha vida". Além de participações em seriados, o mais recente foi "Grey's Anatomy" em 2012, Avery dublou desenhos para a TV como "As Tartarugas Ninja" (ele fazia a voz de Destruidor na versão norte-americana) e games como "Kinect Disneyland Adventures". Entre os seriados de que participou estão "That's 70s Show", "The Closer" e "CSI".


fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2014/01/james-avery-o-tio-phill-de-fresh-prince-bel-air-morre-aos-65-anos.html